segunda-feira, janeiro 28, 2008

Truques Barcilónicos

O (grande) autor pôs o seu neurónio e meio a funcionar e descobriu alguns truques para o dia-a-dia na Barcilónia:

Numa casa sem aquecimento (nem central, nem regional, nem autónomo nem o camandro), lava-se toda a louça possível, para aquecer as mãozinhas. Lavar a louça passou a ser desporto olímpico e tarefa cobiçada por todos.
As pantufas também passam a ser as meias.
E as meias (de lã) passam a ser a pele dos pézinhos.
O cheiro é que afugenta os elementos femininos do (grande) quarto.
Porém, só em estado pré-funerário derivado a coma alcoólico é que elas se aproximam do leito do amor, por isso, nessa altura, o cheiro passa bem por "sandes de queijo roquefort que ficou esquecida debaixo do estrado da cama".

Numa casa com uma casa-de-banho munida de janela (com um dos vidros partidos) a dar para o saguão, o gás sarin é facilmente escoado do cubículo, salvaguardando a saúde do próprio terrorista.
No entanto, a corrente de ar que entra pelas costas do utente sanitário parece vinda do Árctico.
Ideal para pneumonias e afins.
Assim, há que ir com um casaco grande que... e com as calças de fato-de-treino-tipo-pijama puxadas... aaa... bom, visualizem a situação.
Nunca mais inventam calças com fechos-pastel-de-nata para o traseiro.

Num bar onde a cerveja mais barata custa 2,50€, há que levar cervejas de lata de casa e pedir apenas uma no bar, reciclando o mesmo copo vezes sem conta.
Tudo em prol do ambiente, claro.
Estranhamente, para os barmen, uma só cerveja dura todo um jogo do Benfica e às vezes está mais cheia do que nos 5 minutos anteriores.

Numa cidade onde comer fora de casa só é suportável financeiramente a comer kebabs, há locais de kebabs mais baratos que outros.
Há que ir até ao "pita inn" (não, não é um hotel para indianos) e comer a pita fallafel a 1,95€.
Parece pouca comida, mas o grande erro destes senhores foi definir que o cliente pode encher a pita com aquilo que conseguir.
Aliás, o grande erro para qualquer comerciante foi o de definir que os portugueses poderiam entrar no seu estaminé.
Assim, o (grande) autor consegue montar (sim, montar, como se de um lego de um arranha-céus se tratasse) um brinquedo com mais de 4 variedades de vegetais, 10 andares e coberto por um molho de iogurte que se entranha nas fundações do edifício, até começar a pingar pelas mãos e mangas, em direcção ao solo do restaurante.
Duplo erro, portanto.
Não só vão à falência pela comida que gastam, mas também pelos litros de água e detergente necessários para limpar a esterqueira deixada por uma alcateia de lusos.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Barcilónia News

Com o seu projecto pessoal a caminhar sozinho em direcção a bom porto, paralelamente, o (grande) autor já está inserido no projecto mais promissor dos três que "ganharam" a produção pela escola.
E de que trata, perguntam vocês.
Trata de nus.
Exactamente.
Na Barcilónia existe uma lei que permite que as pessoas caminhem pela rua, onde quer que seja, nuas.
Nuinhas da silva.
Tudo ali a balançar ao vento.
E o projecto é sobre os naturistas, o porquê de as pessoas andarem vestidas ou não, o carácter social que a roupa (ou a falta dela) impõe na sociedade.
Por exemplo, há um senhor (bom, um louco) que anda pelas ruas da Barcilónia, todo nu, com umas cuecas tatuadas na zona das partes baixas.
Que expressão espectacular, "partes baixas".
O (grande) autor vai ter como funções a de técnico de som e de assistente de realização (com a qual aproveitará para usurpar o lugar de realizador, astuta e subtilmente).
O grupo irá filmar na Barcilónia e numa povoação que fica a 100km, onde todos os que se querem ir "desnudar" podem ir, traquilamente, dado que foi comprada por um grupo de gente arejada, para esse fim.
O movimento naturista na sociedade urbana (e o seu porquê), é o tema do documentário.
Resta saber se, para filmar nessa povoação, o grupo terá de se despir.
Prevenindo a situação, já todos se inscreveram em ginásios e andam a malhar no ferro.
Outra bela expressão, "malhar no ferro".
Aqui fica uma fotografia d' O louco, para abrir (ou tirar) o apetite.
Chamam-lhe o homem-elefante.
Será do Guaraná?


(para verem a magueirinha mais de perto, cliquem na imagem)

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Job Barcilónico

Acham que ainda há racismo no Mundo?
O (grande) autor inscreveu-se num daqueles sites de emprego e de quando em quando recebe propostas de emprego, supostamente, adequadas ao seu perfil.
Vejam esta aqui em baixo e reparem para que posto é e que requisitos exigem...

terça-feira, janeiro 15, 2008

Desilusão Barcilónica

Direito ao assunto, o (grande) projecto não foi escolhido para ser produzido pela escola.
Este facto deve-se ao surto de BSE (vulgo, doença das vacas loucas) que atacou os bovinos que faziam parte do júri de selecção.
Não está o (grande) perdedor a querer dizer que deveria ter sido o seu projecto a ser escolhido.
O que se pretende aqui afirmar é que os que foram escolhidos eram bem piores que muitos dos outros apresentados.
A (grande) apresentação correu optimamente, o que já de si é uma vitória pessoal.
Porém, pelos vistos, em conjunto com todo o trabalho realizado desde finais de Outubro, tal não chegou para convencer a manada.

A vida é assim e, como disse uma (grande) amiga, "Deixa estar, fica na tua biografia que os primeiros não te quiseram...".
Agora o grupo divide-se em três grupos de cinco alunos e cada mini-grupo vai trabalhar num dos três projectos vencedores.
Porém, o (grande) autor continuará a trabalhar no seu projecto, indo produzi-lo pelos seus próprios meios.
E, desta vez, vai ser Sem Barreiras a travá-lo.
Porque o que não nos mata torna-nos mais fortes.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Barcilónia 2008

De volta à Barcilónia, o (grande) autor tem na próxima terça-feira, pelas 10h da matina, a maior prova, a razão pela qual veio até aqui.
O concurso de cervejas.
Aaaahh, não é esse.
É sim a apresentação do seu projecto para um documentário perante um júri composto por professores, membros de cadeias de televisão e produtoras.
Para alegrar a situação, estarão presentes todos os alunos da Escola.
Serão algumas dezenas de pessoas a aquecer a sala.
O cheiro será interessante, com certeza.
Se suficientemente bom, o (grande) projecto será produzido pela Escola, por uma televisão ou por uma produtora durante 2008.
Daí a falta de actualização bloguista de ultimamente.
E já agora, alguém tem aí um xanax?
 
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