terça-feira, setembro 30, 2008

Back To Barcilónia

O (grande) autor está de volta à terrinha, depois das férias na terra.
E veio de avião.
Bom, hoje em dia já toda a gente anda de avião.
Aliás, por vezes, é mais caro vir de comboio do que de avião.
Até os bebés andam de avião.
Ui, os bebés.
Por falar nesses seres do demónio que não têm botão de "off".
Se vierem num avião com um bebé, tomem um calmante.
Se vierem num avião com 4 bebés (como sucedeu ao vosso amigo), tomem quatro calmantes.
E assim sucessivamente.
Porque um bebé fora de um avião pode ser muito fofo e tal, mas dentro dum avião não há como atirá-lo de um penhasco e eles não cabem nas sanitas das casas-de-banho dos aviões.
Ou se couberem, é a muito custo e entopem o sistema todo.
Porque é a vontade que se tem, perdoem-me as mães e pais babados de raiva que estão a ler este texto.
Levar um bebé num avião (assim como uma criança malcriada e mimada) é pior que levar um terrorista.
Porque o terrorista ainda tenta que o avião caia e que a malta morra e despacha o assunto a modos que rapidamente.
Mas o choro e os gritos de um bebé ou de uma criança malcriada e mimada não matam e não acabam e quando o avião começa a descer ainda pioram e levam até a Angelina Jolie a não querer adoptar aquele puto birmanês que faltava e fazem com que o (grande) autor ache que afinal não quer filhos e que se os tiver nunca os levará num avião até eles saberem tomar calmantes também.

quinta-feira, setembro 25, 2008

O País 'tá Fechado

Há uns dias conversava o (grande) autor com umas pessoas queridas sobre o fenómeno fronteiriço Europeu e a falta dele actualmente.
Que hoje em dia se entra e se sai de qualquer Itália ou Alemanha sem qualquer problema ou controlo reiterado.
Mas que no tempo em que os animais falavam, as fronteiras, e aqui surge o exemplo de Portugal, fechavam.
Não sabiam os intervenientes se sucedia noutros países, mas alguns dos presentes sabiam que as de Portugal fechavam entre a meia-noite e as-não-sei-quantas, dado terem sido confrontados com a situação, na época.
Assim, imagina o (grande) autor um diálogo entre um passageiro e um guarda fronteiriço.

- Boa noite Sr. Guarda.
- B'nôte.
- Então... era para passar a fronteira se faz favor.
- Oh amigo, iss é que nã pode ser.
- Não pode ser? Mas como? Eu sou português, quero entrar no meu país...
- Uuuui... iss tamém eu queria que o Sporte fosse campiaum, mas iss tamém nã há maneira...
- Então mas não posso entrar no país porquê??
- Pôs... O país tá fechad, caro amigo. Abre às 10h.
- Então mas são uma e meia da manhã... vou ter de esperar até às 10h??
- Pôs...
- Mas isso não tem jeito nenhum, a minha mulher está à minha espera para eu a levar ao hospital para ter a criança...
- Então mas puquéque você me foi sair do país quando tinha dir levar a sua mulher a parir?
- É que ela estava com apetites de caramelos e já se sabe que caramelos é em Espanha...
- Pôs... olhe, tivesse tido os apetites antes da meia-noite. Agora o país tá fechado.
- Mas até às 10h é imenso tempo... o que é que eu hei-de fazer estas horas todas??
- Olhe, faça-me companhia... sabe jogar crapô?
- ???!!! Oh Sr. Guarda, deixe-me lá entrar no país... a minha mulher vai dar à luz a nossa primeira criança...
- Pôs... mas nã pod ser. O país tá fechado e se eu o abrir vou pó olh'da rua, tá a pecever?
- Mas até às 10h? Tão tarde? Não abre mais cedo?
- Nos outros dia abre, mas amanhã abre mais tarde porque é dia de limpezas do posto, temos tido problemas com as sanitas, entopem e fica um cheir' a merda que nã se pode. E é a imagem do país que tá em causa, tá a pecever? Nã querems a estrangeirada a entrar aqui assim, nã é? Dá má impressão do país, tá a pecever?
- Ai a minha vida...
- Olh' amigo, você tente entrar ali mais acima, qu' hoje tá de serviço o Morais... o gajo às vezes dá umas abébias, se você lhe der assim... digams... uns caramelos, tá a pecever?

quarta-feira, setembro 24, 2008

Regresso Das Férias

Como o (grande) autor também é humano, merece umas férias como todos os seus semelhantes.
Assim, está o gajo de volta à civilização, bem como à diarreia literária.
Na viagem de regresso lá da Penha Longa, foi fornecido ao vosso amigo um jornal para entretenimento durante o aborrecimento da viagem.
E nele vinha esta notícia.



E é tudo, por hoje, que só isto já chega para fazer pensar.

quinta-feira, setembro 11, 2008

O Novo Gabriel

Temos sucessor para o Gabriel Alves.
O homem que devia fazer anúncios para marcas de champô, Rui Santos, conseguiu proferir a seguinte pérola, referindo-se às diferenças de alturas dos jogadores presentes no jogo de ontem de Portugal contra a Dinamarca.

"(...) nós, perante os armários de pinho escandinavo, respondemos com uma mesinha de cabeceira, que é o João Moutinho."


quarta-feira, setembro 10, 2008

Mais do Mesmo (alterado geneticamente)

Pedindo as devidas desculpas pela insistência no tema, quer o (grande) autor deixar aqui uma continha de multiplicar.

Parque da Bela Vista - Leva na boa 75.000 pessoas.
Bilhete para La Madonne - 150€ o mais barato.

75.000 x 150 = 11.250.000

11 Milhões e 250 Mil Euros.
Onze Milhões e Duzentos e Cinquenta Mil Euros.
Pelo menos.
Por duas horas de trabalho.

E agora, como diziam na Rua Sésamo há uns anos:
O que é que está mal aqui?

(e agora vem a parte alterada geneticamente)

Bom, como frisaram alguns leitores, há que descontar os ordenados dos outros músicos, dos trabalhadores, etc...
Sim, só isto, porque viagens, hotéis e aluguer do espaço são oferecidos, claro.
A Madonna move montanhas e as montanhas vão atrás dela.

O que quer o (grande) autor salientar é que não pagaria 150€ para ver qualquer espectáculo.
Porque é um insulto.
Porque se o preço fosse 300€ ou 400€, o recinto continuaria a estar cheio, porque as pessoas pagam.
E mesmo que o espectáculo seja uma merda, como foi a Britney e a Amy, as pessoas continuam a dizer que foi lindo.
Quando os Police foram tocar ao Estádio Nacional, não sei quantos milhares de pessoas que pagaram essa alarvidade nem viram o espectáculo porque estavam no trânsito, tal era o congestionamento nas entradas para o Estádio.
Isto é para rir ou para chorar?
Ri-se quem não lá estava, chora quem ficou no drive-in mais caro do mundo a curtir o som levado pelo vento.

E, mais importante, enquanto houver gente a pagar esses preços, quem vai engordando não quer emagrecer.
Bruxo...

segunda-feira, setembro 08, 2008

It's the Madonne, baby.

"Abrir restaurante ou montar quiosque é menos rentável que vender bilhetes para o concerto daquela nossa senhora virgem, a Madonna." in 22horas

Pois é, este é um novo negócio, uma espécie de trabalho em part-time, para ganhar uns trocos para o Verão de São Martinho, que está quase aí.
De um universo de 3 amigos, 7 já tentaram vender um bilhete para o espectáculo ao (grande) autor.
Mas sempre de 150€ para cima.
Ora, o (grande) autor até simpatiza com a senhora e até jantaria com ela, mas não paga o preço de um bilhete de época do Glorioso para ver uma ícone da Pop a falar para um microfone durante um par de horas.
Se ainda se tratasse de um concerto só para a elite, na academia de Linda-a-Velha ou na Incrível Almadense, agora um concerto para o povão...
Até porque se formos considerar os espectáculos (??) proporcionados anteriormente no mesmo espaço, que envolveram o mesmo tipo de ícones da Pop, pode ser que a senhora Madonna venha para o palco fazer de mimo, alcoolizada e de cabelo rapado, enquanto canta em playback e snifa umas linhas laterais do estádio do dragaum.
Mas, desde que venha, um gajo aplaude e diz que adorou e que foi maravilhoso e que valeu os 150 marmelos atravessados no bucho e que ela 'tá novíssima e que inveja.
Porque se é da Pop não é flop.
São poetas de karaoke. *







*in Sam the Kid - Poetas de karaoke.
 
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