segunda-feira, dezembro 12, 2005

desata-me este nó

(esta é mais uma verídica)
o jovem mário, atrasado para o casamento e de braço ao peito, não tinha como fazer o nó da gravata.
chegado a casa dos amigos, depois de ter vindo a guiar, a fumar um cigarro e a falar ao telemóvel, tudo ao mesmo tempo, só com um braço, pensou estar nos braços alheios, a solução para o seu nó cego.
mas não, pois pobres colegas, atrasados também para o evento, não sabiam os próprios como descalçar essa bota.
o jovem mário volta então para a rua, esperando os amigos e buscando um par de mãos habilidosas.
corre para junto de um senhor e pede-lhe a gentileza, ostentando o braço engessado, de lhe fazer o nó da gravata.
ao que o transeunte responde:
- oh amigo, já não tenho mãozinhas para isso.
julgando o jovem mário que o senhor padecia de parkinson ou algo do género, sente o próprio queixo a roçar o chão quando repara que o senhor...
não tem um braço!!

2 comentários:

andre disse...

faz-me lembrar eu a perguntar ao cego se podia trazer cães para dentro do comboio :)
só acontece a quem está lá

Anónimo disse...

faz-me lembrar outra muito boa.... a bisneta do noivo , na presença das 1ª e 2ª mulheres do sogro do noivo e dirigindo-se à segunda: ai que engraçado, você é muito parecida com a sua mãe...
(esta também é verídica e passou-se no casamento do tio do grande autor do blog...)
ASSSINA: convidada do casamento e ilustre parente do grande autor

 
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