terça-feira, dezembro 27, 2005

do (grande) autor

o cão do joão, um grande caozarrão, chama-se leão.
leão é nome de gato, mas o leão é pacato, é um verdadeiro amigão.
um dia foram à rua, já ia alta a lua, sem nuvens, sem problema.
de repente voa no ar, um aroma um paladar, algo que lhes criou um dilema.
era uma menina maria bem jeitosa, muito alta e formosa, digna de um poemazinho.

o joão olhou para o leão, o leão olhou para o joão, e o joão seguiu o seu caminho.
a menina maria reparou e logo os parou, indangando o porquê da fuga apressada.
o joão olhou para o leão, não respondeu à questão e retomou a caminhada.
"és uma maria vai com as outras, olha que como eu há poucas", ripostou a rapariga.

o joão admitiu o facto, mas confirmou o próprio acto e fez-se à própria vida.
"nunca saberá como seria", pensou para si a maria, afastando-se indignada.
triste passou o serão, pensando no menino joão e esperando a alvorada.
"porque me recusou o menino, se estava ali sozinho, não lhe custava nada tentar..."

o joão foi-se embora, desapareceu naquela hora, pensando em um dia talvez voltar.
agora a rapariga vai para um lado, coração algo apertado e sozinha para outra vida.
o rapaz vai com o leão, pensando na sua acção, e vendo a partida da rapariga...

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