no verão inflama-se o terreno
deste nosso Portugal
para no inverno as cheias
virem lavar o mesmo quintal
muitos dizem que fazem
outros muito que noticiam
mas que alguém tomasse mesmo medidas
era o que ainda outros queriam
os candidatos gladiam-se
mesmo debaixo dos nossos narizes
os jornalistas salivam-se
enquanto nós criamos raízes
ofuscados por luzes fortes
sem capacidade para protestar
lá vão os cordeirinhos
para o mato a pastar
venha a água venha o fogo
venham as relações internacionais
venham os casos de polícia
venham mais audiências e jornais
que o povo está cá para os receber
e nunca compreender o que andam a fazer de nós
e não ver o que vão fazer aos nossos netos
e esquecer o que fizeram aos nossos avós
Há 1 semana
1 comentário:
credo! Essa ode mete dó!! Poemas a sério é no blog do poeta popular.
oblogdopoetapopular.bogspot.com
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