tem o (grande) autor agora em sua casa a colecção em dvd da série "friends".
puro prazer televisivo.
porém, lembram-se de quando o "friends" estava incluído na programação da rtp1, aos sábados à tarde?
provavelmente não, visto que durou pouco, pois a série estava...
dobrada para português!!
sim, as vozes eram de portugueses, mas saíam das bocas dos americanos!
um fenómeno nunca visto no nosso Portugal.
inédito e único nas sitcoms estrangeiras, desde então até hoje, felizmente.
a moda não pegou, por favor mantenha-se assim!!
agora, um facto interessante, constatado pelo (grande) autor no ano em que esteve em erasmus, é o de que nem franceses nem italianos nem espanhóis falam bem inglês.
digo-o de uma forma geral, confirmado pelos próprios nacionais dos países mencionados.
e que interessa isso, perguntam bocemessês?
interessa que, nestes três países, há a tradição de dobrar para a sua própria língua qualquer anúncio, filme, série ou filme porno que lhes apareça diante da olharia.
ora, a juventude italiana, francesa e espanhola, em vez de consumir o charles bronson ou o stallone no seu perfeito americano, consomem-no na língua materna, não havendo a aprendizagem que a maioria da juventude portuguesa teve com os stevens seagals e afins.
eles não se importam, aliás, detestam que os filmes sejam legendados em vez de dobrados e dizem que nem conseguem ver as imagens e ler as legendas ao mesmo tempo, que é horrível e não sabem como é que em Portugal ainda se faz assim, como se de um terceiro mundo se tratasse.
concluindo, em Portugal há muita coisa feita "terceiro-mundo-style", porém, esta história das legendas é uma medida bem avançada, cá para mim.
o (grande) autor, bem como 98% dos seus amigos, aprenderam e melhoraram em muito o seu inglês/americano desde miúdos, com mcgyvers, Kits, marés vivas e filmalhada da boa.
tudo legendadinho, claro.
Há 1 semana
4 comentários:
Para não falar que desde o mudo que um actor em cinema fala! E que essa linguagem é uma parte fundamental da sua representação.
Os noruegueses também usam legendas e eles devem ser do primeirissimo mundo porque conseguiram desenvolver-se ao ponto de ter uma escandinava loura para cada gajo. Ganda povo!
Eu não podia estar mais de acordo.
E quero adicionar que há ainda pior do que foi mencionado aqui. Uma televisão polaca (suponho eu) em que as dobragens são feitas apenas por um homem (para todos os personagens) e não são sobre as vozes (movimentos da boca) dos actores, mas ligeiramente depois, como se o artista "dobrador" traduzisse o que ouvia na altura, e, a cereja em cima do bolo, sem emoções! Um grito histérico "aahhhaahhhhhhh" de uma jovem que foge de um qualquer assassino, é traduzido para um simples "ahh". Depois de ver isto, qualquer dobragem, como nesses países "evoluídos", é uma autêntica obra de arte.
Quanto às louras escandinavas, ... hm.. pois!
Ora aí está um bom assunto. Na verdade, todos aqueles pequenos anormais defendem que a dobragem de filmes é que é! Porque se perde não sei quantos por cento do filme, é um paleio qualquer, não é? Ora que palhaçada, porque se vê que, os espanhóis quando abordam alguém em inglês - "execuz-mi, ay am Espain, u-ere is dé batroom" -, muitos não conseguem estabelecer comunicação. O mesmo se passa com franceses, italianos, e com alemães não tanto, por causa da educação eficiente nas escolas, senão "wiz vill all go to zi cinema, tzu learn English". Mas eles não admitem que o audiovisual (portanto audio+visual), é composto de imagem e som, e assim se faz uma obra cinematográfica. O pior ainda é que quem dobra cada actor é a mesma pessoa sempre, e muitas vezes dobra vários actores! Olha lá o que era ter o Rogério Samora a dobrar o Al Pacino, O Richard Gere e o Bruce Lee, tudo ao mesmo tempo! Olha, ainda bem que não, e se nós ainda sabemos a qualquer coisinha de inglês, e mesmo alguns vislumbres de outras línguas, tens razão Jota, foi benchão destas legendagens!
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