quinta-feira, novembro 02, 2006

a(belha) maya

outra noite, foi o (grande) autor a uma discoteca da capital.
uma discoteca com nome de líder espiritual, ali para o lado das docas.
grande erro, pensarão os senhores, grande erro, pensou também o nosso herói.
chegado à porta, deparou-se com a última pessoa que pensaria ver naquele momento.
a maya.
a figura do jet-set português maya.
a taróloga maya.
sim, a abelhinha era a porteira, auxiliada por um outro porteiro, daqueles do género vou-ao-ginásio-18h-por-dia-e-tenho-um-número-de-neurónios-inversamente-proporcional-à-quantidade-de-músculos, todo vestido de beige.
aliás, estava tão vestido de beige que parecia um táxi, já que os sapatos eram pretos e faziam de pneus.
enfim, não sei se a gerência do bar quer prever futuros problemas no interior da estrumeira e como tal conta com a bola de cristal da maya, mas por alguma razão a senhora lá deve estar.
ou por alguma razão ou então por razão nenhuma.

1 comentário:

Nandinho Jr. disse...

Do fundo da minha ignorância, diria que dona maya, versão porteira, é a forma que ela tem de arranjar mais uns trocados. É que me parece que viver da "tarolice" não deve dar para pagar o pão do dia-a-dia e as pilhas necessárias para a bola de cristal...

 
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