quinta-feira, maio 17, 2007

Por Ti, Estremeço

Não deve haver nada melhor do que uma pessoa vir ter connosco e dizer que estremece, na nossa presença.
Tal não aconteceu com o (grande) autor, calma.
A razão de ser destas linhas é a de que a pessoa que estremece pela outra, nunca lho dirá, em princípio, a menos que tenha a confiança dum Schumacher a conduzir um carrinho de supermercado.
No entanto, tenho a certeza absoluta de que a pessoa por quem se estremece, também estremece de volta.
Como?
É assim: na Natureza, o maior fenómeno de "estremecimento" são os tremores de terra.
Os tremores de terra são produzidos a partir do choque entre duas placas tectónicas.
Ora, é trigolimpofarinhamparo que, quando uma placa se mexe, choca com a outra e obriga a outra a mexer-se, provocando o "estremecimento" de que depois temos notícia no telejornal.
Assim, se uma placa se mexe e a outra também, provocando o estremecer geral, também uma pessoa, ao estremecer por alguém, irá obrigar a outra pessoa a estremecer, dando origem, não a um tremor de terra, mas a um amor correspondido.
Ou então não.

12 comentários:

Cátia Simões disse...

Não conhecia esse teu lado poético, só de rimas improvisadas com uma viola sentado algures num pontão algures no alentejo...

maria disse...

se calhar não, não tem de ser correspondido..
mas a expressão estremecer é boa, sim senhor!

o (grande) autor disse...

Cara Aprendiz
esses tempos repetir-se-ão este Verão, espero!
Verão que é Verão tem de ter esse momento, nesse pontão!! (rimou!!)
:)

Cara Mary [e restantes (grandes)leitores]
tenho de, estudando direito, atribuir o seu a seu dono e referir que a expressão "estremecer" é da autoria do pudim royal.

Espero que este seu regresso às lides da internetxi seja para ficar!
;)

JPC disse...

Ahhhh, seu gatuno! Passa pra cá 50 mocas, que eu não me vendo por pouco.

Quanto à tua teoria, tectónica de placas não é o meu forte. Nem probabilidades. Queria ser veterinário, "sou" jornalista, acabarei Chef.

Há alguma ciência nisto, nisso?

Anónimo disse...

e eu que pensava que o pudim royal falava era de comichões no coração... uma boa expressão mas que me levanta a dúvida se comichão é o mesmo que cócegas.

[este ano, esse pontão, só num fim de semana... agora que já se trabalha a vida é dura!!!]

JPC disse...

C., no sentido figurativo as cócegas podem ser desejo ou impaciência. Na maioria dos casos é aquela sensação acompanhada da gargalhada deslargada, sim. Mas e porque não serão as cócegas ou a comichão o que nós quisermos que sejam? E não tem de fazer sentido. Porque há muita coisa que não se explica. Não?

LSDee disse...

sabias? se calhar nao sabias... mas ficas a saber, que nem sempre que uma placa estremece contra a outra, provoca um estremecimento geral. às vezes faz só com que essa placa contra a qual estremece, se afunde mais um pouco no manto que a espera, levemente, sem barulhos...
terei de admitir, e porque raras vezes posso falar do alto do pedestal de quem estuda isto embora com pouco gozo, que eventualmente isto dará origem a pontos quentes, que se diz que dão origem a vulcões/ilhas. mas isso seriam outros estremecimentos..

p.s.: a farinha chamava-se Amparo :)

Anónimo disse...

Senhor do pudim, não é uma questão de sentido, é de tentativa de apreensão da totalidade do post em questão. Mas não voltarei a levantar testemunhos ou questões referentes a sinónimos [ou não] de interpretações dúbias! ;)

JPC disse...

C., tás louca? Fá-lo. :)

Cátia Simões disse...

Se tiver comichão [ou cócegas] não deixarei de o anunciar!!! ;)

o (grande) autor disse...

Cara LSDee
O que quis dizer foi que os tremores de terra resultam exclusivamente do choque das placas, não querendo dizer que do choque das placas resultem somente tremores de terra.

Obrigado pelos reparo.
A farinha passará já de Ampar para Amparo.
(rimou) :)


Caro JPC
Pago-te os direitos de autor em cafés-do-Sr-Antonio.

andre disse...

nao tive paciencia para ler os comentários perante texto de (grande) beleza..
keep going u fatass
e ja agora .. apostaste no benfica??? :P

 
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