Todo o residente em Lisboa que se preze já ouviu pelo menos 327 vezes a pergunta tão indiana "Qué frô?".
Pois aqui, na Barcilónia, o que mais se ouve em estabelecimentos paquistaneses/indianos é a frase "Dame un kebab, por favor."
Porém, quem a profere com mais frequência são os ocidentais, nomeadamente, os tugas.
O kebab, na (grande) opinião, é a invenção do século.
Composto por um crepe de 30cm de diâmetro recheado com carne de vaca ou frango, beterraba, cebola, tomate, alface, algo mais que não me lembro e um molho de ervas à base de iogurte, o kebab é a refeição ideal para o jovem estudante, que não tem dinheiro para jantar fora, mas também nada tem para cozinhar em casa.
Acompanhado pela amiga caña ou pela mítica coca-cola, o kebab encosta o mcdonald's ou as pitas shawarma a um canto, todos esmurradinhos e sem orelhas.
É uma refeição completa enrolada em papel de prata e preparada com carinho pelos dedos habilidosos de unhacas compridas do senhor conhecido por vós como "senhor quéfrô", denominado por estas bandas, "señor kekab".
O kebab é o gelado da avenida de roma.
É o bife da Portugália.
É o café da Nespresso.
E é a pizza do Zucchero.
E custa apenas 3,50€!
Bom, 4,50€, se acompanhado pela amiga bebida.
No entanto, o estudante não é parvo e compra a bebida no supermercado por 0,45€ e disfruta do kebab sentado no banquinho da praça mais próxima.
Qué...bab?
Há 22 horas
2 comentários:
então é como o (grande) FCP no campeonato!
que nojo!! só de imaginar as unhacas a enrolar o kébad com o molho a escorrer dos lados e os dedinhos a empurrar o recheio para dentro, perco o apetite para o resto do dia...
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