Quem esteja à espera que este texto seja um relato de um (grande) episódio do foro sexual, tire o cavalinho da chuva, que a vida privada não é para divulgar.
Apenas a vida privada alheia se pode divulgar.
Assim, há poucos minutos (estas linhas são escritas ainda em estado de choque), presenciou auditivamente o (grande) autor um momento com direito a bolinha no canto superior direito do ecrã.
Chave na porta, começa a ouvir um ruído estranho, um animal a ser torturado.
Pensando que finalmente alguém decidira assassinar o cão da vizinha de cima, entrou o vosso amigo despreocupada e alegremente na mansão.
Assim que fechou a porta notou que o animal estava a ser torturado no interior da sua casa.
Como no "Alien, o 8º Passageiro", em que a Sigourney Weaver via no detector-de-aliens que estes se aproximavam, mas sem se perceber de onde, o (grande) autor percebia que o cão em sofrimento estava perto, mas sem conseguir precisar o local.
Passados uns 7,3 segundos, pensou quem vos escreve que se estava a rodar um filme pornográfico na sala.
Não, não era na sala...
Ah! A rodagem estava a ser no quarto do casal!
Mas seria um filme de ficção ou um documentário?
Fosse o que fosse, a banda sonora fez com que o (grande) autor voltasse a ter 13 anos, altura em que surgiu o saudoso canal 18, janela para a realidade de todos os adolescentes que não tinham educação sexual na escola.
As vozes eram em español, tal como no casal 18, daí o retroceder temporal tão preciso.
De "Oh si, cariño!" para cima, uma preciosidade.
De facto, viver numa casa velha em que se ouve tudo tem as suas vantagens e as suas desvantagens.
Resta saber se ouvir tudo tão bem ao ponto de conseguir perceber se daquele momento vai sair menino ou menina será uma vantagem ou uma desvantagem.
Há 1 semana
1 comentário:
MUAHAHAHAHA
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