quarta-feira, fevereiro 27, 2008

O Presente de Anos Barcilónico

Primeiro que tudo, dizer "presente" é mais fino que dizer "prenda".
Porque este é um espaço selecto e de "bom gosto", que é a nova expressão que os betos usam, para não dizer "na moda".

Bom, esta foi a PRENDA que a Joana Costa e o André Fidalgo regalaram ao (grande) autor, para que as manhãs sejam (grandes) e despertas.


De frisar que está assinada pelo Maestro.
E de notar que é de extrema beleza.
Carrega Cardozo.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Oscares 2008

Finalmente os senhores da TVI mancaram-se e proibiram os senhores "comentadores" dos Oscares de falarem enquanto o Jon Stewart e seus amigos apresentavam a cena.
E finalmente perceberam que os microfones dos "comentadores" são para estar desligados enquanto os "comentadores" não estão a falar, para que não se ouça o roçar das suas camisas nos aparelhos, os barulhos intestinais e os macacos a serem tirados do nariz.
Porque o (grande) autor existe para criticar negativa e positivamente.
Porque isto não é uma rua de sentido único, caramba.

sábado, fevereiro 23, 2008

Conselheiro Cinemental - O Regresso.

E o Conselheiro Cinemental voltou... um ano depois.
Qual Stallone, qual quê.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Aposta Feita Em 25 de Abril de 2007

Lembram-se os estimados leitores da aposta feita pelo (grande) autor em Abril do ano passado?

Se não, clickem aqui.

A senhora já ganhou o Cesar, o Bafta e o Globo de Ouro e, confirmando a (grande) aposta, deverá ganhar o Oscar no próximo domingo.

Porém, como o (grande) autor domina, e já que a Marion já ganhou os outros prémios todos, o Oscar irá para Ellen Page, a espectacular actriz de 20 aninhos (e muitos palminhos de cara) que protagoniza "Juno", um filme altamente recomendável.

Porque (grande) aposta, é aposta ganha.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Esta-Merda-É-Para-Ler-Toda Que-Não-Custa-Assim-Tanto E-Ainda-Deu-Algum-Trabalho Embora-Não-Pareça. Alíás-O-Título-É-Que-Custou-Mais.

Recebeu o (grande) autor um desafio, pelas mãos de um colega bloguista, o lfm, dono do
  • Sítio dos Euro Cús
  • Para que o fio não se perca na meada, um gajo aceita o desafio.
    Fio, meada, desafio.
    Jogo de palavras deveras espectacular, quase tão bom como aquele passe do Beto para os pés dos jogadores do Barcelona (e que nos fez perder a eliminatória), quando tentou fintar-se a si próprio.
    Bom, sigamos o fio pela meada dentro, então.

    Deverá o (grande) autor escolher 12 palavras que sejam da sua preferência e, ao mesmo tempo, indicar 12 links para outros blogs, para que prossiga o combate.
    Ora então.

    Benfica Sem o Benfica, que seria de nós? E dos tripeiros e dos lagartos, que não teriam ninguém para odiar. Era uma seca, não podíamos ir para as tascas dizer mal do Nuno Gomes nem podíamos escrever em blogs que o Beto é uma merda e nos faz perder eliminatórias.

    Dicionário Sem os dicionários não conseguia este parvo escrever metade das frases que escreve. Era só erros e palavras utilizadas em sentidos que não faziam sentido e faziam as pessoas sentir-se sentidas. E jogos de palavras estupidificantes.

    Sexo Ouve-se tanto falar sobre isso e há tantas coisas na internétxi sobre esse evento que um dia a ver se o (grande) autor lá dá um saltinho. Será que há autocarros directos para o Sexo ou ter-se-á que mudar na Praça de Espanha?

    Benficacampeão Esta aglutinação é fundamental para que o país saia da miséria. Afinal de contas, queremos pessoas a trabalhar com um sorriso na cara ou com a cara enfiada num copo numa tasca e a dizer mal do Nuno Gomes?

    Política Pronto, estão a ver? Se não fosse o dicionário, a palavra política estaria aqui porque o vosso amigo pensava que política significava aldrabice. Aldrabice, engano, dissimulação, patranha. Tudo coisas feias. E não é isso que se quer aqui expressar.

    Internétxi Este estrangeirismo (vem do Brasileiro, não está claro?) é o futuro. E o passado e o presente. Aprende-se muito sobre esse local, o Sexo, vêem-se os videos dos golos da semana, fala-se com pessoas que estão no outro lado do mundo (ou no outro lado da casa), e ainda se pode ouvir música ou escrever estupidaria para outras pessoas lerem. Uma maravilha.

    Amor O amor é fod!do, já dizia aquele senhor que é um génio, mas que precisa de parar de escrever "crónicas" para a Maxmen, porque a está perder faculdades. Aliás, está prestes a perder uma universidade inteira.

    Mar O mar é o melhor sítio do mundo. Não há como estar nas praias da linha a engolir pirulitos enquanto um gajo faz carreirinhas apoiado em dois ou três pensos higiénicos e um saco de aspirador.

    Lua A Lua é linda. Serve para uivarmos em sua honra, agarradinhos ao nosso cão. E com 3 ou 4 litrinhos de uma substância alcoólica no bucho.

    RuiCosta Mais uma aglutinação, mas esta porque faz chorar de alegria. E porque mesmo com 72 anos há-de jogar pelo Benfica e continuará a correr mais que o (grande) autor corre nos dias de hoje. E porque não é um pesetero, como aquele que marcou aquele golo à Inglaterra, do meio do campo, só para chatear.

    Família Porque só mesmo a família é que aguenta este tipo de merdas que se vêm desenrolando há alguns parágrafos. E porque é o nosso pilar. E porque mesmo só com uma perna um gajo aguenta-se de pé. Mas nesse caso não joga à bola. Bom, só com uma perna ainda dá para fazer uma finta ao Luís Filipe e fazer com que o Nuno Gomes se atire para o chão com os braços no ar.

    Esperança Porque é o que é preciso ter quando vemos o rumo que o planeta está a tomar. E porque sem esperança não haveria betandwin nem ninguém acreditaria que o pessoal das Tertúlias Cor-de-Rosa que há pelo Mundo um dia há-de sair do horário nobre.


    E passa-se a bola a:


    quarta-feira, fevereiro 13, 2008

    Cobrador do Fraque Barcilónico

    Com a Cruz Vermelha a quase um mês de distância, estava na hora de o (grande) autor deixar de assaltar velhotas (e por elas ser espancado) e arranjar um novo meio de sustento.
    Farto de arrumar carros e ir de cabine em cabine em busca de moedas perdidas, algo novo foi encontrado.
    A partir da próxima segunda, o vosso amigo vai juntar-se ao grupo das pessoas mais odiadas no planeta (depois dos gajos da EMEL).
    Irá então desempenhar as funções de cobrador telefónico.
    Conhecem a GE Money?
    Bom, a Cofidis de certeza que conhecem.
    Pelo menos o Fernando Mendes conhece, perguntem-lhe.
    A GE é uma empresa de créditos bancários.
    Deve fazer um sucesso em Portugal, aliás.
    E o trabalho do vosso amigo será o de telefonar para as pessoas que devem dinheiro, a "pedir" que paguem.
    Imagina-se a quantidade de novas asneiras que irá aprender.
    Até porque o horário inclui trabalhar aos sábados das 9h às 16h.
    E que fazem geralmente os devedores ao sábado de manhã?
    Dormem.
    E que irá o cobrador fazer às 9h10m da manhã de sábado?
    Dormir não será.
    Assim, a partir de agora, a noite de sexta-feira será de noite-de-DVD.
    Ou então não.
    Ou então um gajo vai directo.
    Uma vez tuga, sempre tuga.

    quarta-feira, fevereiro 06, 2008

    Barcilónia Amachucada

    Pelo título poder-se-á pensar que o (grande) autor esteve envolvido num atropelamento e fuga. Porém, tal não é o caso.
    Mesmo que fosse, seria sempre o (grande) autor a atropelar, nunca a ser atropelado.
    Sim, mesmo sem carro na Barcilónia, o mestre daria um jeito de atropelar alguém, nem que fosse de bicicleta ou a correr, simplesmente.
    Bom, estupidezes à parte, a razão deste texto prende-se com um diálogo que o vosso herói manteve com uma pessoa amiga, no dia de ontem.
    Pessoa amiga cuja identidade será protegida para que não se torne alvo de chacota internacional.
    Sorte a dela ser pessoa amiga, aliás.

    (grande) autor - (...) porque às vezes acordo atrasado para ir para as aulas, não tomo banho e vou com a mesma roupa com que dormi. Só tomo banho depois, quando volto.

    pessoa amiga - Mas vais com a mesma roupa com que dormiste?

    (g.) a. - Sim, sabes que vida de artista e autor é assim, à maluca.

    p. a. - Oh pá, mas assim, se vais com a mesma roupa, vais todo amachucado!!

    terça-feira, fevereiro 05, 2008

    Deslocação Barcilónia_London - Strike 2

    Depois de aterrar em Luton (uma espécie de Santo António dos Cavaleiros lá do sítio) e depois de uma aterragem a fazer lembrar a São Gabriel ao passar pelo cabo das tormentas, despediu-se o (grande) autor das suas amigas galinhas de axilas peludas e correu para apanhar um comboio até Londres propriamente dita.
    Os dias seguintes foram de turista, máquina em punho, disparando em todas as direcções, já que a tecnologia digital permite disparar para cima de 900 balas, tendo o tiro sido certeiro em 253 delas.
    Este último parágrafo mais parece um relato do Gabriel Alves.
    Bom, inserido num fim-de-semana, em 4 palavras, espec-ta-cu-lar, é de salientar um jantar num restaurante tuga, em Camden Town (o bairro mais fixe de Londres), chamado "Don Teodoro", pertencente a uns madeirenses.
    Como sempre, o tuga dá um ar da sua graça de mafioso, provando as suas raízes latinas através do nome.
    Don Teodoro.
    Don Corleone.
    Don... us aí a tua carteira e telemóvel antes que fiques com mais um buraco no corpo.
    Confere.
    Reputações à parte, nesse local comeu-se o melhor bitoque de sempre.
    Um bife de um dedo de altura e um palmo de comprimento, acompanhado de batata frita, arroz basmati (alguma influência indiana da zona) e ovo a cavalo.
    Mas sem salada, que salada é para maricas.
    Com umas quantas sagres, um café português à frente e um plasma a passar o Benfica-Nacional na TVI, o serão só teria sido perfeito se o Nuno Gomes (mais uma vez) soubesse o que é um esférico e para que serve, naquele jogo chamado "futebol".

    A casa portuguesa, com certeza.

    Nesta casa não se vê apenas futebol, também se dá um pézinho de dança.

    segunda-feira, fevereiro 04, 2008

    Deslocação Barcilónia_London - Strike 1

    Aproveitando os bilhetes de uma companhia de baixo custo (mas de alto risco), atravessou o (grande) autor a terra de Pauleta, pela via aérea, aterrando no país da UE onde a moeda não muda e os carros andam sempre em contra-mão.
    À partida, ainda na Barcilónia, queria o vosso amigo levar uma garrafa de água consigo no avião, para o que desse e viesse.
    Tentando engendrar uma "tuguice" que contornasse os senhores do controlo das malas e afins, uma lâmpada pairou sobre a (grande) cabeça, enquanto se ouvia a palavra "eureka".
    Deixou então que passassem à sua frente duas raparigas jeitosas, para abrirem caminho entre os meninos da Guardia Civil.
    Claro está que os profissionais fardados, enquanto deixavam escorrer um Nilo de baba pelo queixo abaixo e tentavam captar a atenção das moçoilas, não revistaram nem notaram que o (grande) autor levava na sua mochila uma garrafa de 50cl de água-del-cano (ou de um explosivo líquido qualquer).
    Já está.
    Dentro do avião, perdão, da lata de sardinhas almofadada, sentou-se o vosso menino à janela, para tentar vislumbrar uma nuvem em forma de gelado ou de ovelha.
    A seu lado sentaram-se duas galinhas francesas, que não fecharam o bico até que o contentor alado levantou os pézinhos do chão.
    Aí, dado que a estabilidade dos pedaços de zinco que voam não é a melhor, a galinácea do meio começou a respirar para dentro de um saco de plástico do El Corte Inglés, ameaçando ora um desmaio, ora um ligeiro bolsar do lanche.
    Bem feita, para ver se aprendes que falares tanto e tão alto te faz parar a digestão.
    Como retaliação e a ver até que ponto aguentava a galinha, foi o (grande) autor dois terços da viagem a arrotar as duas sandocas de salpicão e brie que tinha emborcado uns 20 minutos antes, só para dar um cheirinho (literalmente) da sua graça, e mostrar quem era realmente o galo naquela espécie de galinheiro voador.

    (continua...)
     
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