domingo, março 02, 2008

Boa Acção Barcilónica

No sábado passado, em vésperas do pior jogo alguma vez proporcionado por duas SAD's portuguesas, foi o (grande) autor dar uma voltinha noite dentro.
Numa estação de metro (onde há mesmo placards que anunciam quanto tempo falta para o próximo metro chegar) foi encontrada uma carteira de homem no chão.
Sem dinheiro, claro, tinha lá dentro algo que todos deveríamos ter, para eventualidades destas:
uma lista num papel, passada a computador, com números de telefone.
Segundo o BI, carta de condução, cartões de débito e crédito, a coisa pertencia ao Ciriaco Sanchez.
Seria Sul-Americano?
Co'a breca.
O (grande) autor, recheado de bom samaritanismo e altruísmo, decidiu ligar para um dos números existentes na lista.
Ligou então para "pepito-primo".
Sendo da família, o pepito lá deveria saber por onde andava o Ciriaco.
Passados uns telefonemas, o pepito lá ligou a dizer que o Ciriaco ligaria.
Entretanto, o grupo lá se ia deslocando pelas ruas da Barcilónia, em direcção a uma festinha em casa de uns alemães.
Já em terras alemãs, ligou o Ciriaco a dizer que queria ter um filho do (grande) autor, tal era o agradecimento pela atitude.
Indicou-se o bunker ao Ciriaco e chegou o bacano passados uns 15 minutos, a voar sabe-se lá de onde, todo sorridente.

De frisar que em España um gajo, com um cartão de débito, pode ir às compras seja onde for, que não é preciso pôr código, só mostrar o BI.
E dado que o BI estava junto aos cartões, não havia de ser difícil convencer quem quer que fosse que o Ciriaco era o padrinho do (grande) autor e que lhe tinha pedido para ir às compras por ele.
Já para não falar que há muita gente que nem sequer pede o BI...

Esse lugar lá no céu, já está aquecido?

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