sexta-feira, outubro 31, 2008

Casar Sem Obrar

O título desta posta (de pescada) tem exactamente as mesmas características que a história que se segue.
É curto e pouco agradável.
Era uma rapariga que se ia casar mas que, derivados ao nervoso, ficou quase um mês sem fazer cócó. Nuts, mesmo.
Há gente que enche o saco, enche o papo, enche o bandulho, esta menina foi enchendo o intestino.
E um dia... que estranho, desmaiou.
Foi ao dôtôr e, felizmente, mencionou que há quase um mês que não sujava o rio Tejo.
O shô dôtôr aplaudiu o gesto em prol do ambiente, mas enviou-a para o raio-x.
Resultado?
Sim, entupimento de canos quase até ao estômago.
Oito metros e meio de merda, mais coisa menos coisa.
A situação exigia uma operação imediata, a rapariga estava literalmente prestes a explodir.
Resolvida a coisa, a rapariga decidiu não se casar, já que o nervoso era derivados ao facto de ela não se querer casar e estar a ser pressionada.

Heiinn???
(som acompanhado de expressão facial estilo-final-de-sketch-dos-malucos-do-riso)

quarta-feira, outubro 22, 2008

Como Fintar Um Sistema Legal

O (grande) autor tem uma amiga venezuelana cujo visto de estudante para permanência NA Espanha termina amanhã.
Assim, a moçoila delineou um plano:

1 - viajou ontem para Marrocos, para aí passar uns agradáveis 10 dias, de férias
2 - apanhar um avião em Marraquexe até Bruxelas para aí voltar a entrar na UE, agora com visto de turista, de 3 meses. Ela diz que como nunca foi à Bélgica, é uma turista como qualquer outra
3 - em Bruxelas apanhar um avião para Itália e passar mais uns dias de férias, agora já bem dentro da UE
4 - entrar NA Espanha de carro, dado não existirem fronteiras e os controlos serem escassos e aleatórios
5 - chegar a Barcelona e casar com uma rapariga espanhola que vive com ela há 6 meses, já que o casamento mulher-sexual é permitido NA Espanha.

Cenas dos próximos capítulos...

domingo, outubro 19, 2008

Ukelele Ulele

Ontem à noite, no equivalente ao jardim do fórum Lisboa Barcilónico, ocorreu um momento deveras único.
Um amigo tinha um Ukelele (uma espécie de mini-guitarra) e, entretido, tocava a melodia da música que tem como refrão "somewhere... over the rainbow...".
Nisto, passa uma Amy Winehouse irlandesa, com uma amiga brasileira que já não distinguia o chão do céu e param, a ouvir a melodia.
A cantora começa a trautear, para de seguida começar a cantar a plenos pulmões, entre bafos na cigarrada.
A Amália começa a dar voltas na cova, a tentar sair para vir fazer um dueto.
Junta-se a plateia, alguém faz da lata de cerveja uma bateria, outros marcam o ritmo com as palmas.
Do nada forma-se um concerto melhor que muitos em pavilhões atlânticos e estádios de Alvalade.
No final, o amigo do Ukelele fala com a cantora, diz-lhe que reconhecia a voz dela e pergunta-lhe se ela não tinha cantado há dois meses num bar no centro.
Indeed, uma voz daquelas não se esquece.
Trocam números e mails, ele está a formar uma banda, ela à procura de uma onde cantar.
Alguém remata quase de lágrima no canto do olho com um "a vida vale por estas coisas".
Ao que o (grande) autor replica:
"vale por estas coisas e pelo 3º golo do João Pinto contra o Sporting em 94".
Ukelele.

sexta-feira, outubro 17, 2008

"Calcinadas" por Dona Deolinda, Heterónima do (grande) Autor

Eu cá gosto mesmo muito é de caligrafias.
A última de que mais gostei foi uma da Silva Vieira.
Que se pensa ser prima do Luís Filipe.
O presidente, não o lateral.
Também há uma actora que faz óperas de sopa muito boas na TVI, gosto muito dela.
Agora até fez um planning há pouco tempo e tem o sorriso todo esticadinho, que parece o tampo duma mesa de sala-de-jantar.
Parece muito mais nova.
E no outro dia houve aquele assalto dos brasileiros no banco do milénio.
Ou foi no outro, no BesNet?
Podia ler-se sobre isso tudo no jornal da bola.
Parece que um dos brasileiros desfaleceu porque levou um tiro no câmbio.
E o outro ficou muito mal, em colma.
É como se estivesse deitadinho numa cama de colmo, segundo dizem os da média.
Os mesmos que falam muito sobre a madalena, mas que nunca mais a encontram.
Diz que está por aí raptada numa rede de pé-de-filia ou lá o que é.
Uma rede construída com uma planta que vem do Brasil.
Da mesma espéss da MariaJoana ou lá como diz o meu mai novo, o Arnaldinho.
Coitadinho do Arnaldinho, tem um amigo lá na escola que tem ataques eléctricos, fica todo a espumar-se da boca que parece um barril de imperial que acabou e tenta comer os cintos dos outros meninos.
É um bocado im-pressionante, para o meu Arnaldinho.
No outro dia lá lhe expliquei que ele tem de pôr um anafiláctico na pilinha quando for brincar aos médicos com a chavala dele, para ela não ficar de pontapé nas costas.
Mas ele nada, diz que ela não tem micróvios e que não tem mal porque fez uma ladeação das trombas de farófia e já não tem o priúdo.
Ele lá saberá, já tem 12 anos, já é um indulgente.
Bom, vou dar uma volta e apanhar ar, que isto das intranets diz que faz câncaro no cérevro.
À tarde ainda tenho de ir ao doutor rino e passar pelo Líder a comprar ciboilas para fazer o revogado da carne.
A ver é se não me esquece os moldes do autocarro senão tenho de pagar uma rifa única e sai muito mais caro.

sexta-feira, outubro 03, 2008

Meo Anormal

Não, não falta uma letra neste título.
Não, não é um equívoco.
Não, não deveria ser "meio anormal" ou "meu anormal".
É mesmo MEO ANORMAL.
E porquê?
Porque foi graças ao senhor MEO e ao senhor canal do Benfica que ontem o (grande) autor e seus semelhantes tiveram que ouvir o relato do Benfica-Nápoles na internétxi, no sítio do picapau amarelo... aaah... da TSF, porque o jogo não passava em nenhum local.
Muito obrigado senhor MEO, já não basta um gajo estar longe e ter de ver os jogos em bares onde a cerveja mais barata custa 3,50€, agora nem isso.
Sim senhor.
 
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