segunda-feira, novembro 03, 2008

O Texas Lisboeta

Este seria um texto sobre o ridículo dos bares do bairro alto agora terem de fechar às duas.
E sobre o ridículo de as autoridades (?) andarem a verificar se os mesmos fecharam de facto as portas a essa hora, em vez de prenderem os vários criminosos que em frente dessas portas se depositam.

Mas não, será sobre uma história contada na primeira pessoa ao (grande) autor, numa dessas noites.
O Ruben, chamemos-lhe assim, foi com uns amigos sair ao bairro.
Lá pelo meio, para não variar, algum criminoso se meteu com um amigo do Ruben, que lhe fez frente e iniciou uma altercação.
O Ruben ajudou a separar a coisa e a mesma não se alongou.
Porém, no final da noite, passadas umas horas, no Largo do Martim Moniz, os mesmos criminosos de antes apareceram do nada, para agredir o Ruben com um soco na boca (usando uma soqueira e rasgando-lhe o lábio superior até ao nariz) e abrir a cabeça ao amigo do Ruben com uma pedra de calçada, não atirada, mas sim martelada.
De pronto os criminosos se puseram em fuga, sendo seguidos pelo Ruben e o amigo, que procuravam, agora, vingança.
Conseguem apanhar os criminosos e começam a limpar-lhes a poeira das costas.
Nisto, surgem 15 amigos dos criminosos de uma rua estreita, para virarem a situação.
O Ruben e o amigo, felizmente, conseguem fugir.

Conclusão:
Os criminosos andaram a noite toda atrás deles, a ver quando é que os apanhariam sozinhos.
Combinaram com os 15 amigos que os iriam agredir e logo fugir.
Para quê?
Para os atrairem até à rua estreita onde os esperavam os 15 amigos, e aí, fazer sabe-se lá o quê.

Mas que país é este onde já há emboscadas urbanas?
E soqueiras nas bocas de inocentes?
E tácticas de guerrilha?
E esperas de três horas?
E onde se seguem as vítimas pela savana, até à emboscada perfeita?

Isto virou o Texas, ou quê?

1 comentário:

29 disse...

bolas!!!!

 
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