Não dobrar é autenticar e ensinar.
Se é para estragar, então mais vale deixar estar.
Ver um filme no original, é normal como ler um jornal matinal no quintal.
Deixem as dobragens nas margens, não se pasmem e vejam as sondagens.
Todos aprendemos bem o inglês, através de dois ou três porquês, sendo que muito provavelmente e talvez, as legendas nos filmes transmitam essa solidez.
Ao dobrar está-se a falsificar, aldrabar, enganar, ao respeito a faltar, um despeito milenar.
Quem actua merece manter a voz, a língua dos seus avós, e porque é que havemos de vir nós, com uma lata atroz, alterar a coisa e mantê-la a sós?
Não, não, não, manter o original é que é são, é alimentar a boca com pão e a alma com razão.
Os miúdos aprendem, que no original entendem, que as legendas não surpreendem, que o dobrado é errado, que é vomitado, que vai contra o fado, um verdadeiro tiro ao lado.
Imaginem a Amália a cantar em inglês, o Tom Waits em português, o Di Caprio a falar italiano e a Beatriz Batarda em jamaicano.
É insano, desumano, cum catano, assim não vamos lá, manter o original por cá, ora isso é que é à maneira, conta-se a história verdadeira, sem cair na ratoeira, a dobragem é rafeira, juntos impediremos a epidemia traiçoeira.
O original é que está certo, o caminho está aberto.
Dobragem, vai dar uma volta ao bilhar grande, Portugal não é a tua land.
Há 1 semana
2 comentários:
sim senhora muito bom :) as dobragens são realmente das piores invenções que existem.
nem mais!
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