As refeições são frágeis, tão frágeis como a vida.
Este domingo havia um almoço daqueles de várias horas e calorias.
Mas de sexta para sábado houve um convidado que decidiu não comparecer, avisando com a antecipação de uma infecção hospitalar.
O homem já estava para partir há uns tempos, porque a diabetes consome o corpo e a alma, quando a alma deixa de lutar pelo corpo.
Então, na noite de sexta para sábado, o almoço de domingo transformou-se num funeral.
Para se perceber que a vida não tem refeições marcadas.
Porque a morte pode querer sentar-se à mesa.
Há 1 semana
2 comentários:
muito bom
Não havendo nada mais a fazer, agora há que seguir em frente e orgulhar essa pessoa construindo o futuro da melhor forma que sabemos.
O corpo morre, mas a imagem fica para sempre, assim como a alma e todas a lembranças passadas com essa pessoa.
E agora, é levantar a cabeça e continuar a cultivar as relações familiares e amigaveis com a nossa presença e alegria.
Um grande, grande abraço.
Daniel
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