Um adulto, quando confrontado com um bebé a uma distância de 60 centímetros ou menos, não hesita e começa a falar com o rebento como se tivesse cinco croquetes ou dois pares de meias de lã enfiados na boca, emitindo, entre outros, os seguintes sons:
ooohhfofuffuuuaaaa
tããuuiinnnddooo
cosamasfoufa
quemécousamasfouffaffaa
cutucutucutucuuucuuuu
Quando fora da bolha invisível que envolve o bebé, geralmente, o adulto volta ao seu estado normal, não apresentando mais sinais de AVC.
Há 1 semana
5 comentários:
Tive de reprimir um vómito só de ler essa descrição, tal é a sua força evocativa da realidade...
LOOOOOOOL
Talk Shows on mute, thats what! ;)
odeio absolutamente esses momentos.
(mas segundo estudos do foro da psicologia do desenvolvimento, o chamado "baby talk" estimula o envolvimento parental e a vinculação adulto-bebé... desculpa, nao resisti :) )
Eu não me lembro de estar sujeito a esse efeito secundário! E nao acho que falar assim para um bebé estimula o que quer que seja, a não ser o ar de ridículo que o adulto enverga!
Essa é uma questão pertinente, e até hoje me interrogo qual o motivo de tão bizarra actuação dos adultos perante a visão de um bebé. Ou, melhor dizendo, de alguns adultos... pois eu, babysitter conceituada (2 irmãos pequenos, 2 sobrinhas (e 3º a caminho) e vários primos) nunca me portei de tal forma. Sempre falei com as crianças normalmente, e sempre nos entendemos muito bem! Lembro-me mesmo de ser pequena e de pensar, face a tais demonstrações bizarras: "o que é que esta pessoa está a fazer?!".
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