No serviço, onde pega a umas horas da manhã e larga a outras da tarde, tem o (grande) autor a oportunidade de ler pérolas como:
"(...) é falso e destituído de total ausência de verdade que (...)"
Em que ficamos?
O ovo ou a galinha?
Subimos para cima ou descemos para baixo?
Entramos para dentro ou saímos para fora?
Vamos desmantelar a bomba.
"é falso" = não é verdadeiro
"e destituído" = não tem, não está provido de
"de total ausência" = não tem, completamente desprovido, caraças
"de verdade" = confere, está certo, é assim sim senhores
Simplificando, o que o artista disse foi:
É falso, e não tem ausência de verdade.
Ora, se não tem ausência de verdade, é porque tem presença de verdade.
Se tem presença de verdade, então é porque tem verdade.
E se tem verdade, é porque é verdadeiro.
E se é verdadeiro, não é falso.
(paragem de digestão)
Há 1 semana
4 comentários:
Paragem de digestão = olhos vermelhos
AHAHAHAHAH! Muito bom, sim senhor!! :D
O que implica confissão dos factos...
Percebo perfeitamente a tua linha de reciocinio mas permite-me acrescentar que pode não ser incorrecto dizer é falso e verifica ausência de verdade.
Exercicio.
"Naquele fim de semana o J foi dormir a S.António do Alva".
1) é falso porque não é verdade;
2) verifica ausência de verdade porque não se diz que na "verdade" o J foi passar o FdS à Zambujeira.
Ah Ahhh!
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