Este seria um texto sobre o facto de hoje de manhã o (grande) autor ir a caminho do serviço e, de repente, lhe ter aterrado uma batata em cima.
Uma batata.
Sim, o tubérculo caulinar subterrâneo da batateira, comestível e de largo emprego na alimentação.
E sobre o facto de o (grande) autor ter olhado para cima e de ter visto outras batatas a voar, disparadas de dentro de uma casa, com a janela aberta.
E sobre o facto de essa casa ser um jardim de infância, daqueles em propriedade horizontal.
E sobre o possível facto de as educadoras de infância daquele jardim deverem estar mais ocupadas a plantar erva na varanda das traseiras da casa do que a tomar conta das crianças que se divertem a jogar batatas pela janela aberta, enquanto não se lembram de se jogarem a elas próprias, com os lençóis do ó-ó amarrados ao pescoço, como viram no filme que as educadoras as puseram a ver enquanto iam tratar da erva.
Porém, este é um tema que pouco ou nada interessa sequer ao Menino Jesus, quanto mais ao leitor.
Há 1 semana
1 comentário:
ah e tal o acordo ortográfico, mas também não é preciso ir tão longe... "jogar batatas pela janela"???
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