é óbvio que, numa ida a uma repartição de finanças, ou serviço público do género, já se tem de ir preparado.
falo de um pequeno lanche, uma merendinha, uma garrafinha de água, um leque, uma revistinha, ou até mesmo um amigo.
mas, chegádos ao acampamento, vocês têm de ter a noção no que se estão a meter e prestar atenção a todos os sinais possíveis.
tira-se a senha.
olha-se para o número. é o 97.
olha-se para o painel dos números. vai no 32.
parece simples, mas não o é.
porque vocês têm de reparar bem em que balcão irão aterrar.
se o balcão onde atendem a senha da mesma cor da vossa for simplesmente um balcão, onde as pessoas são atendidas de pé, menos mal.
mas agora se o balcão onde irão ser atendidos tiver uma cadeirinha em frente, para o utente se sentar enquanto espera pelo serviço...
ui, aí então, meus amigos, meteram-se num belo sarilho.
não há volta a dar, irão demorar muito, mas muito mais tempo do que aquelas 3 horas que ambicionavam.
porque todos os serviços públicos se regem pelos idosos.
as instalações são pensadas para os idosos.
e todos sabemos que o estado acredita na capacidade de espera dos idosos.
agora, se até o próprio estado acha que o serviço irá demorar tanto tempo que os idosos talvez precisem duma cadeirinha enquanto são atendidos...
então podem ir para ao pé do segurança fazer conversa sobre a última jornada, porque o caso está mesmo mal parado.
e em segunda fila!!
Há 1 semana
1 comentário:
Mas porque é que ninguém consegue ter boas recordações das Finanças? Que chatice, pá...
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