certo dia solarengo, foi o (grande) autor enfiar-se num dos compartimentos mais fechados de sua casa, para peregrinação diária.
a coisa corria bem, a matéria fluia com abundância, com alguns intervalos para arejar o campo.
entretido numa leitura deveras interessante como é a revista maria, curioso pelas questões suscitadas na zona reservada a cartas dos leitores, deixou-se o (grande) autor levar pelo entusiasmo e prosseguiu a peregrinação como se para compostela se dirigisse.
terminada a etapa diária, lidos os problemas sexuais alheios, decide o (grande) autor fazer-se à estrada.
pronto para limpar o terreno, sacudir as botas e enfiá-las no saco para futuras caminhadas, depara-se com o facto interessante de que não existia nas proximidades, material digno de recolher a relva cortada.
vermelho até ao tutano e já com algumas irritações cutâneas, decide o (grande) autor, em detrimento da opção de saltitar até ao armazém dos corta-relva, gritar pela funcionária caseira de sua modesta casa, em jeito de socorro.
a senhora acedeu ao pedido e, muito corajosamente, devido à proximidade do lixo radioactivo, ou por ter colocado a velhinha mola no nariz, entregou ao necessitado o produto, tendo-o recebido este como se de cerveja se tratasse, em noite de jogo do glorioso.
agradecimentos feitos, afastada a senhora, pôde o (grande) autor proceder à limpeza do local e seguir o seu caminho.
depois de lavadas as mãos, está claro.
Há 1 semana
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