há dias, houve uma batalha verbal num aeroporto europeu.
a voltar de uma bela cidade, vinha um casalinho amigo meu.
os dois aprochegam-se do check-in e procedem aos trâmites usuais:
- máximo 20kg de bagagem,
- não se pode fumar no avião,
- se este for a cair, gritar o máximo que se puder até perder os sentidos,
- o truca-truca terá de ser na casa-de-banho, com a tranca na porta e o sinal de "ocupado", para não assustar mentes que voam mais baixo que os 32mil pés de altitude.
até aí tudo bem.
eis-senão-quando-porém, a minha amiga enceta uma bela conversa com o o funcionário da companhia aérea, destacado para a função de "levado da breca":
- olhe, desculpe, nós não queremos estes lugares, não fomos nós que os marcámos.
- olhe, eu também não.
- aahh, pois então, queremos lugares à frente se faz favor.
- minha senhora, à frente vai o piloto. (!!!!!!)
- ah sim? então queremos lugares logo a seguir a esse senhor, o tal piloto.
- a seguir ao piloto é a 1ªclasse.
- então queremos lugares logo a seguir a essa senhora, a 1ªclasse.
o funcionário, mal-disposto por alguma mal-função anal, acedeu à derrota verbal e até admitiu ter tentado acertar alguns golpes abaixo da cintura.
a sorte do chico-esperto foi a de que a vencedora do diálogo estava de férias, bem-disposta e sem a mesma mal-função anal.
não fosse isso e, conhecendo-a como conheço, teria procedido aos trâmites usuais para apresentar queixa do funcionário-palhaço e até tinha perdido o avião só para se certificar que o batatinha assinava ali mesmo o formulário de despedimento com justa causa.
olé.
Há 1 semana
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