foi ontem o (grande) autor ao concerto de YO LA TENGO.
na aula magna, tudo sentadinho, como manda a coisa, o concerto foi bem giro e teve momentos a roçar o giríssimo, tiazocamente falando.
porém, destoando de todo o ambiente calmo, estavam os seguranças de uma empresa privada, contratados para assegurar da paz no recinto.
como se sabe, o público que assiste a um concerto deste género é conhecido pela tendência instável e geralmente violenta.
de costas para o concerto e bem de frente para o público, um dos seguranças parecia aguardar que alguém, exaltado numa melodia mais desafinada, saltasse para o palco para assassinar o baixista ou tentar violar a baterista.
no final do espectáculo o público pedia bis, claro está, que 22€ não se fazem valer apenas do alinhamento previsto.
esse segurança, cabelo rapado tipo-calçada-portuguesa, falava incessantemente através do seu auricular, assegurando a presença rápida, se necessária, da brigada anti-motim da PSP.
ele falava, olhava para a multidão e voltava a falar, com o dedinho encostado à gruta-de-cera.
no final, enquanto alguns saíam, outros conversavam ainda dentro da sala, esperando o escoar da primeira vaga, permancendo de pé, ou ainda sentados nos seus lugares.
o segurança, não satisfeito com a calmaria apresentada pelo público em geral, decidiu ir pôr ordem num rapaz que, claramente, ultrapassava a linha que separa o civismo do vandalismo.
chegou-se ao pé do anarka e disse-lhe:
"Olhe, não se pode apoiar em cima do braço da cadeira! Sente-se lá como deve ser, fachavor!"
Há 1 semana
2 comentários:
Pois esta gente, a sentar-se torta... é o cúmulo... se fosse eu ia tudo preso que é para aprenderem...
Realmente, oh pá, isto há gente para tudo hoje, e bongó também. Realmente, há tão pouco para fazer nesta cidade, que ou se guardam os braços das cadeiras da Aula Magna ou temos em mãos um motim.
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