Foi o (grande) autor visitar uma familiar sua já antiga a um desses centros onde algumas pessoas de idade vão confraternizar com os as outras pessoas com os mesmos interesses etários.
Uma espécie de infantário diurno para os séniores.
Já lá dentro, sendo a sensação de todos os presentes e o orgulho da sua parente, deu ao (grande) bisneto uma vontade de ir fazer uma
chichoca, como diriam os sábios membros do clube.
Dirigiu-se a um dos WC indicados pela funcionária e vamos a eles, que a bexiga é pequena.
Enquanto soltava uma parte dos 3 litros de água diários impostos pela dieta, contemplava o (grande) autor a enorme quantidade de rolos de papel higiénico que proliferavam pelas prateleiras das paredes do WC.
Nisto, com olhos de lince, notou que um dos rolos havia resvalado para junto do colega piaçaba.
Acabado o serviço, puxado o autoclismo na versão poupança de água, tratou o mister de se agachar para recolocar o rolo junto de seus semelhantes.
Ao pousar o rolo, notou que este não tinha aquele aro oco de cartão, como os seus irmãos.
Analisou o bicho mais de perto e chegou a uma conclusão deveras agradável.
O rolo, não era um rolo.
Quer dizer, era um rolo, mas não somente de papel higiénico.
O interior do rolo estava, de facto, envolto numa quantidade tal de papel higiénico que parecia um rolo da scottex.
Mas não, era só fachada.
E o que estava no interior dos 2,5km de papel higiénico?
Uma bela fraldinha com brinde.