Um gajo (gajo mesmo, homem, pessoa do sexo masculino) tem de assumir as suas preferências.
Se muito mau é responder "nao tenho preferência clubística", pior será cuspir um "nao tenho preferência sexual".
Porque se nao ter clube é de gajo que passa horas no balneário da piscina do Inatel a ver os pêndulos a marcar as horas, nao ter preferência sexual é de Cláudio Castelo Branco, uma espécie de fusao dragonball de dois super-heróis de collants.
Assim, o (grande) autor vem contar um episódio que define bem a sua sexualidade, já que a tatuagem da águia no peito define a sua preferência clubística.
Há uns anos, de férias numa terra costeira portuguesa, houve que partilhar quarto com um amigo, igualmente benfiquista, está claro.
Porque, nao o sendo, teria o "amigo" de falecer um bocadinho durante a noite, com um ataque de penas pela garganta dentro.
Porém, para além de partilhar quarto, houve que partilhar cama também, já que só havia uma cama de casal.
Conformados e de tomates na mao, lá foram os homenzarroes para o leito, cada um no seu saco-cama, está claro.
A meio da noite, sente o (grande) autor tombar um braço por cima do seu corpo.
Com um sono mais leve que os testículos do Zézé Camarinha, o (grande) autor de pronto acorda e agarra o membro alheio.
O membro, leia-se, o braço.
O outro benfiquista acorda e vê-se na duvidosa situaçao de ter sido apanhado a colocar um bracinho por cima do seu semelhante.
Nisto, com toda a frontalidade, admite:
- Fo$%-se meu... desculpa lá, tava a sonhar com a minha namorada.
Perante tal sinceridade, voltaram os dois costas um para o outro e continuaram o seu sono de beleza.
Isto sim, é d' homem.
Há 1 semana