Os senhores que inventaram os balneários dos ginásios fizeram um esterco de trabalho.
Quando tiver oportunidade, repare que a distância entre os banquinhos e os cacifos é sempre insuficiente para que passe uma pessoa sem incomodar a que está sentada a colocar a peúga.
Um gajo está debruçado a atar os atacadores e zumbas, um rabo peludo ou uma glande passam-lhe a escassos milímetros do nariz.
Se tiver bigode farfalhudo, há mesmo o perigo de os pêlos da bigodaça se entrelaçarem com uns primos do Sul alheio.
Um verdadeiro nojo.
Outra certeza que se pode ter ao entrar num balneário é a de há sempre pelo menos dois homens a conversar como se estivessem a 3km de distância sobre um de quatro temas.
Ou sobre senhoras (ou seja, rabos e mamas), ou sobre futebol, ou sobre um programa "do Malato" ou sobre um vídeo que esteja no youtube.
Este último tema, antes da existência da internétchi, era substituído pelo tema sempre universal "veículos motorizados e seus componentes".
Mas porquê, senhores?
Porquê obrigar os ouvidos alheios a captar essa verborreia?
Para terminar, um dos fenómenos balneares mais estranhos.
O assobio.
Porque será que existem tantas pessoas que adoram assobiar enquanto se lavam?
E enquanto se passeiam nus pelo balneário e coçam o testículo esquerdo.
E porquê assobiar, ponto final?
É para demonstrar que estão felicíssimos por estarem num balneário cheio de homens nus?
Nem homosexualmente falando faz sentido.
Enfim, são questões verdadeiramente importantes, para as quais é necessário encontrar uma resposta.
Há 1 dia
1 comentário:
Muito bom post, so rir!
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