quarta-feira, dezembro 24, 2008

É Natau, É Natau

O (grande) autor vem por este meio desejar felizes e-mails a todos.
Sim, porque o e-mail, felizmente, substituiu a mensagem escrita (vulgo SMS) na árdua tarefa de desejar boas festas a tudo quanto é gente.
E gente que é gente, já se sabe, tem de ter telemóvel.
Para receber as SMS no natau e ano novo, claro.
Porém, este ano, gente que é gente, tem é de ter e-mail.
Quem não está muito de acordo são as operadoras de telemóvel, que ficam, injustamente, sem o seu subsídio de natau, porque já não serão enviadas 300 milhões de SMS nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro.
O que está mal.
Ainda por cima agora com a crise, retirar assim os subsídios às pessoas... não se faz.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

A Roupa É Que Se Dobra

Não dobrar é autenticar e ensinar.
Se é para estragar, então mais vale deixar estar.
Ver um filme no original, é normal como ler um jornal matinal no quintal.
Deixem as dobragens nas margens, não se pasmem e vejam as sondagens.
Todos aprendemos bem o inglês, através de dois ou três porquês, sendo que muito provavelmente e talvez, as legendas nos filmes transmitam essa solidez.
Ao dobrar está-se a falsificar, aldrabar, enganar, ao respeito a faltar, um despeito milenar.
Quem actua merece manter a voz, a língua dos seus avós, e porque é que havemos de vir nós, com uma lata atroz, alterar a coisa e mantê-la a sós?
Não, não, não, manter o original é que é são, é alimentar a boca com pão e a alma com razão.
Os miúdos aprendem, que no original entendem, que as legendas não surpreendem, que o dobrado é errado, que é vomitado, que vai contra o fado, um verdadeiro tiro ao lado.
Imaginem a Amália a cantar em inglês, o Tom Waits em português, o Di Caprio a falar italiano e a Beatriz Batarda em jamaicano.
É insano, desumano, cum catano, assim não vamos lá, manter o original por cá, ora isso é que é à maneira, conta-se a história verdadeira, sem cair na ratoeira, a dobragem é rafeira, juntos impediremos a epidemia traiçoeira.
O original é que está certo, o caminho está aberto.
Dobragem, vai dar uma volta ao bilhar grande, Portugal não é a tua land.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Nowadays

Hoje em dia é fashion ser fashion.
A fashion move as nossas vidas, move o World, num sentido em que somos uns outlaw, se não nos reconhecermos num move.
Emo, classic, trendy.
Parecem nomes de super-heróis da Marvel.
Mas não.
Que isso é vintage.
São tendências, estilos, formas de pensar, espaços, calendários, piercings nos genitais.
É cool ser hip, estar na scene, não ser fake, no sentido indie da coisa.
Então ser gay, é style total.
Entar no hall, seguir o lobbie, é uma cena in.
Os yuppies dominam, os lames são lames, não há nada a fazer.
O Myspace é o my space, se não curtes da wave, move on, não entras no meu facebook.
Contigo não quero Hi5, quero goodbye, muthafucker.
Quero ser um metrosexual hipster, com a minha pose stylish, poder caminhar no hood de cabeça alta, sem ser stupid, um kid como os outros, mas trendy.
Assim uma cena new wave, new sound, old school punk habit.
E posso?
Ipod.
 
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