As refeições são frágeis, tão frágeis como a vida.
Este domingo havia um almoço daqueles de várias horas e calorias.
Mas de sexta para sábado houve um convidado que decidiu não comparecer, avisando com a antecipação de uma infecção hospitalar.
O homem já estava para partir há uns tempos, porque a diabetes consome o corpo e a alma, quando a alma deixa de lutar pelo corpo.
Então, na noite de sexta para sábado, o almoço de domingo transformou-se num funeral.
Para se perceber que a vida não tem refeições marcadas.
Porque a morte pode querer sentar-se à mesa.
Há 1 semana