segunda-feira, maio 31, 2010

Eu Sei Que Você Sabe Que Eu Não Sei

No serviço, onde pega a umas horas da manhã e larga a outras da tarde, tem o (grande) autor a oportunidade de ler pérolas como:

"(...) é falso e destituído de total ausência de verdade que (...)"

Em que ficamos?
O ovo ou a galinha?
Subimos para cima ou descemos para baixo?
Entramos para dentro ou saímos para fora?

Vamos desmantelar a bomba.

"é falso" = não é verdadeiro
"e destituído" = não tem, não está provido de
"de total ausência" = não tem, completamente desprovido, caraças
"de verdade" = confere, está certo, é assim sim senhores

Simplificando, o que o artista disse foi:
É falso, e não tem ausência de verdade.
Ora, se não tem ausência de verdade, é porque tem presença de verdade.
Se tem presença de verdade, então é porque tem verdade.
E se tem verdade, é porque é verdadeiro.
E se é verdadeiro, não é falso.



(paragem de digestão)

quinta-feira, maio 27, 2010

Vuvu Da Mãe Dela

Aquela companhia petrolífera laranjinha teve a brilhante ideia de vender por 1 Euro (duzentos paus) umas cornetas de plástico, para os portugueses terem com que se entreter durante o Verão, só para o caso de não desaparecer uma rapariga inglesa ou de haver pouca pedofilia estival.
Sinceramente, queria o (grande) autor apertar a mão (e o pescoço) ao David Helfgott que teve a ideia de botar essa merda no mercado.
Quer-se lá saber se é uma corneta tipicamente Africana.
O que se quer saber é o número de embalagens de Aspirina que vão ser vendidas durante o mundial.
Sim, a Bayer vai ter lucros semelhantes aos das empresas de telecomunicações móveis no período natalício.
Volte o Scolari e as bandeiras ao vento, que ao menos não faziam barulho.

terça-feira, maio 25, 2010

O (grande) Autor Está Muito Feliz

Por não ter sido uma daquelas pessoas que passou 2 (duas) noites ao relento para ser um dos primeiros a entrar no IKEA de Loures e receber um vale-ikea de 100 (cem) euros.

quinta-feira, maio 20, 2010

EMEL + Parques Tejo = 4ever love infinitos milhões

O (grande) autor desempenha funções diurnas que o levam a poder estacionar na zona de advogados num parque de estacionamento de um Tribunal.
Para tal, é usual que o sujeito coloque a sua cédula profissional no tablier interior do veículo, para se identificar e ser identificável.
No caso ora relatado, chegado ao dito parque, a zona para advogados estava cheia de veículos não identificados.
O resto do parque, claro, estava ocupado por formigas e ervas daninhas.
Dada a hora da matina e a diligência começar daí a dez minutos, aparcou o (grande) autor no lugar para cidadãos "normais" imediatamente ao lado do último lugar para os cidadãos "anormais", os tais, colocando a sua cédula, bem visível, no tablier.
A visita ao santuário da Justiça tardou 50 minutos.
Quando o vosso "anormal" regressou para junto da sua viatura, é óbvio que a mesma se encontrava multada e bloqueada.
Talvez até violada, mas como não falava, nada informou.
Junto dela, os primos dos Emeis, os Tejos.
Emel, Parques Tejo, farinha do mesmo saco, mas confeitaria que já enjoa um gajo.
Claro que informaram o (grande) autor numa linguagem técnica irrepreensível, que a viatura-ligeira-de-quatro-rodados estava bem estacionada, mas que não tinha efectuado o pagamento, que se efectua através da introdução de moedas no interior da parte de dentro da máquina ali ao longe toda cheia de gatafunhos porque os miúdos da escola aqui em frente não têm EVT e então vão brincar aos artistas para a rua e que se não tinha lugar disponível onde tinha direito a estacionar sem pagar por causa de uns quaisquer portugueses, devia ter chamado a polícia, para rebocar os invasores, que aquela zona especial de corrida era da competência da polícia.
Claro que depois de tentar argumentar com os jovens e apelar à compreensão deles, que um gajo pôs a cédula e estacionou meio metro ao lado da zona onde era suposto para não ter de pagar e que o parque estava vazio, depois de ouvir frases como "mas nós fomos compreensíveis consigo, esperámos meia-hora", chega um gajo à conclusão que a cédula profissional vale tanto ali como um cartão do Continente na caixa do Pingo Doce.
E que um cérebro naquelas cabeças seriam pérolas a porcos.
Pague-se então 60€.
A máquina para o cartão não funciona, tem de ir ao multibanco mais próximo.
Que fica a? 2Km, está claro.
Como começou a chover, um dos jovens lá criou no local um serviço de transporte ad hoc, levando os donos dos veículos bloqueados a levantar dinheiro.
Isto é verídico.
O (grande) autor foi à frente, lugar do morto, enquanto o funcionário levou os infractores
a levantar dinheiro.
Só faltou a lancheira e o "Sr. Condutor, ponha o pé no acelerador".
Já com 60€ no bolso, de volta e junto do veículo, desbloqueado o mesmo, "pode seguir, obrigado".
Mas o (grande) autor não tinha pago.
E podia ir-se embora sem o fazer, porque com a ida ao multibanco e a chuva e tantos bloqueados para tão pouco cérebro, os jovens já não sabiam a quantas andavam.
- Posso-me ir embora?
- Sim, sim, obrigado.
- Então e não querem que pague?
E de repente 60€ passaram a valer bem mais e transformaram-se no preço a pagar pelo bilhete na primeira fila para assistir à expressão facial dos três jovens e aos agradecimentos por tanta e tão (grande) honestidade.
- Trouxa sou eu, não é?
- Não, você é sério... obrigado.
Ser "sério" é não permitir que os 60€ fossem sair do bolso deles ao fim do dia, quando as contas fossem bater mal.
Um gajo sente-se um bocado otário, mas um gajo dorme bem à noite e dá o exemplo.
Alguém que o faça.
Porra.

quarta-feira, maio 19, 2010

Correio Dos Leitores

Enviado por uma (grande) leitora, ouvido ali para os lados do Martim Moniz, parede meias com o Campo Santana:

neta de 3 anos para a avó: C A L A - T E

avó (a rir): Ai Ai! Parto-te os dentes todos! Parto-te a boca toda, oh lá se parto!

segunda-feira, maio 17, 2010

Verdade The La Police

Depois de Sábado e Domingo a comer bem ao almoço e ao jantar, à Segunda-feira a fome para o almoço chega à hora da merenda.

sexta-feira, maio 14, 2010

Gatinho Roubeiro

na Amadora, em 1900 e tais
havia um grupo de orelhas moucas
que tinham por apanágio nos estendais
fazerem suas, as alheias roupas

usavam um gatinho, belo animal
para o atirarem ao ar, do rés-do-chão
agarrava-se o gatinho à roupa no estendal
e cá em baixo, esperava o espertalhão

o gatinho, força da gravidade
voltava para baixo agarrado às camisolas
unhas cravadas, produto de qualidade
e cá em baixo, os apanha-bolas

roupa nova, como se quer bem
pelo preço mais baixo, sem gastar dinheiro
uns pares de calças, camisolas e camisas também
graças às unhas do gatinho roubeiro

quinta-feira, maio 13, 2010

Tolerância De Ponto

.
FOI O QUE O PAI ME ENSINOU.

O Beijo Na Boca

Hoje beijou o (grande) autor uma anciã.
Beijou-a na boca, sim.
Com vontade, com garra, com determinação, com sono.
Porquê?
Não que haja qualquer mal em beijar velhotas na boca.
Mas desta vez foi um beijo indirecto.
Porque a chávena onde tentou beber o café matinal no café habitual estava mal lavada e o cheiro e o sabor do batom da avozinha ainda lá estavam.
Que bom começo de dia.

segunda-feira, maio 10, 2010

Sabem Quem É


O Senhor a preto e branco?
É o responsável por isto tudo.
Oh, Sport Lisboa e Benfica, o campeão.

terça-feira, maio 04, 2010

Ole


Daqui, sugerido por alguém, etc.

sábado, maio 01, 2010

Dona Lurdes

Um dos grandes problemas de hoje em dia no interior das casas de habitação, ao contrário do que indica a estatística, não é a violência doméstica resultado de maus resultados futebolísticos.
É sim a violência auto-infligida derivada da tentativa de colocação de capas de edredon nos mesmos, depois de se atirar tudo pela janela ao fim de 15 minutos de luta com pontas mal esticadas e enruganços irritantes.
 
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