sábado, novembro 29, 2008

Eu Estou Mais Forte Do Que Nunca

Chegou-se a uma idade em que os nossos amigos e amigas começam a ser alguém na vida, a ter um papel no Mundo para além de ser um colega de carteira, a rapariga com quem vamos ao cinema às duas da tarde, o guarda-redes da nossa baliza, a menina que beijamos no corredor, aquele que nos ganha ao berlinde, aquela com quem jogamos às cartas no autocarro na excursão à capela dos ossos...
Hoje em dia o (grande) autor pode orgulhar-se de ter amigos engenheiros, médicos, psicólogos, arquitectos, paisagistas, químicos, empresários, advogados, professores, jornalistas, gente com mais um sem fim de funções e gente que faz nada.
Porém, ter uma função não é o mesmo que ter uma profissão.
Há profissões que são meras funções e funções que são plenas profissões.
A diferença reside no detalhe de se fazemos aquilo que queremos ou se fazemos só por fazer aquilo que fazemos.
Por exemplo, neste momento, está este gajo a ouvir uma música de um (grande) amigo seu.
Alguém que continua a lutar por aquilo que quer fazer, apesar do percurso académico e laboral o levar para longe da luz.
Aqui está a diferença, o que separa o preto do branco, o carneiro do lobo.
E escrevendo a frase mais foleira de sempre, há que dar cor a uma vida a preto ou branco numa sociedade cinzenta.

"Numa altura em que esta arte põe de parte o secretismo
Eu sublinho a importância de apelar ao revivalismo
Para falar e responder não é preciso uma pergunta
Sabes como eu sei, eu estou mais forte do que nunca"
.........................................LSB

sexta-feira, novembro 14, 2008

Rebeldes Sem Cérebro

Em conversa com um primo sem nome do (grande) autor, o referido parente saiu-se com esta, a respeito dos óptimos concertos que havia dantes e a porcaria de hoje em dia.

"Agora os putos querem la saber de concertos desses. Só se for em festivais e afins ou bandas comerciais.
The Exploited era € 22 num bar em Cacilhas... Sabem q não enche nem esgota e têm q pôr os bilhetes tão caros para pagar as despesas. The Hives no coliseu nem meia casa.
Agora os putos querem é fumar ganzas, playstation, net, hi5, MODALIDADES RADICAIS, beber red bull e rapar os pêlos do peito."

E não é verdade?

Aquando da sua estadia em Portugal, o (grande) autor conseguiu finalmente ver "Rebelde Way", o actual fenómeno televisivo da put... criançada.
Passados 12 minutos, teve o mestre de desligar a televisão e ir fazer vapores, enquanto esfregava Vicks Vapospray entre as maminhas.
Citando a náusea televisiva:

(conversa entre casal)
Ele, cabelo ridículo - O filme é secundário, quero é estar contigo. Se quiseres, podemos ir ver uma comédia romântica, na minha terra as raparigas é que escolhem os filmes (olhar matador).
Ela, grandas mamas - (carneiro mal morto a tentar fazer um olhar de ternura)

(jovem de tronco nu sozinho em casa)
ouve-se a campainha.
Jovem de tronco nu em casa- Pira-te!! (espera dois segundos) Já se pirou, o parvalhão.

(diz um jovem maluco para outro)
- Pá, és mesmo avariado da cabeça!


Será preciso escrever algo mais?

terça-feira, novembro 11, 2008

Caríssimos

Fiquem a saber que na Barcilónia a polícia nao perdoa.

Há uns minutos apanhou o (grande) autor uma multa de 100€ por nao parar num sinal vermelho quando ia na sua bina cor-de-rosa.
Se a pagar no prazo de 20 dias, sao APENAS 50€.

Se nao estivesse empadronado, tinha de a pagar no momento.

Pim pam, já estás.

E quando o bófia lhe estava a devolver os documentos, mandou logo parar mais um desrespeitador das regras da sociedade.

Fiquem também a saber que se pode andar de bina no passeio, desde que a uma velocidade nao muito superior á dos peoes.
(que bonito, o critério relativo e subjectivo)

E que se houver carril de bicicletas na rua onde estao a circular, tem de o usar.

Surgiu agora no pensamento do (grande) que, se calhar, se nao tivesse feito 54 perguntas aos bófias, eles ter-se-iam ido embora e o outro rapazola nao teria sido apanhado.
Mas o gajo era frances, por isso que se loda.

Bom, que o triste exemplo do (grande) autor vos sirva de licao,
nao facam aos outros o que nao querem que vos facam a voces
em abril águas mil,
e a vida sao dois dias e o carnaval sao tres.

ps - a falta de acentos e tal é derivado ao facto de se estar a escrever num teclado sueco, derivado ao facto de o (grande) computador ter morrido de virus há dois dias.

ps2 - sorte nao, xampa.

segunda-feira, novembro 03, 2008

O Texas Lisboeta

Este seria um texto sobre o ridículo dos bares do bairro alto agora terem de fechar às duas.
E sobre o ridículo de as autoridades (?) andarem a verificar se os mesmos fecharam de facto as portas a essa hora, em vez de prenderem os vários criminosos que em frente dessas portas se depositam.

Mas não, será sobre uma história contada na primeira pessoa ao (grande) autor, numa dessas noites.
O Ruben, chamemos-lhe assim, foi com uns amigos sair ao bairro.
Lá pelo meio, para não variar, algum criminoso se meteu com um amigo do Ruben, que lhe fez frente e iniciou uma altercação.
O Ruben ajudou a separar a coisa e a mesma não se alongou.
Porém, no final da noite, passadas umas horas, no Largo do Martim Moniz, os mesmos criminosos de antes apareceram do nada, para agredir o Ruben com um soco na boca (usando uma soqueira e rasgando-lhe o lábio superior até ao nariz) e abrir a cabeça ao amigo do Ruben com uma pedra de calçada, não atirada, mas sim martelada.
De pronto os criminosos se puseram em fuga, sendo seguidos pelo Ruben e o amigo, que procuravam, agora, vingança.
Conseguem apanhar os criminosos e começam a limpar-lhes a poeira das costas.
Nisto, surgem 15 amigos dos criminosos de uma rua estreita, para virarem a situação.
O Ruben e o amigo, felizmente, conseguem fugir.

Conclusão:
Os criminosos andaram a noite toda atrás deles, a ver quando é que os apanhariam sozinhos.
Combinaram com os 15 amigos que os iriam agredir e logo fugir.
Para quê?
Para os atrairem até à rua estreita onde os esperavam os 15 amigos, e aí, fazer sabe-se lá o quê.

Mas que país é este onde já há emboscadas urbanas?
E soqueiras nas bocas de inocentes?
E tácticas de guerrilha?
E esperas de três horas?
E onde se seguem as vítimas pela savana, até à emboscada perfeita?

Isto virou o Texas, ou quê?

domingo, novembro 02, 2008

Proverbyou

Se quem dá o que tem, a mais não é obrigado,
quem não aproveita o que tem, tal lhe deveria ser retirado.

o (grande) autor

sábado, novembro 01, 2008

O Dia de Halogéneo [por Dona Deolinda, Heterónima do (grande) Autor ]

Ai que estou tão feliz.
Hoje é dia de Halogéneo.
Ou foi onte, ou lá que foi.
Só sei que andam praí os catraios todos de porta em porta a pedir doces às pessoas da sociedade.
Diz que as pessoas boas dão doces e as pessoas más dão corneto, um veneno que diz que mata muito e era aquilo que a minha amiga Ermelinda punha na sopa do homem dela todos os dias e ó depois ele morreu de dores no estôgamo.
Mas ainda andou uns anos com as dores, até que finou.
O médico diz que nem a viu chegar.
Ele também não, coitado.
No enterro dele a Ermelinda surrou-me ao óvido assim uma coisa que eu não precevi bem, mas parecia-me que ela me tava a surrar "finalmente", mas não podia ser, ela gostava tanto dele.
Enfim, o meu aparelho às vezes não funciona muito bem, diz que é preciso mudar-lhe as alcanenas, mas acho que só se vendem no continência e isso fica-me fora de caminho.
O Halogéneo é que é mesmo uma festa bonita.
Não é como os enterros da gente, que eu não gosto nada.
Tou sempre a pensar que ainda me amandam a mim lá pra dentro e vou eu e vai o morto e acaba a coisa comigo a perder o final da novela da TVI, e nunca sei se a gémea encontra a outra gémea com o gémeo daquele gémeo na palhaçada na cama.
O que não é bonito.
Porque a palhaçada é para se fazer é depois do casório, na viagem ao mel.
O meu mai novo, lembro-me tão bem, um dia apanhei-o com 13 anos na cama de cima do boliche com uma galdéria lá da C+S.
E o irmão na cama de baixo, a desmembrar-se.
O sacana mandou um salto tal que caiu cá abaixo e aquilo ainda são uns dois metros de altitura.
Resulta que fez uma luxepção na perna e tive de lhe dar anti-difamatórios e tudo.
Hoje é um home casado com a sua esposa, uma menina docente.
E pronto, lá vêm os meus netos todos alambados de chiclate nas beiças.

- Oh Rúben André, anda cá qu'avó lava-te essa bocarra. Ainda apanhas diabretes e têm de te cortar as pernas e assim é que nunca mais jogas como o Cristóvão Donaldo.

A Quem Possa Interessar

A ver se é desta que a coisa toma mais regularidade.

  • conselheiro CINEmental
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