quinta-feira, dezembro 29, 2005

newsflash

hoje à noite vi uma notícia no telejornal.
o título era:
"o governo espanhol vai acabar com uma das maiores tradições do país"

pensei:
"fixe, acabaram as touradas! vá lá, não são assim tão maus, os nossos irmãos..."

continuei a ver o desenvolvimento da notícia.
era:

"o governo espanhol vai emitir um decreto que porá fim à tradicional siesta"

a partir daí a minha casa passou a ter bolinha no canto superior direito, pois só asneiras me saíram pela boca...

terça-feira, dezembro 27, 2005

do (grande) autor

o cão do joão, um grande caozarrão, chama-se leão.
leão é nome de gato, mas o leão é pacato, é um verdadeiro amigão.
um dia foram à rua, já ia alta a lua, sem nuvens, sem problema.
de repente voa no ar, um aroma um paladar, algo que lhes criou um dilema.
era uma menina maria bem jeitosa, muito alta e formosa, digna de um poemazinho.

o joão olhou para o leão, o leão olhou para o joão, e o joão seguiu o seu caminho.
a menina maria reparou e logo os parou, indangando o porquê da fuga apressada.
o joão olhou para o leão, não respondeu à questão e retomou a caminhada.
"és uma maria vai com as outras, olha que como eu há poucas", ripostou a rapariga.

o joão admitiu o facto, mas confirmou o próprio acto e fez-se à própria vida.
"nunca saberá como seria", pensou para si a maria, afastando-se indignada.
triste passou o serão, pensando no menino joão e esperando a alvorada.
"porque me recusou o menino, se estava ali sozinho, não lhe custava nada tentar..."

o joão foi-se embora, desapareceu naquela hora, pensando em um dia talvez voltar.
agora a rapariga vai para um lado, coração algo apertado e sozinha para outra vida.
o rapaz vai com o leão, pensando na sua acção, e vendo a partida da rapariga...

hi tech!! hi, how are you?

somos acordados por despertadores.
aquecemos o leite do pequeno-almoço no microondas.
vamos para a rua de elevador.
apanhamos o autocarro, o metro ou o carro para ir trabalhar.
atendemos as chamadas no telemóvel.
trabalhamos em computadores.
bebemos café das máquinas.
pagamos o supermercado com o cartão multibanco.
vemos televisão a segurar no comando.
corremos para o telefone de casa.
falamos no messenger.
dormimos a ouvir música na aparelhagem.
sonhamos com o filme que vimos no cinema.

mas nunca havemos de "fazer o amor" com as tomadas!!

uff... (suspiro de alívio com pingo de suor frio a escorrer pelo meio das costas)

domingo, dezembro 25, 2005

no natal ninguém leva a mal

(se o melhor vinho e whisky é o mais antigo, então...)


diz o zézinho para o pai natal:

- pai natal, tu róis as unhas?

- ROU, ROU, ROU...

quinta-feira, dezembro 22, 2005

natal

o natal é quando um homem quiser
foi assim que aprendi
também, nunca tive natais perfeitos
pois nunca tive aquilo que pedi

a minha árvore era um ramo
a minha lareira um fogareiro
as minhas prendas o pão e água na mesa
mas num ano deram-me um mealheiro

"para guardares os teus trocados"
diziam a custo os meus pais
porém, nunca o enchi muito
pois havia coisas mais fulcrais

os medicamentos para a minha irmã
o álcool da minha mãe
os cigarros do meu pai
e para mim, nada...também

assim cresci sem natal feliz
e a ver as outras famílias a sorrir
por isso comigo o natal é quando um homem quiser
e quando a minha carteira o permitir

pensando bem e melhor
o natal existe é no nosso coração
natal não deve existir no nosso bolso
e deve ir desde o avô até ao cão

por isso hoje sorrio
e dou prendas aos meus filhos sempre que posso
porque natal é quando um homem quiser
e o natal cá em casa, é um natal só nosso...




este texto podia ter sido escrito por tanta gente...
e o vosso natal, como é?

quarta-feira, dezembro 21, 2005

a todos os bloguistas e afins

escrevo hoje para reportar que não irei organizar o tão famoso jantar dos bloguistas e que me demito da função de presidente da associação mais famosa do mundo.
a vida não corre de feição, as circunstâncias não são as melhores, como tal, nada mais posso fazer do que enfrentar os factos e sair de cena.
peço muitas desculpas, a todos os que sei que têm de as receber.
delego todas as minhas funções para o MPR, sendo a secretária-geral, eleita por mim mesmo e por unanimidade, a mary mary.
façam vocês o jantar e, parafraseando uma "line" que existe em todos os filmes de guerra do mundo:

"continuem vocês, que eu não consigo..."

assim, continuo a ser um simples bloguista [mas sempre um (grande) autor], trabalhando dia a dia, um pé à frente do outro, para satisfazer os olhos e opiniões alheias.

(we'll always have...the dog farm!)

terça-feira, dezembro 20, 2005

conto popular

diz a cigarra para a formiga, vendo-a encostada a um canto, pensativa:
- então formiga, não vais armazenar alimentos durante o verão para os teres no inverno e passares bem?

responde a formiga:
- não. ouvi agora no telejornal que vem aí uma tempestade tão grande no inverno que me vai estragar tudo o que armazenei. é a vida, são coisas da natureza, não as podemos evitar.
- então e quê? vais morrer de fome e frio no inverno?
- não sei, a ver vamos, como dizia o cego...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

suspiro

uma coisa é certa:
nunca ninguém está bem como está.
mas outra coisa também é certa:
quem nada tem, não se pode queixar, mas pela pior razão.

temos de dar valor ao que temos, aproveitar enquanto podemos e deixar o futuro vir ter connosco, em vez de irmos a correr ter com ele.

e afinal de contas, o mundo é minúsculo, se comparado com o universo.

mas verdade é também, que os nossos problemas serão sempre os maiores, quando inseridos dentro de uma coisinha pequenina como é o nosso corpo.
se compararmos o nosso corpo e os nossos problemas com a imensidão do universo e de tantos outros problemas, a moral sobe.

mas a tristeza ninguém no-la tira.

e pe-ron-to.

(quem não sabe rimar fala
quem não sabe nadar afoga-se
quem não sabe cozinhar compra congelados
e quem tem medo de voar...droga-se
ou então...aprende-se de tudo um pouco nesta vida
e consegue-se chegar a um ponto longe do de partida!)

sábado, dezembro 17, 2005

I wonder (olá stevie)

será que irem 5 pessoas no carro, mas estando uma delas grávida, dá direito a coima por violação do artigo do código da estrada que delimita um máximo de 5 pessoas por carro?
e se for um monovolume, mas forem 7 pessoas lá dentro, incluindo uma grávida?
e se for num táxi e forem 4 clientes (estando uma grávida) e o condutor?
e se forem 4 clientes, mas for a condutora a estar grávida?

ora qu'isto tá aqui um berbicacho...
são as chamadas..."contracções da vida".

sexta-feira, dezembro 16, 2005

dubiosidades

há palavras que, pela sua formação e significado, significam significados (passando o pleonasmo elevado ao cubo) distintos.
senão atentem:

"tufone"
- oh maria, passa-me aí o tufone que vou ligar pró zé a pedir mais cervejas.
ou
- bem, isto passou aqui um tufone que arrasou com isto tudo, caraças.

"ds'que"
- bem, diz que ele andava metido com a empregada do pingo doce e que foram apanhados no armazém dos enlatados.
ou
- Disque 123 para ouvir as suas mensagens.

"cardamaço"
- bem, esse livro é cá um cardamaço...
ou
- oh ruben andré, ata-me os cardamaços senão ainda tropeças!

"eclair"
- vê lá se me consegues soltar aqui o fech'eclair da braguilha que tenho de ir mijar.
ou
-hmm...depois desta bela refeição composta por feijoada à transmontana e 2L de vinho da casa, acho que remato com um eclair...

quinta-feira, dezembro 15, 2005

brilhantismo

se não podemos ganhar o euromilhões, se não nos dão a chave do banco de Portugal, se não há a eureira (árvore do euro)...cheguei à conclusão de que deveríamos ter direito a todo o dinheiro de todas as multas às quais escapamos.
pensem comigo:
a sociedade seria muito mais dinâmica!
haveria um misto de adrenalina por incumprir a lei e perspectiva de ganhar algo com isso.
falo nomeada e unicamente nas contra-ordenações, nas infracções ao código da estrada.
só valia nesse campo.
(imaginem-se de novo no 6º ano: "só vale até à parede e há guarda-redes avançado!")
eu, por exemplo, tinha feito dinheiro suficiente hoje à tarde, em apenas 15minutos e 2km de estrada, para não ter de trabalhar o resto do mês!
eu tenho um sonho...o de ser remunerado por cada multa à qual escapo.
assim, a polícia seria mais eficaz e o automobilista, se um mariquinhas-pé-de-salsa, cumpriria.
se um verdadeiro rei da estrada, infrigiria e teria a possibilidade de embolsar (ou desembolsar) algum.
uma questão a pensar...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

ode (iabo)

no verão inflama-se o terreno
deste nosso Portugal
para no inverno as cheias
virem lavar o mesmo quintal

muitos dizem que fazem
outros muito que noticiam
mas que alguém tomasse mesmo medidas
era o que ainda outros queriam

os candidatos gladiam-se
mesmo debaixo dos nossos narizes
os jornalistas salivam-se
enquanto nós criamos raízes

ofuscados por luzes fortes
sem capacidade para protestar
lá vão os cordeirinhos
para o mato a pastar

venha a água venha o fogo
venham as relações internacionais
venham os casos de polícia
venham mais audiências e jornais

que o povo está cá para os receber
e nunca compreender o que andam a fazer de nós
e não ver o que vão fazer aos nossos netos
e esquecer o que fizeram aos nossos avós


terça-feira, dezembro 13, 2005

ele há dias

ele há dias em que não há vontade nem motivação para escrever.
nem aqui, nem onde quer que seja.
bem, se for para assinar o recibo do prémio máximo do euromilhões, talvez se pense no caso.
mas hoje, é um desses dias em que apenas o materialismo me abana.
talvez esteja gordo, talvez esteja com os pés enterrados até às canelas num bloco de cimento já seco.
enfim, não tenho vontade de escrever.
como tal, se vocês estiverem a ler algo nestas linhas, ui...é melhor darem um pulinho ao sr. doutor e dizerem "tguinta e tguês" de língua de fora.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

desata-me este nó

(esta é mais uma verídica)
o jovem mário, atrasado para o casamento e de braço ao peito, não tinha como fazer o nó da gravata.
chegado a casa dos amigos, depois de ter vindo a guiar, a fumar um cigarro e a falar ao telemóvel, tudo ao mesmo tempo, só com um braço, pensou estar nos braços alheios, a solução para o seu nó cego.
mas não, pois pobres colegas, atrasados também para o evento, não sabiam os próprios como descalçar essa bota.
o jovem mário volta então para a rua, esperando os amigos e buscando um par de mãos habilidosas.
corre para junto de um senhor e pede-lhe a gentileza, ostentando o braço engessado, de lhe fazer o nó da gravata.
ao que o transeunte responde:
- oh amigo, já não tenho mãozinhas para isso.
julgando o jovem mário que o senhor padecia de parkinson ou algo do género, sente o próprio queixo a roçar o chão quando repara que o senhor...
não tem um braço!!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

SLB

ontem fui lá. onde? lá.
e fui para o meio da claque do meu clube, os no name boys.
já algumas vezes tinha ido e, a meu ver, é ali que se sente bem o jogo.
atrás de uma baliza, é certo, mas ali vê-se mais do que o beto a marcar o 2-1, vê-se a alegria que não se vê noutros locais, embora possa estar presente.
onde mais poderei abraçar-me a quem me aparecer à frente, onde mais poderei gritar a plenos pulmões que "é falta chiça penico chapéu de côco!!", onde mais poderei saltar e bater palmas e cantar com mais milhares de gargantas?
e digo-vos, ontem parei para ouvir o uníssono e até smarrepiaram os pêlos da nuca.
pois é, há muitas ganzas ali e está quase tudo sempre com um grãozinho na asa.
mas quantos pais de família não estão iguais, mas no sofá de casa, enquanto a maria vai buscar a cerveja e prepara a sand'coirato?
quantos de vós não berram sozinhos no carro com a pobre estereofonia?
quantos de vós nunca desejou atirar o telemóvel à televisão, tal o calhau que tinham na asa?
pois é, meus caros, ali, apenas se verbalizam e exteriorizam todos os sentimentos, maus ou bons. e ali não se assobiam os jogadores da própria equipa por ninharias, como nos lugares mais caros do estádio.
ali grita-se e perde-se a voz por causa de uma coisa que não está ligada à pessoa, mas a que a pessoa está ligada.
e quando o luisão, o anderson e o koeman vêm dizer que adoraram o apoio dos adeptos e que foi fundamental, ninguém se lembra que os cânticos de "slb, slb, slb, glorioso slb" começam nos tristes que só sabem é arranjar confusão e drogar-se, esses vândalos.
claro que também os há, mas nunca vi uma bolacha ou duas fazerem um bolo inteiro.
vão para o meio de uma claque e percebam do que falo.
eu já fui, por isso já posso falar.

ps - granda benfica...e como ontem ouvi, num berro atrás de mim:
"vamos cantar juntos, até à vitória!!"

quarta-feira, dezembro 07, 2005

muito riso, pouco siso

há uns anos fui ao dentista.
só agora conto isto, porque só ontem, enquanto estava na casa-de-banho a ler o 24horas, me apercebi de que já me passou o trauma.
(ah, e já fui ao dentista depois disso.depois do trauma, não depois da casa-de-banho).
bem, às 14h30 de um dia qualquer arranquei os dois dentes do siso, do lado direito.
estava de saída do consultório, já me estavam a começar a doer as moelas.
a anestesia parecia o ben johnson, tal a velocidade a que passou pela minha boca e se marchou.
em casa, depois de alguns analgésicos, continuavam as dores. a dada altura aquilo voltou a sangrar.
os pontos dados na minha bocarra tinham aberto.
boa.
o médico tinha dito que, se tal sucedesse, eu deveria engolir o sangue, em vez de o cuspir, porque o movimento de cuspir ajudava a abrir mais as feridas.
às 03h da madrugada entro em santa maria, zona de urgências, ligeiramente mal-disposto e com a boca patrocinada pela ferrari e pelo GLORIOSO.
entro na sala de espera, com a maior das convicções de que me encontrava bem mal.
nisto, chega uma senhora, vítima de acidente de viação, com uma fractura exposta na perna direita.
aí, pensei em sair de fininho e parar com as mariquices.
a senhora aguarda, como todos nós, porque as filas existem para alguma coisa.(coitada)
a senhora, a dada altura, começa a berrar como dali para o saldanha.
tinha uma câibra na perna esquerda.
os paramédicos vão lá, esticam a perna, normal.
passados outros 10min, a sirene ouve-se de novo.
agora era uma câibra, mas na perna direita.
como se estica uma perna com fractura exposta?
pois, compram-se uns tampões para os ouvidos.
com este cenário, já eu estava ainda mais mal-disposto.
cand bai peu seratendido, sinto-me como às 8h da manhã depois de 7 gin tónicos no lux...
"não tem aí um saquinho de plástico?" digo para a enfermeira.
a senhora entrega-me um daqueles sacos de 30 litros, transparente!!
eu começo a vomitar, mas nada mais nada menos do que todo o sangue engolido desde as 16h da tarde...
caso para dizer que a senhora da fractura exposta, ao ver o cenário, levantou-se e foi-se embora ao pé-cochicho e a chamar pela mãe.
fui então ser atendido.
chorei de dor (e já era um homenzinho, hein!!), mas as compressas na minha boca estancaram-me a hemorragia, não me deixavam gritar e quase não me deixavam respirar (ainda bem que tinha o nariz desentupido).
a última coisa de que me lembro foi a de levar uma injecção para as dores na minha firme nádega (dada por um enfermeiro preto), apertar as calças e começar a ver cavalinhos brancos a voar na minha direcção.
quando acordei, de manhã, só me doía a boca, não o rabo, por isso acho que correu tudo bem.
hoje em dia ando a ganhar coragem para arrancar os outros dois...

segunda-feira, dezembro 05, 2005

easy jet

numa altura em que muitos dos bloguistas comentam os debates e feitos pré-presidenciais, o (grande) autor passa aqui a comentar um outro debate, desta feita entre o próprio e a impressora do seu local de trabalho em part-time.
longe dos assentos almofadados e dos copos de água servidos pelas estações de televisão, enfiado num ambiente propício à criação de bactérias e germes, tal é o calor que paira no ar, o (grande) autor, de ora em diante "je", atravessou uma crise tecnológica digna de proporções catastróficas.
incumbido de tarefa menor, muito desaproveitadas as suas capacidades em qualquer área, "je" tinha de imprimir uma simples carta, previamente redigida, brilhantemente, se mo permitem, pelo mesmo.
a tarefa de escrita foi passada com distinção, a de formatação de texto, com louvor, mas foi na parte de impressão que "je", dependente de trabalho alheio (leia-se, da pu#a da impressora) se viu colocado em situação semelhante à de guarda-redes do marítimo frente a mantorras, ou seja, atascado.
dada a ordem de impressão, refastelado e deveras orgulhoso do seu trabalho, "je" inclinou-se na cadeira de pau para logo em seguida saltar dela.
as costas da sujeita estavam soltas e "je" ia caindo para trás.
enquanto colocava as traseiras do assento da morte no sítio, começou a ouvir um estranho gargarejar vindo da impressora (de ora em diante "PDI - PU#A DA IMPRESSORA").
convencido de que um mero encravar de folhas se tratava, "je" abriu a PDI, buscando a causadora de tal ruído.
é aí que, justamente quando "je" coloca a linha de visão em alinhamento com a ranhura de saída do papel, a PDI começa a despejar folhas para o seu exterior, qual galinha dos ovos de ouro com excesso de carga e à pressão.
imprime folhas atrás de folhas, com caracteres nunca antes vislumbrados por "je", levando-o a pensar que seriam insultos destinados à sua tão digna pessoa.
o nosso herói vê-se assim obrigado a desligar a PDI e tentar novamente, depois de contar até 100, respirar fundo e apanhar as 34 folhas do chão.
nova tentativa então.
a PDI começa a imprimir normalmente, "je" suspira de alívio e dirige-se com a mais recente impressão ao gabinete do seu patrão quando, nas suas costas, se começa a ouvir a galinha a ter outro ataque de diarreia de papel.
"je" corre e aplica um golpe visto demasiadas vezes no wrestling, deixando a PDI absolutamente KO e desprovida de luz ou som.
rindo ainda de satisfação, olhando para o adversário derrotado, pontapeando ainda o cadáver cinzento, "je" é porém surpreendido pelo patrão, que indaga (convenhamos que com alguma razão) o porquê de estar uma parte da impressora no chão, folhas por todo o lado e o cotovelo de "je" a sangrar...
como a PDI se remeteu ao silêncio, quem sabe se para sempre, terá "je" de contar com o primeiro ordenado para pagar as despesas de hospital da PDI ou arranjar uma nova dor de cabeça que cumpra a função da quase-defunta.

sapiência

do (grande) autor esta ausência
que na comunidade blog causou turbulência
foi considerada até uma indecência
por causar na própria obra má aparência
e denotar até algo de imprudência

mas não entrais vós em demência
pois está de volta a hortênsia
bem mais regada e sem qualquer renitência
para colmatar essa vossa carência
e parar com a maledicência

queira por favor vossa excelência
não considerar este escrito impertinência
apenas transmito que não foi decretada falência
e que com toda a minha ciência
volto para deixar reminiscência

o (grande) autor
(em lisboa, não em valencia)
 
origem