quarta-feira, dezembro 24, 2008

É Natau, É Natau

O (grande) autor vem por este meio desejar felizes e-mails a todos.
Sim, porque o e-mail, felizmente, substituiu a mensagem escrita (vulgo SMS) na árdua tarefa de desejar boas festas a tudo quanto é gente.
E gente que é gente, já se sabe, tem de ter telemóvel.
Para receber as SMS no natau e ano novo, claro.
Porém, este ano, gente que é gente, tem é de ter e-mail.
Quem não está muito de acordo são as operadoras de telemóvel, que ficam, injustamente, sem o seu subsídio de natau, porque já não serão enviadas 300 milhões de SMS nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro.
O que está mal.
Ainda por cima agora com a crise, retirar assim os subsídios às pessoas... não se faz.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

A Roupa É Que Se Dobra

Não dobrar é autenticar e ensinar.
Se é para estragar, então mais vale deixar estar.
Ver um filme no original, é normal como ler um jornal matinal no quintal.
Deixem as dobragens nas margens, não se pasmem e vejam as sondagens.
Todos aprendemos bem o inglês, através de dois ou três porquês, sendo que muito provavelmente e talvez, as legendas nos filmes transmitam essa solidez.
Ao dobrar está-se a falsificar, aldrabar, enganar, ao respeito a faltar, um despeito milenar.
Quem actua merece manter a voz, a língua dos seus avós, e porque é que havemos de vir nós, com uma lata atroz, alterar a coisa e mantê-la a sós?
Não, não, não, manter o original é que é são, é alimentar a boca com pão e a alma com razão.
Os miúdos aprendem, que no original entendem, que as legendas não surpreendem, que o dobrado é errado, que é vomitado, que vai contra o fado, um verdadeiro tiro ao lado.
Imaginem a Amália a cantar em inglês, o Tom Waits em português, o Di Caprio a falar italiano e a Beatriz Batarda em jamaicano.
É insano, desumano, cum catano, assim não vamos lá, manter o original por cá, ora isso é que é à maneira, conta-se a história verdadeira, sem cair na ratoeira, a dobragem é rafeira, juntos impediremos a epidemia traiçoeira.
O original é que está certo, o caminho está aberto.
Dobragem, vai dar uma volta ao bilhar grande, Portugal não é a tua land.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Nowadays

Hoje em dia é fashion ser fashion.
A fashion move as nossas vidas, move o World, num sentido em que somos uns outlaw, se não nos reconhecermos num move.
Emo, classic, trendy.
Parecem nomes de super-heróis da Marvel.
Mas não.
Que isso é vintage.
São tendências, estilos, formas de pensar, espaços, calendários, piercings nos genitais.
É cool ser hip, estar na scene, não ser fake, no sentido indie da coisa.
Então ser gay, é style total.
Entar no hall, seguir o lobbie, é uma cena in.
Os yuppies dominam, os lames são lames, não há nada a fazer.
O Myspace é o my space, se não curtes da wave, move on, não entras no meu facebook.
Contigo não quero Hi5, quero goodbye, muthafucker.
Quero ser um metrosexual hipster, com a minha pose stylish, poder caminhar no hood de cabeça alta, sem ser stupid, um kid como os outros, mas trendy.
Assim uma cena new wave, new sound, old school punk habit.
E posso?
Ipod.

sábado, novembro 29, 2008

Eu Estou Mais Forte Do Que Nunca

Chegou-se a uma idade em que os nossos amigos e amigas começam a ser alguém na vida, a ter um papel no Mundo para além de ser um colega de carteira, a rapariga com quem vamos ao cinema às duas da tarde, o guarda-redes da nossa baliza, a menina que beijamos no corredor, aquele que nos ganha ao berlinde, aquela com quem jogamos às cartas no autocarro na excursão à capela dos ossos...
Hoje em dia o (grande) autor pode orgulhar-se de ter amigos engenheiros, médicos, psicólogos, arquitectos, paisagistas, químicos, empresários, advogados, professores, jornalistas, gente com mais um sem fim de funções e gente que faz nada.
Porém, ter uma função não é o mesmo que ter uma profissão.
Há profissões que são meras funções e funções que são plenas profissões.
A diferença reside no detalhe de se fazemos aquilo que queremos ou se fazemos só por fazer aquilo que fazemos.
Por exemplo, neste momento, está este gajo a ouvir uma música de um (grande) amigo seu.
Alguém que continua a lutar por aquilo que quer fazer, apesar do percurso académico e laboral o levar para longe da luz.
Aqui está a diferença, o que separa o preto do branco, o carneiro do lobo.
E escrevendo a frase mais foleira de sempre, há que dar cor a uma vida a preto ou branco numa sociedade cinzenta.

"Numa altura em que esta arte põe de parte o secretismo
Eu sublinho a importância de apelar ao revivalismo
Para falar e responder não é preciso uma pergunta
Sabes como eu sei, eu estou mais forte do que nunca"
.........................................LSB

sexta-feira, novembro 14, 2008

Rebeldes Sem Cérebro

Em conversa com um primo sem nome do (grande) autor, o referido parente saiu-se com esta, a respeito dos óptimos concertos que havia dantes e a porcaria de hoje em dia.

"Agora os putos querem la saber de concertos desses. Só se for em festivais e afins ou bandas comerciais.
The Exploited era € 22 num bar em Cacilhas... Sabem q não enche nem esgota e têm q pôr os bilhetes tão caros para pagar as despesas. The Hives no coliseu nem meia casa.
Agora os putos querem é fumar ganzas, playstation, net, hi5, MODALIDADES RADICAIS, beber red bull e rapar os pêlos do peito."

E não é verdade?

Aquando da sua estadia em Portugal, o (grande) autor conseguiu finalmente ver "Rebelde Way", o actual fenómeno televisivo da put... criançada.
Passados 12 minutos, teve o mestre de desligar a televisão e ir fazer vapores, enquanto esfregava Vicks Vapospray entre as maminhas.
Citando a náusea televisiva:

(conversa entre casal)
Ele, cabelo ridículo - O filme é secundário, quero é estar contigo. Se quiseres, podemos ir ver uma comédia romântica, na minha terra as raparigas é que escolhem os filmes (olhar matador).
Ela, grandas mamas - (carneiro mal morto a tentar fazer um olhar de ternura)

(jovem de tronco nu sozinho em casa)
ouve-se a campainha.
Jovem de tronco nu em casa- Pira-te!! (espera dois segundos) Já se pirou, o parvalhão.

(diz um jovem maluco para outro)
- Pá, és mesmo avariado da cabeça!


Será preciso escrever algo mais?

terça-feira, novembro 11, 2008

Caríssimos

Fiquem a saber que na Barcilónia a polícia nao perdoa.

Há uns minutos apanhou o (grande) autor uma multa de 100€ por nao parar num sinal vermelho quando ia na sua bina cor-de-rosa.
Se a pagar no prazo de 20 dias, sao APENAS 50€.

Se nao estivesse empadronado, tinha de a pagar no momento.

Pim pam, já estás.

E quando o bófia lhe estava a devolver os documentos, mandou logo parar mais um desrespeitador das regras da sociedade.

Fiquem também a saber que se pode andar de bina no passeio, desde que a uma velocidade nao muito superior á dos peoes.
(que bonito, o critério relativo e subjectivo)

E que se houver carril de bicicletas na rua onde estao a circular, tem de o usar.

Surgiu agora no pensamento do (grande) que, se calhar, se nao tivesse feito 54 perguntas aos bófias, eles ter-se-iam ido embora e o outro rapazola nao teria sido apanhado.
Mas o gajo era frances, por isso que se loda.

Bom, que o triste exemplo do (grande) autor vos sirva de licao,
nao facam aos outros o que nao querem que vos facam a voces
em abril águas mil,
e a vida sao dois dias e o carnaval sao tres.

ps - a falta de acentos e tal é derivado ao facto de se estar a escrever num teclado sueco, derivado ao facto de o (grande) computador ter morrido de virus há dois dias.

ps2 - sorte nao, xampa.

segunda-feira, novembro 03, 2008

O Texas Lisboeta

Este seria um texto sobre o ridículo dos bares do bairro alto agora terem de fechar às duas.
E sobre o ridículo de as autoridades (?) andarem a verificar se os mesmos fecharam de facto as portas a essa hora, em vez de prenderem os vários criminosos que em frente dessas portas se depositam.

Mas não, será sobre uma história contada na primeira pessoa ao (grande) autor, numa dessas noites.
O Ruben, chamemos-lhe assim, foi com uns amigos sair ao bairro.
Lá pelo meio, para não variar, algum criminoso se meteu com um amigo do Ruben, que lhe fez frente e iniciou uma altercação.
O Ruben ajudou a separar a coisa e a mesma não se alongou.
Porém, no final da noite, passadas umas horas, no Largo do Martim Moniz, os mesmos criminosos de antes apareceram do nada, para agredir o Ruben com um soco na boca (usando uma soqueira e rasgando-lhe o lábio superior até ao nariz) e abrir a cabeça ao amigo do Ruben com uma pedra de calçada, não atirada, mas sim martelada.
De pronto os criminosos se puseram em fuga, sendo seguidos pelo Ruben e o amigo, que procuravam, agora, vingança.
Conseguem apanhar os criminosos e começam a limpar-lhes a poeira das costas.
Nisto, surgem 15 amigos dos criminosos de uma rua estreita, para virarem a situação.
O Ruben e o amigo, felizmente, conseguem fugir.

Conclusão:
Os criminosos andaram a noite toda atrás deles, a ver quando é que os apanhariam sozinhos.
Combinaram com os 15 amigos que os iriam agredir e logo fugir.
Para quê?
Para os atrairem até à rua estreita onde os esperavam os 15 amigos, e aí, fazer sabe-se lá o quê.

Mas que país é este onde já há emboscadas urbanas?
E soqueiras nas bocas de inocentes?
E tácticas de guerrilha?
E esperas de três horas?
E onde se seguem as vítimas pela savana, até à emboscada perfeita?

Isto virou o Texas, ou quê?

domingo, novembro 02, 2008

Proverbyou

Se quem dá o que tem, a mais não é obrigado,
quem não aproveita o que tem, tal lhe deveria ser retirado.

o (grande) autor

sábado, novembro 01, 2008

O Dia de Halogéneo [por Dona Deolinda, Heterónima do (grande) Autor ]

Ai que estou tão feliz.
Hoje é dia de Halogéneo.
Ou foi onte, ou lá que foi.
Só sei que andam praí os catraios todos de porta em porta a pedir doces às pessoas da sociedade.
Diz que as pessoas boas dão doces e as pessoas más dão corneto, um veneno que diz que mata muito e era aquilo que a minha amiga Ermelinda punha na sopa do homem dela todos os dias e ó depois ele morreu de dores no estôgamo.
Mas ainda andou uns anos com as dores, até que finou.
O médico diz que nem a viu chegar.
Ele também não, coitado.
No enterro dele a Ermelinda surrou-me ao óvido assim uma coisa que eu não precevi bem, mas parecia-me que ela me tava a surrar "finalmente", mas não podia ser, ela gostava tanto dele.
Enfim, o meu aparelho às vezes não funciona muito bem, diz que é preciso mudar-lhe as alcanenas, mas acho que só se vendem no continência e isso fica-me fora de caminho.
O Halogéneo é que é mesmo uma festa bonita.
Não é como os enterros da gente, que eu não gosto nada.
Tou sempre a pensar que ainda me amandam a mim lá pra dentro e vou eu e vai o morto e acaba a coisa comigo a perder o final da novela da TVI, e nunca sei se a gémea encontra a outra gémea com o gémeo daquele gémeo na palhaçada na cama.
O que não é bonito.
Porque a palhaçada é para se fazer é depois do casório, na viagem ao mel.
O meu mai novo, lembro-me tão bem, um dia apanhei-o com 13 anos na cama de cima do boliche com uma galdéria lá da C+S.
E o irmão na cama de baixo, a desmembrar-se.
O sacana mandou um salto tal que caiu cá abaixo e aquilo ainda são uns dois metros de altitura.
Resulta que fez uma luxepção na perna e tive de lhe dar anti-difamatórios e tudo.
Hoje é um home casado com a sua esposa, uma menina docente.
E pronto, lá vêm os meus netos todos alambados de chiclate nas beiças.

- Oh Rúben André, anda cá qu'avó lava-te essa bocarra. Ainda apanhas diabretes e têm de te cortar as pernas e assim é que nunca mais jogas como o Cristóvão Donaldo.

A Quem Possa Interessar

A ver se é desta que a coisa toma mais regularidade.

  • conselheiro CINEmental
  • sexta-feira, outubro 31, 2008

    Casar Sem Obrar

    O título desta posta (de pescada) tem exactamente as mesmas características que a história que se segue.
    É curto e pouco agradável.
    Era uma rapariga que se ia casar mas que, derivados ao nervoso, ficou quase um mês sem fazer cócó. Nuts, mesmo.
    Há gente que enche o saco, enche o papo, enche o bandulho, esta menina foi enchendo o intestino.
    E um dia... que estranho, desmaiou.
    Foi ao dôtôr e, felizmente, mencionou que há quase um mês que não sujava o rio Tejo.
    O shô dôtôr aplaudiu o gesto em prol do ambiente, mas enviou-a para o raio-x.
    Resultado?
    Sim, entupimento de canos quase até ao estômago.
    Oito metros e meio de merda, mais coisa menos coisa.
    A situação exigia uma operação imediata, a rapariga estava literalmente prestes a explodir.
    Resolvida a coisa, a rapariga decidiu não se casar, já que o nervoso era derivados ao facto de ela não se querer casar e estar a ser pressionada.

    Heiinn???
    (som acompanhado de expressão facial estilo-final-de-sketch-dos-malucos-do-riso)

    quarta-feira, outubro 22, 2008

    Como Fintar Um Sistema Legal

    O (grande) autor tem uma amiga venezuelana cujo visto de estudante para permanência NA Espanha termina amanhã.
    Assim, a moçoila delineou um plano:

    1 - viajou ontem para Marrocos, para aí passar uns agradáveis 10 dias, de férias
    2 - apanhar um avião em Marraquexe até Bruxelas para aí voltar a entrar na UE, agora com visto de turista, de 3 meses. Ela diz que como nunca foi à Bélgica, é uma turista como qualquer outra
    3 - em Bruxelas apanhar um avião para Itália e passar mais uns dias de férias, agora já bem dentro da UE
    4 - entrar NA Espanha de carro, dado não existirem fronteiras e os controlos serem escassos e aleatórios
    5 - chegar a Barcelona e casar com uma rapariga espanhola que vive com ela há 6 meses, já que o casamento mulher-sexual é permitido NA Espanha.

    Cenas dos próximos capítulos...

    domingo, outubro 19, 2008

    Ukelele Ulele

    Ontem à noite, no equivalente ao jardim do fórum Lisboa Barcilónico, ocorreu um momento deveras único.
    Um amigo tinha um Ukelele (uma espécie de mini-guitarra) e, entretido, tocava a melodia da música que tem como refrão "somewhere... over the rainbow...".
    Nisto, passa uma Amy Winehouse irlandesa, com uma amiga brasileira que já não distinguia o chão do céu e param, a ouvir a melodia.
    A cantora começa a trautear, para de seguida começar a cantar a plenos pulmões, entre bafos na cigarrada.
    A Amália começa a dar voltas na cova, a tentar sair para vir fazer um dueto.
    Junta-se a plateia, alguém faz da lata de cerveja uma bateria, outros marcam o ritmo com as palmas.
    Do nada forma-se um concerto melhor que muitos em pavilhões atlânticos e estádios de Alvalade.
    No final, o amigo do Ukelele fala com a cantora, diz-lhe que reconhecia a voz dela e pergunta-lhe se ela não tinha cantado há dois meses num bar no centro.
    Indeed, uma voz daquelas não se esquece.
    Trocam números e mails, ele está a formar uma banda, ela à procura de uma onde cantar.
    Alguém remata quase de lágrima no canto do olho com um "a vida vale por estas coisas".
    Ao que o (grande) autor replica:
    "vale por estas coisas e pelo 3º golo do João Pinto contra o Sporting em 94".
    Ukelele.

    sexta-feira, outubro 17, 2008

    "Calcinadas" por Dona Deolinda, Heterónima do (grande) Autor

    Eu cá gosto mesmo muito é de caligrafias.
    A última de que mais gostei foi uma da Silva Vieira.
    Que se pensa ser prima do Luís Filipe.
    O presidente, não o lateral.
    Também há uma actora que faz óperas de sopa muito boas na TVI, gosto muito dela.
    Agora até fez um planning há pouco tempo e tem o sorriso todo esticadinho, que parece o tampo duma mesa de sala-de-jantar.
    Parece muito mais nova.
    E no outro dia houve aquele assalto dos brasileiros no banco do milénio.
    Ou foi no outro, no BesNet?
    Podia ler-se sobre isso tudo no jornal da bola.
    Parece que um dos brasileiros desfaleceu porque levou um tiro no câmbio.
    E o outro ficou muito mal, em colma.
    É como se estivesse deitadinho numa cama de colmo, segundo dizem os da média.
    Os mesmos que falam muito sobre a madalena, mas que nunca mais a encontram.
    Diz que está por aí raptada numa rede de pé-de-filia ou lá o que é.
    Uma rede construída com uma planta que vem do Brasil.
    Da mesma espéss da MariaJoana ou lá como diz o meu mai novo, o Arnaldinho.
    Coitadinho do Arnaldinho, tem um amigo lá na escola que tem ataques eléctricos, fica todo a espumar-se da boca que parece um barril de imperial que acabou e tenta comer os cintos dos outros meninos.
    É um bocado im-pressionante, para o meu Arnaldinho.
    No outro dia lá lhe expliquei que ele tem de pôr um anafiláctico na pilinha quando for brincar aos médicos com a chavala dele, para ela não ficar de pontapé nas costas.
    Mas ele nada, diz que ela não tem micróvios e que não tem mal porque fez uma ladeação das trombas de farófia e já não tem o priúdo.
    Ele lá saberá, já tem 12 anos, já é um indulgente.
    Bom, vou dar uma volta e apanhar ar, que isto das intranets diz que faz câncaro no cérevro.
    À tarde ainda tenho de ir ao doutor rino e passar pelo Líder a comprar ciboilas para fazer o revogado da carne.
    A ver é se não me esquece os moldes do autocarro senão tenho de pagar uma rifa única e sai muito mais caro.

    sexta-feira, outubro 03, 2008

    Meo Anormal

    Não, não falta uma letra neste título.
    Não, não é um equívoco.
    Não, não deveria ser "meio anormal" ou "meu anormal".
    É mesmo MEO ANORMAL.
    E porquê?
    Porque foi graças ao senhor MEO e ao senhor canal do Benfica que ontem o (grande) autor e seus semelhantes tiveram que ouvir o relato do Benfica-Nápoles na internétxi, no sítio do picapau amarelo... aaah... da TSF, porque o jogo não passava em nenhum local.
    Muito obrigado senhor MEO, já não basta um gajo estar longe e ter de ver os jogos em bares onde a cerveja mais barata custa 3,50€, agora nem isso.
    Sim senhor.

    terça-feira, setembro 30, 2008

    Back To Barcilónia

    O (grande) autor está de volta à terrinha, depois das férias na terra.
    E veio de avião.
    Bom, hoje em dia já toda a gente anda de avião.
    Aliás, por vezes, é mais caro vir de comboio do que de avião.
    Até os bebés andam de avião.
    Ui, os bebés.
    Por falar nesses seres do demónio que não têm botão de "off".
    Se vierem num avião com um bebé, tomem um calmante.
    Se vierem num avião com 4 bebés (como sucedeu ao vosso amigo), tomem quatro calmantes.
    E assim sucessivamente.
    Porque um bebé fora de um avião pode ser muito fofo e tal, mas dentro dum avião não há como atirá-lo de um penhasco e eles não cabem nas sanitas das casas-de-banho dos aviões.
    Ou se couberem, é a muito custo e entopem o sistema todo.
    Porque é a vontade que se tem, perdoem-me as mães e pais babados de raiva que estão a ler este texto.
    Levar um bebé num avião (assim como uma criança malcriada e mimada) é pior que levar um terrorista.
    Porque o terrorista ainda tenta que o avião caia e que a malta morra e despacha o assunto a modos que rapidamente.
    Mas o choro e os gritos de um bebé ou de uma criança malcriada e mimada não matam e não acabam e quando o avião começa a descer ainda pioram e levam até a Angelina Jolie a não querer adoptar aquele puto birmanês que faltava e fazem com que o (grande) autor ache que afinal não quer filhos e que se os tiver nunca os levará num avião até eles saberem tomar calmantes também.

    quinta-feira, setembro 25, 2008

    O País 'tá Fechado

    Há uns dias conversava o (grande) autor com umas pessoas queridas sobre o fenómeno fronteiriço Europeu e a falta dele actualmente.
    Que hoje em dia se entra e se sai de qualquer Itália ou Alemanha sem qualquer problema ou controlo reiterado.
    Mas que no tempo em que os animais falavam, as fronteiras, e aqui surge o exemplo de Portugal, fechavam.
    Não sabiam os intervenientes se sucedia noutros países, mas alguns dos presentes sabiam que as de Portugal fechavam entre a meia-noite e as-não-sei-quantas, dado terem sido confrontados com a situação, na época.
    Assim, imagina o (grande) autor um diálogo entre um passageiro e um guarda fronteiriço.

    - Boa noite Sr. Guarda.
    - B'nôte.
    - Então... era para passar a fronteira se faz favor.
    - Oh amigo, iss é que nã pode ser.
    - Não pode ser? Mas como? Eu sou português, quero entrar no meu país...
    - Uuuui... iss tamém eu queria que o Sporte fosse campiaum, mas iss tamém nã há maneira...
    - Então mas não posso entrar no país porquê??
    - Pôs... O país tá fechad, caro amigo. Abre às 10h.
    - Então mas são uma e meia da manhã... vou ter de esperar até às 10h??
    - Pôs...
    - Mas isso não tem jeito nenhum, a minha mulher está à minha espera para eu a levar ao hospital para ter a criança...
    - Então mas puquéque você me foi sair do país quando tinha dir levar a sua mulher a parir?
    - É que ela estava com apetites de caramelos e já se sabe que caramelos é em Espanha...
    - Pôs... olhe, tivesse tido os apetites antes da meia-noite. Agora o país tá fechado.
    - Mas até às 10h é imenso tempo... o que é que eu hei-de fazer estas horas todas??
    - Olhe, faça-me companhia... sabe jogar crapô?
    - ???!!! Oh Sr. Guarda, deixe-me lá entrar no país... a minha mulher vai dar à luz a nossa primeira criança...
    - Pôs... mas nã pod ser. O país tá fechado e se eu o abrir vou pó olh'da rua, tá a pecever?
    - Mas até às 10h? Tão tarde? Não abre mais cedo?
    - Nos outros dia abre, mas amanhã abre mais tarde porque é dia de limpezas do posto, temos tido problemas com as sanitas, entopem e fica um cheir' a merda que nã se pode. E é a imagem do país que tá em causa, tá a pecever? Nã querems a estrangeirada a entrar aqui assim, nã é? Dá má impressão do país, tá a pecever?
    - Ai a minha vida...
    - Olh' amigo, você tente entrar ali mais acima, qu' hoje tá de serviço o Morais... o gajo às vezes dá umas abébias, se você lhe der assim... digams... uns caramelos, tá a pecever?

    quarta-feira, setembro 24, 2008

    Regresso Das Férias

    Como o (grande) autor também é humano, merece umas férias como todos os seus semelhantes.
    Assim, está o gajo de volta à civilização, bem como à diarreia literária.
    Na viagem de regresso lá da Penha Longa, foi fornecido ao vosso amigo um jornal para entretenimento durante o aborrecimento da viagem.
    E nele vinha esta notícia.



    E é tudo, por hoje, que só isto já chega para fazer pensar.

    quinta-feira, setembro 11, 2008

    O Novo Gabriel

    Temos sucessor para o Gabriel Alves.
    O homem que devia fazer anúncios para marcas de champô, Rui Santos, conseguiu proferir a seguinte pérola, referindo-se às diferenças de alturas dos jogadores presentes no jogo de ontem de Portugal contra a Dinamarca.

    "(...) nós, perante os armários de pinho escandinavo, respondemos com uma mesinha de cabeceira, que é o João Moutinho."


    quarta-feira, setembro 10, 2008

    Mais do Mesmo (alterado geneticamente)

    Pedindo as devidas desculpas pela insistência no tema, quer o (grande) autor deixar aqui uma continha de multiplicar.

    Parque da Bela Vista - Leva na boa 75.000 pessoas.
    Bilhete para La Madonne - 150€ o mais barato.

    75.000 x 150 = 11.250.000

    11 Milhões e 250 Mil Euros.
    Onze Milhões e Duzentos e Cinquenta Mil Euros.
    Pelo menos.
    Por duas horas de trabalho.

    E agora, como diziam na Rua Sésamo há uns anos:
    O que é que está mal aqui?

    (e agora vem a parte alterada geneticamente)

    Bom, como frisaram alguns leitores, há que descontar os ordenados dos outros músicos, dos trabalhadores, etc...
    Sim, só isto, porque viagens, hotéis e aluguer do espaço são oferecidos, claro.
    A Madonna move montanhas e as montanhas vão atrás dela.

    O que quer o (grande) autor salientar é que não pagaria 150€ para ver qualquer espectáculo.
    Porque é um insulto.
    Porque se o preço fosse 300€ ou 400€, o recinto continuaria a estar cheio, porque as pessoas pagam.
    E mesmo que o espectáculo seja uma merda, como foi a Britney e a Amy, as pessoas continuam a dizer que foi lindo.
    Quando os Police foram tocar ao Estádio Nacional, não sei quantos milhares de pessoas que pagaram essa alarvidade nem viram o espectáculo porque estavam no trânsito, tal era o congestionamento nas entradas para o Estádio.
    Isto é para rir ou para chorar?
    Ri-se quem não lá estava, chora quem ficou no drive-in mais caro do mundo a curtir o som levado pelo vento.

    E, mais importante, enquanto houver gente a pagar esses preços, quem vai engordando não quer emagrecer.
    Bruxo...

    segunda-feira, setembro 08, 2008

    It's the Madonne, baby.

    "Abrir restaurante ou montar quiosque é menos rentável que vender bilhetes para o concerto daquela nossa senhora virgem, a Madonna." in 22horas

    Pois é, este é um novo negócio, uma espécie de trabalho em part-time, para ganhar uns trocos para o Verão de São Martinho, que está quase aí.
    De um universo de 3 amigos, 7 já tentaram vender um bilhete para o espectáculo ao (grande) autor.
    Mas sempre de 150€ para cima.
    Ora, o (grande) autor até simpatiza com a senhora e até jantaria com ela, mas não paga o preço de um bilhete de época do Glorioso para ver uma ícone da Pop a falar para um microfone durante um par de horas.
    Se ainda se tratasse de um concerto só para a elite, na academia de Linda-a-Velha ou na Incrível Almadense, agora um concerto para o povão...
    Até porque se formos considerar os espectáculos (??) proporcionados anteriormente no mesmo espaço, que envolveram o mesmo tipo de ícones da Pop, pode ser que a senhora Madonna venha para o palco fazer de mimo, alcoolizada e de cabelo rapado, enquanto canta em playback e snifa umas linhas laterais do estádio do dragaum.
    Mas, desde que venha, um gajo aplaude e diz que adorou e que foi maravilhoso e que valeu os 150 marmelos atravessados no bucho e que ela 'tá novíssima e que inveja.
    Porque se é da Pop não é flop.
    São poetas de karaoke. *







    *in Sam the Kid - Poetas de karaoke.

    quarta-feira, agosto 27, 2008

    Homem Nao Sexual

    Um gajo (gajo mesmo, homem, pessoa do sexo masculino) tem de assumir as suas preferências.
    Se muito mau é responder "nao tenho preferência clubística", pior será cuspir um "nao tenho preferência sexual".
    Porque se nao ter clube é de gajo que passa horas no balneário da piscina do Inatel a ver os pêndulos a marcar as horas, nao ter preferência sexual é de Cláudio Castelo Branco, uma espécie de fusao dragonball de dois super-heróis de collants.
    Assim, o (grande) autor vem contar um episódio que define bem a sua sexualidade, já que a tatuagem da águia no peito define a sua preferência clubística.
    Há uns anos, de férias numa terra costeira portuguesa, houve que partilhar quarto com um amigo, igualmente benfiquista, está claro.
    Porque, nao o sendo, teria o "amigo" de falecer um bocadinho durante a noite, com um ataque de penas pela garganta dentro.
    Porém, para além de partilhar quarto, houve que partilhar cama também, já que só havia uma cama de casal.
    Conformados e de tomates na mao, lá foram os homenzarroes para o leito, cada um no seu saco-cama, está claro.
    A meio da noite, sente o (grande) autor tombar um braço por cima do seu corpo.
    Com um sono mais leve que os testículos do Zézé Camarinha, o (grande) autor de pronto acorda e agarra o membro alheio.
    O membro, leia-se, o braço.
    O outro benfiquista acorda e vê-se na duvidosa situaçao de ter sido apanhado a colocar um bracinho por cima do seu semelhante.
    Nisto, com toda a frontalidade, admite:

    - Fo$%-se meu... desculpa lá, tava a sonhar com a minha namorada.

    Perante tal sinceridade, voltaram os dois costas um para o outro e continuaram o seu sono de beleza.
    Isto sim, é d' homem.

    sexta-feira, agosto 22, 2008

    Só Mesmo Este Homem

    O (grande) autor tem um amigo, de um universo de dois e três quartos, que é, no mínimo, sui generis.
    Entao nao é que o homem perdeu o PIN do cartao do telemóvel?
    Bom, isso até pode ser considerado normal, já que despistados há muitos.
    Porém, como nao sabe o PIN, nao pode deixar o telemóvel desligar-se, senao a coisa fica preta.
    E apagada.
    Entao, sempre que o nokia de -4ª geraçao se lhe começa a ficar sem bateria, vai a correr pô-lo a carregar.
    Porém, há uns dias surgiu um problema.
    O homem, vivendo na Barcilónia, ia de férias a Lisboa, umas três semanas.
    E ia de aviao.
    E nos avioes nao se pode ir com os telemóveis ligados, nao é?
    Entao o que é que este pobre fez?
    Tomou uma atitude.
    De valor.

    Qual foi?
    Deixou o telemóvel na Barcilónia, ligado.
    E a carregar.

    ...
    Palmas para este homem.

    Duas Piquenas Questoes

    "(...) Na madrugada anterior, a PSP de Lisboa procedeu também à detenção de dois indivíduos, em flagrante delito, que seguiam num veículo pesado de mercadorias furtado minutos antes. Na viatura seguiam seis indivíduos que apresentaram resistência, quatro dos quais acabaram por fugir. (...)" in Público 22/08/08

    1 - Para além de Portugal estar a virar o Texas, agora até se roubam camioes??!!
    2 - Os meliantes iam lá dentro ao monte ou iam 2 ou 3 do lado de fora, pendurados?

    quinta-feira, agosto 21, 2008

    Porque

    Nem só de dizer mal vive um gajo, muitos parabéns à Vanessa e ao Nelson.
    Mereceram, sem desculpas e sem mariquices.

    E, mesmo que nao tivessem conseguido, estavam sempre de parabéns, porque lutaram e nao se atiraram para o chao antes de sequer tentarem rematar, como faz o Nuno Gomes.

    Ah, por falar em Benfica... que clube representam a Vanessa e o Nelson?

    Excuse Me, Please.

    Como há desculpas que começam a ficar gastas, aqui se deixa uma lista que poderá servir de cábula para os nossos (e outros) atletas olímpicos.

    Maratona:
    "Olhe... eu bem que me esforcei, mas havia um senhor que corria junto a mim que nao usava desodorizante... tá a ver o cheiro, nao é? É que eu, cheiros... é só o do perfume da minha esposa ou dum bom bacalhau com grao. Como lhe digo, estive o tempo todo a tentar ganhar distância daquele homem, mas ele insistia em correr junto a mim... nao dava, tive de desisitir, que aquele cheiro a cavalariça já me estava a dar dores de cabeça."

    Tiro:
    "Olhe... eu, de facto, nao consigo lidar bem com armas quando estou de ressaca. Está a ver, nao é? A prova era às 9h30... pfff... às 7h estava eu a chegar do "Bikinis-Ping-Pong"... era bar aberto ontem... um homem nao pode desperdiçar a oportunidade de beber uns bons Limpópós de borla, nao é?"

    Lançamento do Peso:
    "Olhe... eu, de manha, é só sentadinho na sanitinha. Você sabe como é... o cócó matinal nao pode ficar cá dentro... e como a prova era tao cedo, nao consegui enviar o fax e atirei o peso com o esfíncter todo contraído... o que nao dá jeito nenhum, nao é?"

    Salto à Vara:
    "Olhe... eu sempre tive vertigens. Já na casa da minha avó, os meus irmaos me penduravam de cabeça pra baixo na janela do 7º andar e eu nao gostava nada. Você veja... a fasquia está aí a uns 3 ou 4 metros de altura... nao é um 7º andar, mas dá-me cá uns arrepios... Por isso sempre que vou a caminho, a subir, só penso em aterrar no colchao. Por isso é que às vezes passo por baixo da fasquia..."

    200 Metros Barreiras:
    "Olhe... eu nao percebi uma coisa, eu acho que isto aqui na China está tudo mal. Entao nao é que puseram uns paus no meio da pista?? Uma pessoa treina aí umas duas semanas da sua vida para esta prova e depois metem-lhe uns paus no meio da pista?? Nao pode ser... dá um trabalho desgraçado passar à volta ou por baixo dos paus. Em Portugal nunca foi assim. As barreiras sao todas psicológicas. O atleta vai a correr e a imaginar que está a saltar. Mas nao é preciso mesmo saltar. Estes chineses sao mesmo estranhos. E já agora, desculpe lá... você também já reparou que eles têm os olhos sempre meio fechados? Nao devem pregar olho durante a noite..."

    quarta-feira, agosto 20, 2008

    Quase Nunca Quase Sempre

    A prestaçao dos atletas olímpicos portugueses está a ser uma lástima.
    A Telma queixa-se do árbitro, o Marco diz que de manha é para estar com "as perninhas esticadinhas na caminha"(????????!!!!!), o Arnaldo diz que as pernas nao correspondiam porque estava demasiado deslumbrado com o estádio(se calhar devia ter ido dar umas voltinhas para se habituar, ou entao podia só ir ao estádio do Glorioso em dia de jogo), a Jessica diz que nao vale a pena porque as concorrentes sao mais fortes (a sério?) mas depois já vale e, claro, quase que fica em último (ou quase que fica em primeiro, na opiniao dela), o Francis perde uma e desiste da outra...blablabla.
    Assim nao dá.
    Só a Vanessa é que, até agora, com todo o mérito e sem se queixar de nada, nos representou dignamente.
    Porque, de resto, Portugal é mesmo o país do "quase nunca quase sempre", expressao brilhante, inventada pelo (grande) autor, que nao é atleta olímpico, mas também nao tenta voar sem asas.
    E que significa "quase nunca quase sempre"?
    Significa que quase nunca ganhamos.
    Que é sempre quase quase quase.
    Que poucas vezes ("quase nunca") deixamos de parte o "quase sempre" e ganhamos mesmo.
    A selecçao, os atletas, o PIB, o défice, o ordenamento territorial, a Justiça, a corrupçao...
    O país quase fora do poço.

    domingo, agosto 10, 2008

    Largar Aqui, Agarrar Ali

    Quando se perde alguém, há muita coisa que com a pessoa se perde também.
    Mas as imagens ficam, as histórias contam-se vezes sem conta, as cartas lêem-se uma e outra vez, os sítios permanecem.
    Porém, há uma coisa que, inevitavelmente, se vai perdendo e não há maneira de "recarregar".
    Essa coisa é a memória do toque.
    Uns cabelos lisos ou encaracolados, umas mãos ásperas ou suaves, uma pele macia, um abraço forte, ou uma festa na cabeça.
    A memória do toque desaparece com o tempo, mais cedo ou mais tarde, e não há como guardá-la numa gaveta, como se faz com um objecto.

    Por isso, deixem de ser tão agarrados.
    Deixem de se agarrar tanto às coisas e agarrem-se mais às pessoas.
    Literalmente.
    Toquem mais, abracem mais, beijem mais.
    Dizer que se gosta de alguém é bom, mas dar um abraço é melhor.

    Porque as coisas ficam.
    As pessoas não.

    sexta-feira, agosto 08, 2008

    Reciclo, Logo, Os Meus Filhos Existirao

    De salientar e fazer notar, bem como sobressair e evidenciar, que o (grande) autor é o único nesta empresa a trazer um saco de plástico para fazer reciclagem de embalagens.
    Em duas palavras, é im_pressionante como é que, nesta pocilga anti-ambiental, nao exista um saco, um caixote ou um canto no fundo da sala onde se possam depositar as embalagens vazias.
    Assim, para espanto de todos, o (grande) autor, a trabalhar nesse posto há apenas duas semanas, já designou uma zona de reciclagem de embalagens para todos.
    Agora é só esperar para ver se a insubordinaçao pro-ambiental lhe custará ou nao uma deslocaçao pro-olho-da-rua.

    Que espectáculo de pessoa, este gajo.

    quarta-feira, agosto 06, 2008

    Prós e Contras Barcilónicos II

    O bom (ou mau) de se trabalhar num local todos os dias com as mesmas pessoas, é que se nota quando uma delas vem um dia com um soutien normal e no outro dia com um Wonderbra.

    Prós e Contras Barcilónicos

    O bom (ou mau) de se trabalhar num sítio com refeitório para o proletariado é que se podem ouvir frases como a seguinte, na mesa ao lado.
    (rimou)
    Rezava uma rapariga que luta Sumo aos fins-de-semana:

    - Porque essa é a única maneira de me por em cima dele. Se nao for dentro de água, ainda lhe parto os joelhos.

    E agora, a questao principal.
    Estaria a rapariga a falar de fazer el amor, ou de ir às cavalitas?

    terça-feira, agosto 05, 2008

    Se Algum Dia

    Lhe perguntarem porque é que tem formigas em casa, faça como o (grande) autor e diga que dão muito mais estilo do que ter um cão ou um gato.
    Além de que não é preciso levá-las à rua, são asseadinhas e saem muito mais em conta.
    Só não correm é atrás de uma bola.

    segunda-feira, agosto 04, 2008

    Ode Ao Acento

    Neste teclado laboral
    Nao ha os acentos do "nosso" teclado
    Um gajo começa-se a sentir mal
    Por escrever como um iletrado

    Analfabeto crónico
    Acto nao voluntário
    Imposiçao tecnológica
    Do patrao ao proletário

    Outra língua, outro país
    Outros acentos, outra cultura
    Restriçao à liberdade
    De escritura pura e dura

    Nada ha a fazer
    Senao aceitar a situaçao
    Porque adaptar-se ao que se tem
    É a chave para ganhar o pao

    Cá vao mais umas linhas
    De pura merda em forma de poesia
    Ah, um teclado com acentos "bons"
    Era matar a fome no dia-a-dia

    Ah, e nao se esqueçam
    Que daqui a uns tempos chega o ortográfico
    Que gira vai ser a coisa
    Caos literário de nível pornográfico

    sexta-feira, agosto 01, 2008

    E Pronto

    Hoje aqui no trabalho do (grande) autor houve uma sujeita que foi tao burra ao ponto de enviar uma mensagem pelo sistema interno de mensagens a dizer mal da chefe/coordenadora.
    O único senao da brincadeira é que se enganou e, em vez de mandar para uma pessoa específica, enviou para TODA A GENTE.
    Incluídos os chefes, claro.

    Aqui se transcreve (devidamente traduzida) a missiva:
    "Essa gaja? Tens de fazer ao contrário. A essa gaja só tens de lhe dizer o que NAO queres fazer. Porque se tu lhe dizes que queres fazer uma coisa, ela manda-te fazer outra. Porque? Porque é uma vaca."

    Como é que é possível ser-se tao incompetente?
    "Enviar para: Todos" ?
    Nao é perceptível?

    Já foi para a rua.

    Record mundial, demoraram aí uns 15 minutos a despedi-la.

    Longa vida aos trabalhadores sem contrato!

    quinta-feira, julho 31, 2008

    TOP 7 (este nao tem a Isabel Figueira)

    Epá, o (grande) autor nem é nada de colocar aqui o porque das pessoas irem parar ao seu contentor, mas há que divulgar o top 7 das palavras-chave que levaram algumas pessoas a este sítio.

    Palavra-chave:
    1.
    tou nua
    2.
    conceito de regatear
    3.
    diálogo de regatear preço
    4.
    diálogo sobre regatear um preço
    5.
    nuas por acaso
    6.
    nus ao acaso
    7.
    sou boa e tou nua

    Bom, quatro em sete sao sobre nus.
    Nada mau.
    A sétima entao, é espectacular, "sou boa e tou nua", diz muito sobre uma pessoa.
    O (grande) autor escreveria "tou nu, fujam todos", mas alguém que escreve "sou boa e tou nua" tem bem definido o que quer e como o conseguirá.
    Um aplauso.
    Já a quinta e a sexta, "nuas por acaso/nus ao acaso", nao faz muito sentido.
    Nao se consegue imaginar que alguém fique nu por acaso.
    A nudez é sempre uma coisa propositada, a menos que se esteja com pouco sangue no álcool e a falta de discernimento possa ser considerada factor casual que leva à desnudez.
    Enfim.
    A segunda, terceira e quarta palavras-chave devem ter sido escritas por alguém que estava a preparar-se para um sábado de manha na feira da ladra.
    Sim, é uma actividade que requer treino diante do espelho, sendo um diálogo bem preparado meio caminho andado para conseguir levar para casa um prato com a cara do Eusébio por 1,50€, umas cuecas fio dental com marca de derrapagem (aimeudeus) por 0,30€ ou um escorredor por 0,10€.
    Concluindo, dadas as palavras-chave apresentadas no top 7, este bunker deve ser um antro de textos sobre pessoas nuas e boas, que às vezes ficam nuas por acaso, que sao umas forretas e adoram regatear.

    Ps - para verificar, basta colocar "tou nua" no google e ver os resultados.

    quarta-feira, julho 30, 2008

    Exercício Barcilónico

    O novo exercício abdominal efectuado no trabalho pelo (grande) autor consiste em chegar-se para a frente na cadeira com rodas, quando a colega de 150kg tem de passar entre a cadeira do (grande) autor e a parede.

    terça-feira, julho 29, 2008

    La Lavadora De La Muerte

    Vem o (grande) autor por este meio agradecer publicamente (por ordem alfabética e não de musculatura) aos seguintes:

    + Barbudo
    + Mike
    + Serginho

    De dizer que, não fossem estes homens com "O" grande, aquele bicho de 7549 kg não tinha subido 4 andares sem elevador.
    De salientar ainda que, dado o calor que se faz sentir na Barcilónia, o cheiro a morto fez-se sentir desde o 1º degrau até ao final da brincadeira.
    Mas valeu a pena.
    Porque se um gajo não vai ao ginásio ao menos que carregue uns electrodomésticos de quando em quando.

    Obrigadinho, ó chefes.

    domingo, julho 27, 2008

    Um Tiro Na Cabeça Se Faz Favor

    Perguntou uma rapariga chilena ao (grande) autor, antes de apanhar o avião para Lisboa:
    "Olha, quando chegar lá, onde é que eu posso ir trocar Euros pela vossa moeda?"

    A resposta dada foi:
    "Aaaa... nós também somos da União Euopeia..."

    A resposta pensada foi:
    "Aaaa.... espero que o teu avião caia, mas antes de entrar em território aéreo português."

    sábado, julho 26, 2008

    Ontem Numa Festa

    O (grande) autor - Olha-me para aquele gajo, já nem dança nem nada.
    O amigo - Porquê? Já tá muito bêbedo?
    O (grande) autor - Não, tá é numa cadeira de rodas.

    quinta-feira, julho 24, 2008

    Epá (não é o gelado)

    Acabou o (grande) autor de ler na internetxi que:

    "O ex-coordenador da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann no Algarve sustenta que a criança inglesa morreu no apartamento onde passava férias com os pais, que diz serem suspeitos de ocultar o cadáver depois de um "trágico acidente". A conclusão está no livro "Maddie - a verdade da mentira" escrito pelo antigo inspector da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral, que vai ser lançado amanhã em Lisboa."

    Perante esta barbaridade sem explicações... há que questionar:

    Pontnumarum - Epá, o que é esta merda?

    Pontnumarudois - E quando sair o filme, o Stendanavenjen fará de Gonçalo Amaral?

    Pontnumarutrês - Para quando um livro da (grande) autoria?

    quarta-feira, julho 16, 2008

    Um Trolha Barcilónico

    Há uns dias pediu o (grande) autor ao senhor que manda cá no prédio que viesse um trolha consertar o autoclismo, que insiste em perder água, o que provoca câncâro no meio ambiente e uma leve irritação às pessoas não-surdas.
    Hoje chegou o homem, sem pré-aviso.
    De manhã, pelas 10h30, tocaram à porta com aquele badalo de vacas que existe no centro da porta e já não era usado desde 1913.
    PAM PAM PAM PAM!
    Não se está a chamar a Pamela Anderson, é apenas uma tentativa de explicar por palavras o som que o homem conseguiu produzir.
    Bom, aberta a porta ao homem, entrou o cheiro a bagaço.
    Em duas palavras, im pressionante.
    "Como é que é possível este sujeito estar na vertical", pensou o (grande) autor.
    E mais, além de se aguentar de pé, o homem ainda por cima conseguia andar e tudo.
    Lá examinou o bicho ferido, dizendo que era só 39384'0002u3nfkfmdjsia9u29ehpiqu923##%jisdcjis"nih4n4.
    Não percebeu o vosso amigo uma palavra do que o homem expeliu pelo traga-bagaço.
    No final, para rematar para golo, prometeu voltar para arranjar a cena.
    Reproduz-se agora o diálogo final:

    - Então, venho cá mais ou menos na segunda ou na terça para arranjar isso.
    - Ok, mas então como é que eu sei quando vem o senhor? Tem o meu número?
    - Naaaa, eu sou dos antigos, não tenho nem número de casa nem telemóvel.
    - Então mas como é que eu sei quando é que o senhor cá vem??
    - Então...esteja cá em casa.
    - Então mas e quando é que acha que vem mesmo?
    - Oh jovem, já lhe disse, ou venho na segunda, ou na terça.

    E prontos, derivados a esta situação, estará o (grande) autor em casa entre as 00h01m de segunda e as 23h59m de terça.

    segunda-feira, julho 14, 2008

    As Bonecas Insufláveis Pagam Bilhete No Metro?

    Aqui fica uma (grande) questão.
    Provocada por uma situação vivida há uns dias, no interior de uma carruagem do metro barcilónico, por volta das 5h da matina.
    Estava o (grande) autor bem acompanhado, quando entram no "vagão" (segundo o acuerdo ortiogriáfico) três senhores acompanhados por uma boneca insuflável negra.
    Toda inchada, a boneca não descansava, saltando de colo em colo, sempre com uma expressão de espanto, como se nunca tivesse andado de metro.
    Ainda por cima ia nua, arriscando uma pneumonia das valentes.
    Os três senhores, todos à volta dos 45 anos de parvoíce e frustração pessoal, estavam a adorar a brincadeira.
    Sem uma pinga de álcool no sangue, vibravam com os seus 15 segundos de fama.
    A boneca, lá ia saltando de braço em braço, agarrando-se aos postes e deslizando.
    Sempre com aquela expressão de espanto, de boca aberta e olhos esbugalhados.

    Nota mental: começar a andar com alfinetes nos bolsos.

    sábado, julho 12, 2008

    Fazojum-ano

    Pode parecer o nome dum prato brasileiro ou cabo-verdiano, mas não.
    Fazojum-ano significa, em grandautorês, que o pai do gajo morreu há um ano.
    Um ano.
    Parece que foi ontem, caramba.
    Sempre que toca o telefone, a primeira reacção é a de pensar que lá no quinto-do-caraças para onde os mortos vão, finalmente a PPT (P...-da-PT) instalou uma linha de telefone decente.
    Mas não, nunca é ele.
    Porque os mortos não têm moeda de troca e, como tal, não conseguem pagar à PPT que lá instale uma linha.
    Filhos duma PPT.
    Bueno, tudo isto para dizer mal da PT e, já que vem ao caso, dizer que as saudades corroem as pessoas por dentro.
    A droga, ao pé das saudades, é benuron 250.
    Por isso, mais vale aproveitar enquanto por cá se anda porque, depois de bater as botas, um gajo não sabe em quem é que tem de bater para conseguir falar com as outras pessoas.
    E isso custa.
    Muito.
    Muito mais que uma assinatura da PT.

    quinta-feira, julho 10, 2008

    Novidades Barcilónicas

    "BOM", já dizia o professor martelo, há novidades na costa mediterrânica.
    O (grande) autor arrendou um casebre, conjuntamente com sua pareja, em plena Barcilónia.
    Há umas duas semanas em mudanças e instalações, limpanças e desinfestações, finalmente veio hoje o "cable guy" instalar a conexão à internétxi.
    Finalmente, pelmordjideuz, que um gajo sem a porra da internétxi já nem sabe mijar de pé como manda a lei.
    Porra.
    Porra.
    Puorra.
    Assim, já com as águas mais calmas, com o documentário feito e estreado (com o maior sucesso, claro) e um tecto sobre o (grande) cérebro, a coisa está-se a compor.
    Assado, a partir de agora espera-se alguma regularidade nos escritos (para desespero dos leitores), com mais historinhas da carochinha de como vai a vidinha na Barcilónia.
    Para terminar, de frisar que o mestre já largou aquela história das camisas, que a função de engomar e dobrar, pendurar e apanhar do chão, era demasiado stressante.
    A ver se agora se arranja um trabalho num circo romeno, a pôr a cabeça dentro da boca de um leão, que é capaz de ser mais interessante, pese embora o cheiro a carne de gnu crua.

    sábado, junho 28, 2008

    Furto na Barcilónia

    Entre câmbios e mudanças
    Trocas e baldrocas
    De casa em casa andando
    Em busca de outras tocas

    O (grande) autor foi deixando
    Pertences em casas alheias
    Desde máquinas fotográficas
    A ceroulas e algumas meias

    Ora ontem na mudança final
    Foi o mestre em busca de seus objectos
    Para chegar ao local do crime
    E notar a falta de alguns patecos

    Não se sabe o autor do tal
    Mas já se viu que grande coisa não é
    Porque quem leva coisas que não são suas
    Merece que lhe cortem um pé(nis)

    Faltam umas Birkenstock
    E um telemóvel com 3 cartões
    Mais uma máquina fotográfica
    Um banho de materiais lesões

    Por isso vem ele por este meio
    Dirigir-se a todos os seus conhecidos
    Comunicar que deixou de ter contactos
    E que perdeu alguns amigos

    Assim, pelamordjideus
    Enviem os vossos números ao (grande)
    Porque senão o gajo está só no Mundo
    E talvez da ponte ainda s'amande

    Para concluir esta historinha
    Gostava de saudar quem cometeu o acto
    E dizer-lhe que um dia pagará
    E que pelo rabo lhe subirá um cacto.

    quarta-feira, junho 18, 2008

    O (grande) Apreciado

    O (grande) autor é, sem dúvida, um jovem muito apreciado pela comunidade homosexual masculina mundial.
    Depois de vários assédios em Lisboa, chegou o momento da internacionalizaçao dos mesmos.
    Há umas semanas, ao entrar num espaço de diversao nocturna, o (grande) autor foi apalpado por um senhor com os seus 50 anos.
    Para nao obrigar o tal senhor a entrar nos cuidados intensivos do hospital mais próximo, o vosso amigo nada fez, limitando-se a afastar-se do homem.
    Homem que, de qualquer das formas, tem bom gosto, claro.

    Ontem pela tardinha, decorreu mais um assédio, desta feita, verbal.
    Num estabelecimento da funçao pública, um dos empregados perguntou quem é que ali estava para qualquer-coisa-que-para-o-caso-nao-interessa-nada.
    O vosso amigo respondeu que estava.
    O funcionário, entao, com um fiozinho de baba a escorrer pelo canto direito da boca, contesta:
    - Olhe, ainda está esta senhora à sua frente e estamos quase a fechar, por isso nao sei se o consigo atender. Mas se me levar a jantar, posso responder-lhe às perguntas que quiser.

    Enfim.

    quinta-feira, maio 29, 2008

    El Acuerdo Ortiogriáfico

    Hola, carus leitôres.
    El (grande) auctor, numa haltura en que tanto se habla du acuerdo ortiogriáfico, quer deichar aqui uma ssujestão.
    E pruque não haumentar ainda más a habrangessia do acuerdo i aglutinar tamém houtras línguas y até maneiras de hablar?
    Podiaçe juntar ao acuerdo o castellano, o parolo y o saloio.
    Açim podiasse escrever como çe quizeçe, que nunca íría estár erradu.
    E todos ficávamus muitu más com temtes.
    Os portugueses, us brasileiros, os espanhóis, us parolos, os saloios, os que naum sabem escrever cem errus i aimda muitu más jente, de certesa.
    É çó uma sujerenssia, mas póde ser que péguê.
    Vamus lá pessual, a poi ar a noça nóva mega-língua, póde çer que até se paçe â aplicar au Allgarve e tudo.
    Mazaí tinha-mos dia a-daptar aos ingleses tamém, o que era mais com-plicadu.

    Ah, mas mais imprutante:
    Forssa Portugau!
    Vivó Êuro dôis mili ôito, vamus gañar!

    quarta-feira, maio 28, 2008

    Camisas Barcilónicas

    O (grande) autor descobriu a sua vocaçao.
    Bom, se nao a sua vocaçao, pelo menos algo que serve para ganhar uns trocos sem fazer muito e, mais importante, sem se cansar.
    Porque isso do cansaço faz mal à gente, já se sabe.
    E o trabalho, ui, nem se fala.
    Entao, dado trabalhar numa loja de roupa que tem muitas camisas, e dado que as camisas tem de estar sempre engomadinhas, o (grande) autor dedica-se agora a engomar as ditas.
    E sentado.
    Ah pois é, que de pé dá dor nas costas e cansa.
    E o cansaço?
    Faz mal à gente, claro.
    Assim, das 16 horas que o vosso engomador trabalha por semana, 10 sao passadas sentadinho, confortável, a engomar.
    Porém, alguém replicou que era um trabalho triste.
    Replica o engomas que triste é, já de avanço, trabalhar numa loja de roupa.
    Assim, há que atenuar o nível de tristeza e fazer com que as horas passem mais depressa.
    E, já agora, o leitor ouviu falar daquele trabalho que alguns homens executam, que é o de aparafusar parafusos (podiam ser pregos, mas sao mesmo parafusos) na ponte 25 de Abril, por causa da vibraçao?
    Chegam ao fim da ponte e tem de recomeçar no sentido contrário, porque com a vibraçao provocada pelos pópós e pelo pouca-terra, já os parafusos se recomeçaram a soltar.
    Engomar camisas nesta loja é o mesmo.
    Chegar ao fim e recomeçar, porque em 10 minutos um cliente consegue mexer em pelo menos 57 das 170 camisas expostas.

    segunda-feira, maio 26, 2008

    Uma Questao Sem Importancia Alguma

    Adverte-se que o nível de interesse do texto que se segue roça a pedra da calçada.

    O (grande) autor tem uma questao, muito provavelmente derivados de estar a utilizar a internétxi de uma biblioteca púbica. Pública, perdao.
    Porque é que nos filmes sobre assassinos em série (geralmente norte-americanos) os assassinos (serial, para os amigos) sao quase sempre apanhados porque usaram a internétxi de uma biblioteca pública para pesquisar livros sobre satanás, jornais góticos ou ver pornografia de baixa qualidade?
    Nao é sempre, mas há uma tendenciazinha para que sejam identificados, localizados e mais coisas acabas em "ados" por causa de terem ido pesquisar no google como "matar; silenciosamente; biblioteca; universidade; mamas grandes" num computador de uma biblioteca pública.
    Depois vem o Tommy Lee Jones, o Morgan Freeman ou quem quer que tenha entrado ao serviço naquele dia e apanha o serial porque ele se lembrou de comprar um bisturi no e-bay com o próprio cartao de crédito.
    Será que um gajo nao tem dinheiro para um ADSLzinho, uma netcabo, uma coisa em condiçoes?

    quinta-feira, maio 22, 2008

    Porteira Barcilónica

    Hoje, pela primeira vez na sua (pequena) vida, o (grande) autor deu o devido valor ao conceito "porteira".
    Nunca mais digam que as porteiras sao cuscuvilheiras, que se metem na vida dos condóminos, que andam sempre de bata azul e roxa e de chaves na mao.
    Bom, a parte da bata e das chaves podem dizer, que faz parte da sua profissao.
    Sim, porque ser porteira é uma profissao, e de orgulho.
    Quem dera ao (grande) autor poder responder que "porteiro" é a sua profissao.
    E a razao de tanta admiraçao por um dos seres mais desprezados pela sociedade condominense?
    Bom, o (grande) autor saiu hoje de casa, atrasado, claro está, quando já ninguém estava em casa, estando 80% dos seus roomies "de fim-de-semana".
    Fechou a porta apenas para, no milésimo de segundo seguinte, notar que nao tinha as chaves, derivados ao facto de as ter deixado dentro de casa.
    De uma inteligencia superior, como se pode constatar.
    Assim, desesperado e sem o telefone da única companheira de casa que nao foi "de fim-de-semana", já ponderava o (grande) parvo arrombar a porta.
    Nisto, lembra-se o gajo que aquele prédio tem porteira.
    Tentar é como pedir e como ganhar o euromilhoes, nao custa nada.
    Entonces, lá foi o bacano falar com a porteira, perguntar-lhe se por acaso nao lhe poderia dispensar meio conto...aaahhh...uma chavezinha extra.
    E nao é que a porteira, cumprindo todos os requisitos de porteira menos a bata (hoje deveria ser casual-thursday) diz ao um quase-choroso que tem uma chave extra.
    Extase, júbilo, alegria, Benfica-campeao.
    Uff, porta nao arrombada, chave própria no bolso e de novo de saída, mais atrasado ainda, claro.
    Concluindo, a partir de hoje, o leitor há-de olhar para a sua porteira com outros olhos e, inclusive, passar a fazer-lhe olhinhos.
    Porque as Donas Palmiras, as Donas Fernandas e as Donas Joaquinas merecem.

    quarta-feira, maio 21, 2008

    Parabienes


    Hoje, se o pai do (grande) autor fosse vivo, faria 51 anos.
    Parabienes, cámané.

    terça-feira, maio 20, 2008

    Questionário da Moda

    O (grande) autor geralmente nao gosta deste tipo de questionários, mas este até é algo interessante, sem ser muito revelador da própria pessoa.
    Como dizia o (grande) pai, "é uma teoria, como qualquer outra."

    Um mês seria: Agosto, por Pinheiro de Lafoes e a praia.
    Um dia da semana: Sexta, pelas jantaradas.
    Um número: 10, como o Maestro.
    Um planeta: Terra, aquele que andamos a ver se cai num buraco negro.
    Uma morada: Estádio do Sport Lisboa e Benfica, Av. General Norton de Matos, 1500, Lisboa, Portugal.
    Um móvel: uma escrivaninha, onde se escrevia antes de haver estas coisas da internétxi.
    Um líquido: água, quando se tem sede; coca-cola, quando nao se tem.
    Um pecado: gula, por todos os buffets que há no mundo. Ainda ontem o (grande) jantou num.
    Uma pedra: mármore, porque é pesado como tudo, apesar de nao parecer.
    Um metal: ferro enferrujado, pelo risco do tétano.
    Uma árvore: Pinus Pinea L, mais precisamente um que está em frente ao Museu da Marinha de Lisboa.
    Uma fruta: a laranja, pelos sumos de laranja ao pequeno-almoço, a melhor cena que existe.
    Uma flor: malmequer, bem-me-quer.
    Um clima: um que permita andar de chinelos o ano todo.
    Um instrumento musical: a bateria, o instrumento mais fixe que há.
    Um elemento: a água, como a água salgada da praia do M. .
    Uma cor: vermelho pelo Benfica, amarelo pelo geral.
    Um animal: o cao, o melhor amigo do seu pior inimigo.
    Um som: 3000 vozes no estádio da Luz a cantar em uníssono o mesmo cantico.
    Uma canção: entre muitas diferentes, uma mais recente, "I Am a Vampire" da banda sonora do Juno, um dos melhores filmes do ano.
    Um perfume: Elements Aqua, Boss.
    Um sentimento: Esperança, para o ano é que é.
    Um livro: "Diário da Pampilónia", porque é simplesmente espectacular.
    Uma comida: rolo de carne em casa dos (grandes) tios, num domingo.
    Um lugar: praia do M., sem pessoas, com muito Sol e muitas ondas.
    Um gosto: o que fica na boca depois de lá passarem gambas al ajillo.
    Um cheiro: o que sai de um padaria qualquer.
    Uma palavra: "Olá", porque é o início de tudo, bom ou mau.
    Uma expressao: "foda-se", porque é uma expressao, literalmente, libertadora.
    Um verbo: falar, porque a falar é que a gente se entende.
    Um objecto: o caderninho preto que vai sempre no (grande) bolso, para anotar as parvoeiras de que se lembra.
    Uma peça de roupa: o fato-de-banho, pela sua polivalencia.
    Uma parte do corpo: uns bonitos seios, sejam de homem ou mulher, para nao haver discriminaçoes.
    Um filme: Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida.
    Uma forma: redonda, como a barriga de um verdadeiro homem.
    Uma estação: Verao, pela praia e pelo Sol e pelos chinelos e pelo fato-de-banho e pelos seios alheios.
    Uma frase: "A vida sao 2 dias e o carnaval sao 3".

    E pronts, agora quem quiser faça-o também, tra la la.

    segunda-feira, maio 19, 2008

    Novidades Barcilónicas

    Isto anda complicado, a modos que a no último mes se passaram vários episódios (todos agradáveis ou quase, balha-nos isso) que nao permitem a regularidade dos relatos por parte do (grande) autor.
    Primeiro, a quase mudança de casa.
    Encontrar um poiso onde viver estabilizadamente está-se a revelar um processo mais complicado que o que inicialmente se pensava.
    Muitos buracos escuros, muitas mansoes milionárias, mas nenhum meio-termo que se coadune com o (grande) bolso.
    Em segundo lugar, o documentário.
    Finalmente acabado, terá a sua estreia em breve em alguma sala da Barcilónia.
    Um resultado final muito positivo, tendo o (grande) autor sido responsável por qualquer tipo de som que se ouça no dito.
    Em terceiro, a falta de internetxi disponível a qualquer hora.
    Num quarto alugado numa casa de amigos de amigos, a internet chega, ou nao, dependendo do vizinho e sua própria ligaçao.
    Assim, há umas duas semanas que o vizinho está armado em mete-nojo e nao nos proporciona sequer um fiozinho de sem fios.
    Por isso neste momento está o vosso na escola, a escrever num teclado espanhiolé, sem acentos e mais que tais.
    Promentendo notícias em curto espaço, este gajo vai continuar a usar a internetxi, mas agora para ver casas para arrendar, no www.loquo.com , a salvaçao de muita gente nesta cidade.
    Inté.

    domingo, abril 27, 2008

    O Colega Egípcio

    Como dito anteriormente, lá na loja onde agora trabalha sextas e sábados das 14h às 22h, o (grande) autor tem um coleguinha egípcio.
    Este coleguinha, muito simpático, prima pela diversão.
    Pela diversão própria e alheia, entenda-se.
    Própria, pois está constantemente a rir, por tudo e por nada e deve-se divertir imenso sozinho.
    O homem ri, sorri, ri, sorri, parece que tem um freezbee enfiado na boca.
    Alheia, porque faz tanta merda dentro da loja que só dá para rir.
    Assim, numa passada jornada, o (grande) autor tentou fazer uma piadola ao melhor estilo malucos do riso.
    Dizia assim o egípcio:
    - Este espaço vai ter de ficar vazio, porque daqui a umas semanas vem para aqui um costureiro fazer arranjos na hora.

    Há que explicar que, na língua utilizada na Barcilónia, costureiro diz-se (foneticamente) "cusstutêru".
    Assim, o vosso lojista preferido agarra e solta a seguinte pérola, em castellano:
    - Eheheh, um cussturêru?... queres ver que é o Kusturica?

    E pela primeira vez na egípcia vida, saltou-lhe o freezbee da boca.
    O chavalo fechou a boca, olhou para o herman de serviço e "hein?".
    Oh pá, caga nisso, passa-me aí essa camisa.

    quarta-feira, abril 23, 2008

    Últimas da Barcilónia

    Primeiro que tudo, há que salientar que o (grande) autor não cometeu o acto de falecer.
    Tal o provam estas linhas.
    Bom, nada provam, dado que alguém se poderia ter apoderado da senha-passe (que granda palavra) do mestre e escrito isto.
    O que não sucedeu.
    Felizmente, dado que aí a incógnita sobre se o (grande) tinha cometido tal acto todavia manter-se-ia.
    Bom, façamos um resumo dos últimos dias antes que o leitor adormeça.
    Vamos por tópicos, que mais adiante serão desenvolvidos.
    Para infortúnio do leitor, claro.

    Pontnumarum (que significa primeiro que tudo, em latim)
    Daqui a 3 dias está um documentário pronto a sair do forno.
    Do forno porque a sala de montagem é um forno.
    E cheira bem, cheira a homem.

    Pontnumarudois (já perceberam, não já?)
    O vosso mais-que-tudo começou a trabalhar numa loja de roupa.
    Ui, isto vai dar pano para mangas. Literalmente.
    Começa com o facto de ter um coleguinha egípcio que mal fala castellano.
    Aguardem.

    Pontumarutrês
    Vai haver uma alteração de residência forçada.
    Os colegas de casa vão para Berlim fazer "sabdeuzuquê" (uma espécie de malabarismo mas com vidros partidos).
    A ideia do chefe era ficar com a casa para si.
    Porém, a especulação imobiliária da Barcilónia não permitiu porque o recurso à prostituição para pagar renda ainda não é uma opção.
    A especu, para os amigos, é muito odiada por aqui.
    Uma espécie de ASAE da Catalunya, mas sem andar de máscaras na feira do relógio a prender ciganos nem a fechar tasquinhas que nunca mataram ninguém e querem cromos pokemon para as suas filhas.

    Pontumarucatre
    As aulas de Português continuam a correr bem, mas o stock de asneiras está a acabar, se alguém tiver sugestões não hesite.

    Pontunumarucinque
    Agora, todas as semanas há um joguinho de FUT7 entre a malta.
    Mas isso não interessa nada, de facto.

    Bueno, mais adiante desenvolver-se-ão os tópicos, quando o vento lhe der de Sueste.
    Para infortúnio do leitor, claro.

    quinta-feira, abril 10, 2008

    Aulas na Barcilónia

    Outro impensável sucede, enquanto falamos (péssima tradução de "as we speak").
    Depois de andar por aí nu a filmar outros nus, o (grande) autor enveredou agora por um caminho temido por muitos e detestado por alguns.
    O (grande) autor está a ... leccionar.
    A dar aulas, a espalhar a sua magia instrutiva.
    Pois é, numa empresa onde os empregados podem escolher que outras línguas querem aprender, houve 4 pessoas que escolheram o Português.
    Uma peruana, um mexicano, uma polaca e um espanhol.
    Como tal, desde há uns dias que os coitados têm aprendido os números, os dias da semana, os meses do ano, como se pede uma cerveja num bar, como se pede lume, como se pergunta o preço de um serviço prestado por uma senhora da vida, etc...
    O básico, portanto.
    Resumindo, dentro em breve chegarão ao nosso país uns indivíduos que falarão apenas por intermédio de palavrões e confundirão água com vodka, óleo fula com detergente para a louça, canetas com cigarros, notas de 5€ com talões de supermercado, etc...
    Por favor ajudem-nos, pois foram vítimas do (grande) professor.

    E escusado será dizer que o primeiro a tocar sequer no telemóvel no meio da aula, viu o mesmo a voar pela sala, indo de encontro à sua própria cabeça.
    Porque isto não é o da Joana.
    Nem o da Carolina Michaëlis.

    domingo, abril 06, 2008

    Barcilónia Beach

    Ontem foi o (grande) autor pela primeira vez molhar os pés no Mediterrâneo.
    Com um Sol convidativo e um vento tipo-guincho, a praia foi o local escolhido para a proeza.
    Já na mesma, comprovou-se que a qualidade dos serviços prestados no local são bem melhores e mais diversificados do que em Portugal.
    Na nossa terra temos os senhores Olá ou as senhoras que vendem bolinhos, bolas-de-berlim e diarreias, por vezes.
    (Supondo-se que agora terão sido exterminados pelo monstro-ASAE.)
    Por estas bandas, dado que o monstro-ASAE ainda não cruza fronteiras, esse tipo de repressão não existe, dando possibilidades a todo o tipo de comércio.
    E do bom, com montes de creme por cima.
    Assim, naquela praia, de 10 em 10 segundos aparecia um paki (nome dado aos paquistaneses que vendem cervejas pelas ruas, durante a noite) formulando a sua célebre questão, para o ar:
    - Cervezabeer, amigo?
    Perfeito, não?
    Para juntar à festa, com menos frequência surgia um outro tipo de paki, este do género vendedor-de-coco.
    Sim, aparecia com um coador de cozinha, segurando-o através de um cordel que lhe dava aspecto de balança, cheio de coco já partidinho e pronto a manjar.
    Para finalizar em beleza, de tempos a tempos emergia uma senhora a perguntar se alguém estaria interessado numa massagem.
    De origem não tailandesa, a miss universo faz uma massagem no local, em cima da própria toalha do veraneante.

    Yo no creo en brujas, pelo que l'ASAE, l'ASAE.

    terça-feira, abril 01, 2008

    Tou-te a ver Barcilónico

    Em Outubro, quando começou o master, nunca pensava o (grande) autor que as coisas se desenrolassem desta forma.
    No último sábado o impensável aconteceu.
    A equipa de filmagens esteve como veio ao mundo (mas com os previdentes chanatos) enquanto filmava um grupo de naturistas numa piscina.
    Os membros desse grupo concentram-se todos os sábados das 21h às 23h nas piscinas olímpicas da Barcilónia para praticarem nudismo enquanto nadam, brincam, fazem sauna, banho turco, etc.
    E o (grande) autor e seus muchachos, como não podia deixar de ser, lá tiraram a roupinha toda para trabalharem mais à larga.
    Pode utilizar-se aqui a expressão "uma história para contar aos netos", sim senhor.
    Aqui fica um comprovativo, sem identificar rabos.

    segunda-feira, março 24, 2008

    Paradoxos Barcilónicos

    Porque nem só de alegrias e risos vive um gajo, há que salientar um aspecto tenebroso da Barcilónia.
    Por estas bandas, as caixas multibanco têm trancas.
    Ou seja, pode qualquer pessoa entrar na caixa multibanco e, para sua segurança, trancar-se lá dentro, até concluída a operação.
    Porém, os sem-abrigo aproveitam-se deste facto para, dado que lá dentro é bem mais quentinho que cá fora, trancar-se e dormir até que venha a polícia ou que o banco abra.
    Há uns que não se trancam, apenas entram, deitam os seus cartões no chão e dormem.
    Outros há que até constroem as suas próprias casinhas de cartão, com os seus pacotinhos de vinho tipo Casal da Eira e os seus jornais.
    Outros até têm telemóvel e falam sabe-se lá com quem, deitados no chão, como já presenciou o (grande) autor.
    Mas haverá maior paradoxo?
    Um gajo entrar todo contente para levantar aqueles 10 eurinhos para ir sair à noite com os amigos e deparar-se com alguém literalmente deitado ao lado da máquina (aquela que cospe dinheiro), sem sequer ter uns trocos para um colchão ou coisa que o valha?
    Se não for isto que nos faz dar valor ao que temos, seja muito ou pouco, o que será?

    sexta-feira, março 21, 2008

    Balanço Balancete

    Destas mini-férias em Lisboa, o (grande) autor realça o seguinte facto, em jeito puramente de "coitadinho".

    Tal facto responde pelo nome de costela-fracturada-ou-partida-não-se-percebe-muito-bem e deu-se derivado a choque contra jogador adversário em jogo amigável de futebol de 8.
    Jogo ganho pela (grande) equipa, obviamente.

    Porém, há que parar para pensar no que sucederia se o dito jogo fosse a sério.
    E, já agora, estaria o mestre vivo, se o adversário fosse o Fernando Aguiar?

    Já entediados, perguntam ainda vocês, "mas o que é que se sente, com uma costela-fracturada-ou-partida-não-se-percebe-muito-bem?"

    Que boa pergunta, sim senhor.
    Bom, digamos que espirrar e rir às gargalhadas deixam de ser situações bem recebidas.
    Espirrar, principalmente.
    Um simples santinho já não chega, a coisa só lá vai com o spray milagroso, junto à linha lateral.

    segunda-feira, março 17, 2008

    Informação

    O (grande) autor informa que, derivado a ter os dedos e as mãos cheias de chocolate, não consegue escrever.
    Tal facto é derivado aos ovinhos e aos coelhinhos, que proliferam.
    Derivadamente derivado.

    quinta-feira, março 06, 2008

    Para Dissipar

    As dúvidas relativamente ao que seria aquele homem meio desnudo que aparece no canto inferior direito na fotografia do caixote do lixo Macgyveriano, aqui fica bem claro o que era.

    O shô Burt Lancaster e a Shôdona Deborah Kerr, em "From Here To Eternity", na capa do guia de Fevereiro do British Film Institute.

    Macgyver da Barcilónia

    Tan tan taaan
    tan tan taan

    tan tan tan ta ra ra ran tán taaan


    Tan tan taaan

    tan tan taan
    tan tan tan ta ra ra ran tán taaan


    Quem não se lembra da espectacular música do genérico do Macgyver?
    Só quem é surdo.
    O Macgyver, aquele acerca de quem se dizia, na escola primária do (grande) autor, que sabia todos aqueles truques porque "ele já esteve na prisão!!!!".
    Bom, inspirado nesse grande homem, o (grande) autor pegou num canivete (não suíço, mas do chinês) e fez um caixote do lixo a partir de um garrafão de 8(oito) litros.
    Agora só lhe falta o cabelo à cavalão.


    Ikea- o-caraças

    quarta-feira, março 05, 2008

    Fellini

    Muitos de vós poderão estar a pensar que as linhas que se seguem serão sobre o realizador italiano.
    Até porque o (grande) autor é todo do cinema e tal.
    Mas não, por isso tirem o cavalinho da chuva.
    Tanta coisa, só para poder usar esta expressão, que muito apraz o (grande) autor.

    Continuando.

    Um amigo do (grande) autor, brasuca, boa gente, vivia com um rapaz.
    Notem o tempo verbal utilizado na frase anterior.
    E porque razão mudou o brasuca de casa?
    Porque o seu companheiro, além de porteiro de discoteca (ou seja, uma besta de dois por dois) tinha umas manias estranhas.
    Tais como?
    Bom, uma delas era a de acender os 4 bicos (desculpa) do fogão no máximo, para aquecer a casa.
    E depois deixava o brinquedo ligado e ia dormir.
    Porém, o quarto dele fica na outra ponta da casa e, se o fogão não aquecia nem a cozinha, muito menos o espaço do senhor.
    Interessante, não acham?
    Outra mania era a de encomendar muitas pizzas.
    Pelo menos era o que o brasuca ouvia a partir do seu quarto.
    Ouvia o sIgurança a falar com os senhores das pizzas, a pedir anchovas e afins, a executar as diligências próprias para a vinda das ditas.
    No entanto, elas nunca chegavam.
    Até que um dia o brasuca passou à porta do quarto do sIgurança e o viu a pedir as pizzas sem telefone e a falar sozinho com a parede.
    Hhmmmm... que bom.

    E porque se chama este texto "Fellini"?
    Porque a discoteca onde o homem trabalha se chama Fellini.
    A evitar, portanto.

    terça-feira, março 04, 2008

    Handyman Barcilónico

    Vejam o que se pode fazer com 4 pregos e uma mesa construída a partir de pedaços apanhados da rua.
    Esta é a vantagem de ter mobília grátis, podemos fazer com ela o que queremos.
    Ou alguém ia espetar 4 preguinhos num móvel comprado em Paços de Ferreira?

    Da esquerda para a direita:

    - cabo telemóvel/computador
    - cabo máquina digital/computador
    - carregador mp3 e cabo mp3/computador
    - carregador telemóvel

    Qual Querido Mudei A Barraca qual quê.

    segunda-feira, março 03, 2008

    Derby Na Barcilónia

    Foi o (grande) autor ver aquela merda ao bar do costume, onde um pint de Guiness custa 4,75€, 1/2 pint custa 3€, um pint de Carslberg custa 4€ e 1/2 pint custa 2,5€.
    A Cruzcampo é mais barata, mas é tão má que não compensa.

    Ora, com preços destes, é como se um gajo fosse ao estádio, porque o que não gasta no bilhete gasta no combustível.

    E para ver aquilo, para a próxima vez fica-se em casa a jogar umas damas.

    domingo, março 02, 2008

    Boa Acção Barcilónica

    No sábado passado, em vésperas do pior jogo alguma vez proporcionado por duas SAD's portuguesas, foi o (grande) autor dar uma voltinha noite dentro.
    Numa estação de metro (onde há mesmo placards que anunciam quanto tempo falta para o próximo metro chegar) foi encontrada uma carteira de homem no chão.
    Sem dinheiro, claro, tinha lá dentro algo que todos deveríamos ter, para eventualidades destas:
    uma lista num papel, passada a computador, com números de telefone.
    Segundo o BI, carta de condução, cartões de débito e crédito, a coisa pertencia ao Ciriaco Sanchez.
    Seria Sul-Americano?
    Co'a breca.
    O (grande) autor, recheado de bom samaritanismo e altruísmo, decidiu ligar para um dos números existentes na lista.
    Ligou então para "pepito-primo".
    Sendo da família, o pepito lá deveria saber por onde andava o Ciriaco.
    Passados uns telefonemas, o pepito lá ligou a dizer que o Ciriaco ligaria.
    Entretanto, o grupo lá se ia deslocando pelas ruas da Barcilónia, em direcção a uma festinha em casa de uns alemães.
    Já em terras alemãs, ligou o Ciriaco a dizer que queria ter um filho do (grande) autor, tal era o agradecimento pela atitude.
    Indicou-se o bunker ao Ciriaco e chegou o bacano passados uns 15 minutos, a voar sabe-se lá de onde, todo sorridente.

    De frisar que em España um gajo, com um cartão de débito, pode ir às compras seja onde for, que não é preciso pôr código, só mostrar o BI.
    E dado que o BI estava junto aos cartões, não havia de ser difícil convencer quem quer que fosse que o Ciriaco era o padrinho do (grande) autor e que lhe tinha pedido para ir às compras por ele.
    Já para não falar que há muita gente que nem sequer pede o BI...

    Esse lugar lá no céu, já está aquecido?

    quarta-feira, fevereiro 27, 2008

    O Presente de Anos Barcilónico

    Primeiro que tudo, dizer "presente" é mais fino que dizer "prenda".
    Porque este é um espaço selecto e de "bom gosto", que é a nova expressão que os betos usam, para não dizer "na moda".

    Bom, esta foi a PRENDA que a Joana Costa e o André Fidalgo regalaram ao (grande) autor, para que as manhãs sejam (grandes) e despertas.


    De frisar que está assinada pelo Maestro.
    E de notar que é de extrema beleza.
    Carrega Cardozo.

    segunda-feira, fevereiro 25, 2008

    Oscares 2008

    Finalmente os senhores da TVI mancaram-se e proibiram os senhores "comentadores" dos Oscares de falarem enquanto o Jon Stewart e seus amigos apresentavam a cena.
    E finalmente perceberam que os microfones dos "comentadores" são para estar desligados enquanto os "comentadores" não estão a falar, para que não se ouça o roçar das suas camisas nos aparelhos, os barulhos intestinais e os macacos a serem tirados do nariz.
    Porque o (grande) autor existe para criticar negativa e positivamente.
    Porque isto não é uma rua de sentido único, caramba.

    sábado, fevereiro 23, 2008

    Conselheiro Cinemental - O Regresso.

    E o Conselheiro Cinemental voltou... um ano depois.
    Qual Stallone, qual quê.

    sexta-feira, fevereiro 22, 2008

    Aposta Feita Em 25 de Abril de 2007

    Lembram-se os estimados leitores da aposta feita pelo (grande) autor em Abril do ano passado?

    Se não, clickem aqui.

    A senhora já ganhou o Cesar, o Bafta e o Globo de Ouro e, confirmando a (grande) aposta, deverá ganhar o Oscar no próximo domingo.

    Porém, como o (grande) autor domina, e já que a Marion já ganhou os outros prémios todos, o Oscar irá para Ellen Page, a espectacular actriz de 20 aninhos (e muitos palminhos de cara) que protagoniza "Juno", um filme altamente recomendável.

    Porque (grande) aposta, é aposta ganha.

    segunda-feira, fevereiro 18, 2008

    Esta-Merda-É-Para-Ler-Toda Que-Não-Custa-Assim-Tanto E-Ainda-Deu-Algum-Trabalho Embora-Não-Pareça. Alíás-O-Título-É-Que-Custou-Mais.

    Recebeu o (grande) autor um desafio, pelas mãos de um colega bloguista, o lfm, dono do
  • Sítio dos Euro Cús
  • Para que o fio não se perca na meada, um gajo aceita o desafio.
    Fio, meada, desafio.
    Jogo de palavras deveras espectacular, quase tão bom como aquele passe do Beto para os pés dos jogadores do Barcelona (e que nos fez perder a eliminatória), quando tentou fintar-se a si próprio.
    Bom, sigamos o fio pela meada dentro, então.

    Deverá o (grande) autor escolher 12 palavras que sejam da sua preferência e, ao mesmo tempo, indicar 12 links para outros blogs, para que prossiga o combate.
    Ora então.

    Benfica Sem o Benfica, que seria de nós? E dos tripeiros e dos lagartos, que não teriam ninguém para odiar. Era uma seca, não podíamos ir para as tascas dizer mal do Nuno Gomes nem podíamos escrever em blogs que o Beto é uma merda e nos faz perder eliminatórias.

    Dicionário Sem os dicionários não conseguia este parvo escrever metade das frases que escreve. Era só erros e palavras utilizadas em sentidos que não faziam sentido e faziam as pessoas sentir-se sentidas. E jogos de palavras estupidificantes.

    Sexo Ouve-se tanto falar sobre isso e há tantas coisas na internétxi sobre esse evento que um dia a ver se o (grande) autor lá dá um saltinho. Será que há autocarros directos para o Sexo ou ter-se-á que mudar na Praça de Espanha?

    Benficacampeão Esta aglutinação é fundamental para que o país saia da miséria. Afinal de contas, queremos pessoas a trabalhar com um sorriso na cara ou com a cara enfiada num copo numa tasca e a dizer mal do Nuno Gomes?

    Política Pronto, estão a ver? Se não fosse o dicionário, a palavra política estaria aqui porque o vosso amigo pensava que política significava aldrabice. Aldrabice, engano, dissimulação, patranha. Tudo coisas feias. E não é isso que se quer aqui expressar.

    Internétxi Este estrangeirismo (vem do Brasileiro, não está claro?) é o futuro. E o passado e o presente. Aprende-se muito sobre esse local, o Sexo, vêem-se os videos dos golos da semana, fala-se com pessoas que estão no outro lado do mundo (ou no outro lado da casa), e ainda se pode ouvir música ou escrever estupidaria para outras pessoas lerem. Uma maravilha.

    Amor O amor é fod!do, já dizia aquele senhor que é um génio, mas que precisa de parar de escrever "crónicas" para a Maxmen, porque a está perder faculdades. Aliás, está prestes a perder uma universidade inteira.

    Mar O mar é o melhor sítio do mundo. Não há como estar nas praias da linha a engolir pirulitos enquanto um gajo faz carreirinhas apoiado em dois ou três pensos higiénicos e um saco de aspirador.

    Lua A Lua é linda. Serve para uivarmos em sua honra, agarradinhos ao nosso cão. E com 3 ou 4 litrinhos de uma substância alcoólica no bucho.

    RuiCosta Mais uma aglutinação, mas esta porque faz chorar de alegria. E porque mesmo com 72 anos há-de jogar pelo Benfica e continuará a correr mais que o (grande) autor corre nos dias de hoje. E porque não é um pesetero, como aquele que marcou aquele golo à Inglaterra, do meio do campo, só para chatear.

    Família Porque só mesmo a família é que aguenta este tipo de merdas que se vêm desenrolando há alguns parágrafos. E porque é o nosso pilar. E porque mesmo só com uma perna um gajo aguenta-se de pé. Mas nesse caso não joga à bola. Bom, só com uma perna ainda dá para fazer uma finta ao Luís Filipe e fazer com que o Nuno Gomes se atire para o chão com os braços no ar.

    Esperança Porque é o que é preciso ter quando vemos o rumo que o planeta está a tomar. E porque sem esperança não haveria betandwin nem ninguém acreditaria que o pessoal das Tertúlias Cor-de-Rosa que há pelo Mundo um dia há-de sair do horário nobre.


    E passa-se a bola a:


    quarta-feira, fevereiro 13, 2008

    Cobrador do Fraque Barcilónico

    Com a Cruz Vermelha a quase um mês de distância, estava na hora de o (grande) autor deixar de assaltar velhotas (e por elas ser espancado) e arranjar um novo meio de sustento.
    Farto de arrumar carros e ir de cabine em cabine em busca de moedas perdidas, algo novo foi encontrado.
    A partir da próxima segunda, o vosso amigo vai juntar-se ao grupo das pessoas mais odiadas no planeta (depois dos gajos da EMEL).
    Irá então desempenhar as funções de cobrador telefónico.
    Conhecem a GE Money?
    Bom, a Cofidis de certeza que conhecem.
    Pelo menos o Fernando Mendes conhece, perguntem-lhe.
    A GE é uma empresa de créditos bancários.
    Deve fazer um sucesso em Portugal, aliás.
    E o trabalho do vosso amigo será o de telefonar para as pessoas que devem dinheiro, a "pedir" que paguem.
    Imagina-se a quantidade de novas asneiras que irá aprender.
    Até porque o horário inclui trabalhar aos sábados das 9h às 16h.
    E que fazem geralmente os devedores ao sábado de manhã?
    Dormem.
    E que irá o cobrador fazer às 9h10m da manhã de sábado?
    Dormir não será.
    Assim, a partir de agora, a noite de sexta-feira será de noite-de-DVD.
    Ou então não.
    Ou então um gajo vai directo.
    Uma vez tuga, sempre tuga.

    quarta-feira, fevereiro 06, 2008

    Barcilónia Amachucada

    Pelo título poder-se-á pensar que o (grande) autor esteve envolvido num atropelamento e fuga. Porém, tal não é o caso.
    Mesmo que fosse, seria sempre o (grande) autor a atropelar, nunca a ser atropelado.
    Sim, mesmo sem carro na Barcilónia, o mestre daria um jeito de atropelar alguém, nem que fosse de bicicleta ou a correr, simplesmente.
    Bom, estupidezes à parte, a razão deste texto prende-se com um diálogo que o vosso herói manteve com uma pessoa amiga, no dia de ontem.
    Pessoa amiga cuja identidade será protegida para que não se torne alvo de chacota internacional.
    Sorte a dela ser pessoa amiga, aliás.

    (grande) autor - (...) porque às vezes acordo atrasado para ir para as aulas, não tomo banho e vou com a mesma roupa com que dormi. Só tomo banho depois, quando volto.

    pessoa amiga - Mas vais com a mesma roupa com que dormiste?

    (g.) a. - Sim, sabes que vida de artista e autor é assim, à maluca.

    p. a. - Oh pá, mas assim, se vais com a mesma roupa, vais todo amachucado!!

    terça-feira, fevereiro 05, 2008

    Deslocação Barcilónia_London - Strike 2

    Depois de aterrar em Luton (uma espécie de Santo António dos Cavaleiros lá do sítio) e depois de uma aterragem a fazer lembrar a São Gabriel ao passar pelo cabo das tormentas, despediu-se o (grande) autor das suas amigas galinhas de axilas peludas e correu para apanhar um comboio até Londres propriamente dita.
    Os dias seguintes foram de turista, máquina em punho, disparando em todas as direcções, já que a tecnologia digital permite disparar para cima de 900 balas, tendo o tiro sido certeiro em 253 delas.
    Este último parágrafo mais parece um relato do Gabriel Alves.
    Bom, inserido num fim-de-semana, em 4 palavras, espec-ta-cu-lar, é de salientar um jantar num restaurante tuga, em Camden Town (o bairro mais fixe de Londres), chamado "Don Teodoro", pertencente a uns madeirenses.
    Como sempre, o tuga dá um ar da sua graça de mafioso, provando as suas raízes latinas através do nome.
    Don Teodoro.
    Don Corleone.
    Don... us aí a tua carteira e telemóvel antes que fiques com mais um buraco no corpo.
    Confere.
    Reputações à parte, nesse local comeu-se o melhor bitoque de sempre.
    Um bife de um dedo de altura e um palmo de comprimento, acompanhado de batata frita, arroz basmati (alguma influência indiana da zona) e ovo a cavalo.
    Mas sem salada, que salada é para maricas.
    Com umas quantas sagres, um café português à frente e um plasma a passar o Benfica-Nacional na TVI, o serão só teria sido perfeito se o Nuno Gomes (mais uma vez) soubesse o que é um esférico e para que serve, naquele jogo chamado "futebol".

    A casa portuguesa, com certeza.

    Nesta casa não se vê apenas futebol, também se dá um pézinho de dança.

    segunda-feira, fevereiro 04, 2008

    Deslocação Barcilónia_London - Strike 1

    Aproveitando os bilhetes de uma companhia de baixo custo (mas de alto risco), atravessou o (grande) autor a terra de Pauleta, pela via aérea, aterrando no país da UE onde a moeda não muda e os carros andam sempre em contra-mão.
    À partida, ainda na Barcilónia, queria o vosso amigo levar uma garrafa de água consigo no avião, para o que desse e viesse.
    Tentando engendrar uma "tuguice" que contornasse os senhores do controlo das malas e afins, uma lâmpada pairou sobre a (grande) cabeça, enquanto se ouvia a palavra "eureka".
    Deixou então que passassem à sua frente duas raparigas jeitosas, para abrirem caminho entre os meninos da Guardia Civil.
    Claro está que os profissionais fardados, enquanto deixavam escorrer um Nilo de baba pelo queixo abaixo e tentavam captar a atenção das moçoilas, não revistaram nem notaram que o (grande) autor levava na sua mochila uma garrafa de 50cl de água-del-cano (ou de um explosivo líquido qualquer).
    Já está.
    Dentro do avião, perdão, da lata de sardinhas almofadada, sentou-se o vosso menino à janela, para tentar vislumbrar uma nuvem em forma de gelado ou de ovelha.
    A seu lado sentaram-se duas galinhas francesas, que não fecharam o bico até que o contentor alado levantou os pézinhos do chão.
    Aí, dado que a estabilidade dos pedaços de zinco que voam não é a melhor, a galinácea do meio começou a respirar para dentro de um saco de plástico do El Corte Inglés, ameaçando ora um desmaio, ora um ligeiro bolsar do lanche.
    Bem feita, para ver se aprendes que falares tanto e tão alto te faz parar a digestão.
    Como retaliação e a ver até que ponto aguentava a galinha, foi o (grande) autor dois terços da viagem a arrotar as duas sandocas de salpicão e brie que tinha emborcado uns 20 minutos antes, só para dar um cheirinho (literalmente) da sua graça, e mostrar quem era realmente o galo naquela espécie de galinheiro voador.

    (continua...)

    segunda-feira, janeiro 28, 2008

    Truques Barcilónicos

    O (grande) autor pôs o seu neurónio e meio a funcionar e descobriu alguns truques para o dia-a-dia na Barcilónia:

    Numa casa sem aquecimento (nem central, nem regional, nem autónomo nem o camandro), lava-se toda a louça possível, para aquecer as mãozinhas. Lavar a louça passou a ser desporto olímpico e tarefa cobiçada por todos.
    As pantufas também passam a ser as meias.
    E as meias (de lã) passam a ser a pele dos pézinhos.
    O cheiro é que afugenta os elementos femininos do (grande) quarto.
    Porém, só em estado pré-funerário derivado a coma alcoólico é que elas se aproximam do leito do amor, por isso, nessa altura, o cheiro passa bem por "sandes de queijo roquefort que ficou esquecida debaixo do estrado da cama".

    Numa casa com uma casa-de-banho munida de janela (com um dos vidros partidos) a dar para o saguão, o gás sarin é facilmente escoado do cubículo, salvaguardando a saúde do próprio terrorista.
    No entanto, a corrente de ar que entra pelas costas do utente sanitário parece vinda do Árctico.
    Ideal para pneumonias e afins.
    Assim, há que ir com um casaco grande que... e com as calças de fato-de-treino-tipo-pijama puxadas... aaa... bom, visualizem a situação.
    Nunca mais inventam calças com fechos-pastel-de-nata para o traseiro.

    Num bar onde a cerveja mais barata custa 2,50€, há que levar cervejas de lata de casa e pedir apenas uma no bar, reciclando o mesmo copo vezes sem conta.
    Tudo em prol do ambiente, claro.
    Estranhamente, para os barmen, uma só cerveja dura todo um jogo do Benfica e às vezes está mais cheia do que nos 5 minutos anteriores.

    Numa cidade onde comer fora de casa só é suportável financeiramente a comer kebabs, há locais de kebabs mais baratos que outros.
    Há que ir até ao "pita inn" (não, não é um hotel para indianos) e comer a pita fallafel a 1,95€.
    Parece pouca comida, mas o grande erro destes senhores foi definir que o cliente pode encher a pita com aquilo que conseguir.
    Aliás, o grande erro para qualquer comerciante foi o de definir que os portugueses poderiam entrar no seu estaminé.
    Assim, o (grande) autor consegue montar (sim, montar, como se de um lego de um arranha-céus se tratasse) um brinquedo com mais de 4 variedades de vegetais, 10 andares e coberto por um molho de iogurte que se entranha nas fundações do edifício, até começar a pingar pelas mãos e mangas, em direcção ao solo do restaurante.
    Duplo erro, portanto.
    Não só vão à falência pela comida que gastam, mas também pelos litros de água e detergente necessários para limpar a esterqueira deixada por uma alcateia de lusos.
     
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